Capítulo 14

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Cracker olhava para a cunhada irritado, tinha sido intimado pelo seu irmão a vigiar S/n que estava sentada na varanda da casa, tomando um pouco de sol, recomendação do médico. O mais novo sabia que Katakuri foi afastado das viagens de campo por um tempo, devido a gravidez da esposa.

Foi até onde S/n estava e sentou-se ao lado da mesma, suspirando pesadamente fazendo a outra o olhar, entediada.

― Você também está entediada? ― Falou apoiando a cabeça na mão olhando para o nada.

― Sim, não aguento mais tomar remédios, vou explodir! ― Esticou-se. ― Fora que ando morta de fome, por umas coisas que eu nem gosto!

― Tipo o que? ― Perguntou.

― Donuts, bolo de frutas e um doce que a Brulée me deu esses dias! Eu não gosto de doce...

― E quando essa criança vai nascer? ― Ela o olhou suspirando.

― Sei lá, o médico está fazendo suspense, disse que precisava chegar se era verdade uma coisa! Repouso absoluto, Katakuri me trata como uma ave ferida! ― Cracker riu, levantando-se em seguida ao sentir a presença do mais velho entrando na casa.

― Ah, finalmente irmão! ― Acenou para Katakuri indo embora, deixando os dois sozinhos, ele sentou-se do lado da mulher lhe entregando uma sacola cheia de coisas.

― O que é isso? ― Olhou para as várias coisas que tinha ali dentro.

― O médico mandou trazer para você! ― S/n suspirou, vendo um monte de remédio, sentiu uma vontade enorme de chorar, não aguentava mais tomar remédios.

― Katakuri, não aguento mais ... Tomar tudo isso! ― Começou a chorar, o gigante não sabia bem o que fazer, ele a abraçou com cuidado, ele não tinha a minha noção de lidar com a mulher.

S

ficou vermelha, ela não conseguia esconder de ninguém que estava perdidamente apaixonada por Katakuri, e isso estava ficando nítido para o restante da família.

― Isso é por causa das drogas, S/n... Eu sinto muito! ― Falou a afastando, ficando preocupado com o tom vermelho no seu rosto. ― Está com febre novamente.

― N-não, estou bem! ― Falou rapidamente, desviando seus olhos para o chão, o que não passou despercebido pelo general.

― S/n, o doutor disse que você vai ficar com desejo... Tem algum? ― A mulher sorriu, sim tinha um que estava a deixando completamente louca, ela o olhou com seus olhos brilhantes o que fez sorrir, ele automaticamente tocou seu rosto, sentindo a textura da pele feminina, ele ficou viciado na esposa.

Inclinou-se, a beijando outra vez. Ele tentava se controlar ao máximo, mas, não estava conseguindo. Afastou, ficando um pouco vermelho, ele estava tão acostumado com a presença da mulher que sempre tirava seu cachecol.

― Quero Donuts, Katakuri! ― O pirata a olhou, confuso. ― O desejo!

― Você quer comer donuts?

― Na verdade, é o bebê que quer isso! ― Apontou para sua barriga, que não tinha nem relevo ainda, Katakuri passou a mão no rosto olhando para aquela região ansioso. ― Você quer conversar com ele?

― Ah, eu posso?

― Claro que pode, você é o pai! ― Ri, o vendo se aproximar, fazendo a mulher sentir algo novo pelo seu corpo. Sua mão grande pousou na sua barriga reta, S/n notou um brilho diferente nos olhos do pirata.

― Quando você vai fazer o exame? ― Katakuri olhou para a esposa.

― Nessa semana, você quer ir? ― Perguntou.

― Sim! Se não se importar. ― S/n, franziu o cenho.

― Não me importo... ― Ela segurou a mão do pirata, sentido seu coração batendo a mil no seu peito, ela ficou surpresa como ele estava muito interessado na criança que carregava. ― Você é pai, Katakuri, tem o direito de participar de tudo que envolve essa criança.

― Vou buscar os donuts para você! ― Ele levantou pegando seu cachecol, indo atrás dos cozinheiros para fazer vários donuts para sua esposa. Katakuri estava muito animado e ansioso com a ideia de ser pai, óbvio que no começo ficou confuso sobre ser um pai, ele não tinha uma imagine paterna para se espelhar.

Parou na frente do prédio, entrou e foi falar com um dos cozinheiros que aceitou fazer rapidamente os donuts que o general da doçura pediu. O pirata sentia-se estranho ficando longe da mulher, ele ainda não contou a notícia para S/n, ela ainda estava frágil.

Quando o cozinheiro lhe entregou, Katakuri voltou rapidamente para o seu domínio, encontrando sua esposa, ainda na varanda, contemplando o céu. O pirata parou olhando para S/n, que virou na sua direção acenando com a mão, ele suspirou indo até ela lhe entregando o lanche a fazendo sorrir.

― Obrigada! ― Pegou, comendo um em seguida. Ele sentou-se ao lado dela, a observando comer. ― Você não vai comer um?

― S/n? ― Ela o olha, engolindo a comida.

― Sim!?

― Hum... Você quer ir, em um encontro comigo? ― Ela parou, seria. ― Sei que, acertamos ser amigos... Mas, não quero só isso, quero muito mais! ― Disse, removendo seu cachecol outra vez.

― Katakuri... Minha vida toda é complicada, me casei pra viver em paz.... ― Deu uma pausa. ― Achei que Edgar me deixaria em paz se me casasse, no entanto, ele ficou pior! ― Falou olhando para o mais velho.

― Isso não é importante, minha vida é complicada também... Você é a única meta que quis de verdade...

― Você gosta de mim?

― Muito, gosto muito! ― Ela deixou o donuts cair no chão, o fazendo desviar seus olhos para a comida, um pouco frustrado. ― Então, quer ir ao encontro?

― Sim!

― S/n, melhor entrar... Está ficando frio, eu preciso checar uma coisa antes! ― Ela não reclamou, concordou entrando na casa. Katakuri, levantou-se caminhando em direção à floresta doce que circulava sua casa.

― Doutor Andrew, me escuta... S/n está grávida! ― O general caminhou até a voz em silêncio, tentando ouvir. ― Sim, vou trazer ela para o senhor!

Katakuri, esperou o homem virar para trás, que ficou pálido encarando o pirata.

― Vamos conversar? ― Ele usou seu poder, prendeu o traidor, o desmaiando em seguida, o levou para o palácio de sua mama. ― Quem é Andrew? ― Perguntou-se para si, observou a mulher pela janela, não deixaria ninguém chegar perto da sua família. 

A dor do coração! - Imagine KatakuriOnde histórias criam vida. Descubra agora