Capítulo Final.

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Semana mais tarde




Katakuri, voltou a sua rotina normal, tratava os assuntos da sua mama, treinava e sempre que podia cuidava de S/n como uma ave ferida. A mulher gargalhava da situação, afinal o gigante não tinha ideia de como cuidar de uma grávida.

Agora os dois estavam juntos, ele treinava na sua frente sem camisa, enquanto ela comia uma mistura estranha de sabores, a mulher tinha feito seu marido ir buscar aquela criatura viva. Entretanto Katakuri, não sentiu nojo nem nada, estava feliz de ver ela comendo o que queria.

Ele sentou-se do lado dela, observando o último pedacinho ser devorado, ela parecia satisfeita e feliz, tomando um generoso gole de uma mistura que o médico passou para ajudar na digestão.

― Você quer ir para a festa? ― A mulher olhou para o marido, concordando.

― Sim, passo o dia todo deitada, lendo e lendo! ― Ele sorriu. ― A culpa é sua! ― Katakuri colocou a mão no rosto para esconder sua alegria sobre sua culpa, era mesmo, mas, estava mais do que disposto a pagar a sentença.

― Katakuri... Eu quero aqueles morangos com donuts e bolinhos de queijo! ― O marido, jogou a água no seu corpo, pegando seu cachecol e colete. Ele foi buscar o que ela queria, já era o quarto pedido? Ou o segundo?

Pensou, caminhando até onde conseguia tudo que ela queria. Os cozinheiros nem se importavam com as visitas diversificadas do pirata. O general parecia se divertir com os desejos mirabolantes que a mulher tinha.

O pirata encarava como uma ordem, um desafio que ele tinha que cumprir. Estava encostado na parede, quando sentiu uma mão no seu ombro olhou para o lado encontrando um dos seus muito irmãos.

― Oven o que houve? ― O mais novo, coçou a cabeça, olhando para frente depois para o mais velho.

― Ah, não se cansa de passar o dia buscando comida, para a alimentar... ― Ele estremeceu. O general riu, lembro o quase homicídio que S/n cometeu quando sem querer Oven derrubou seu sorvete com estranhos sabores, o que fez ela chorar ruidosamente no seu colo o quando ela queria aquilo, teve que fazer outro para a acalmar a mulher.

― Não, nenhum pouco... Essa fase vai passar! ― Falou calmamente, pegando o pedido estranho que um dos cozinheiros lhe entregou, despediu-se do seu irmão, refazendo o caminho para onde estava S/n.

Quando entregou o que ela pediu, a pirata o puxou deixando um beija na sua bochecha, ele sentou-se ao lado vendo-a comer tranquilamente. Os dias estavam em paz e suaves como uma brisa no mar.

O resto do dia seguiu calmo. Quando a noite chegou, os dois foram para a festa de celebração da gravidez de S/n. A mulher achava aquilo uma desculpa da Big Mom, para comer.

Katakuri, ajudou a sentar-se na cadeira de frente da gigante. E aquilo a lembrou do noivado que tiveram, lembrou-se de tanta coisa, sentada observando seus cunhados e as pessoas que agora eram sua família a fez sorrir.

S/n suspirou lembrando de como sua irmã ficou feliz em saber que ela estava grávida, estava ansiosa para um dia poder ver seus sobrinhos, ela pediu que fosse logo.

Olhou para a dança e a música horrorosa que a velha cantava, rindo.

― Como se sente S/n? ― A voz da Big Mom despertou-se dos seus devaneios, a velha estava empolgada com a sua nora. ― Trigêmeos é um bom presságio! ― Disse, e S/n concordou. Não demorou muito para a mulher levantar e ir devorar o bolo da festa.

Katakuri, estava longe conversando e rindo com seus irmãos. S/n sentiu uma mão no seu braço e viu Pudding sorrindo na sua direção, lhe entregando uma caixa branca, a mulher pegou e quando abriu sorri, três par de sapatinhos de bebê.

― Obrigada Pudding! ― Disse, e a castanha só sorriu, a deixando sozinha novamente, o que mudou, quando mais e mais cunhados lhe davam inúmeros presentes. Ela riu nervosamente, deixando o que ganhou empilhado.

O general voltou-se para o seu lado, sentando-se a olhou.

― Ganhou muita coisa! ― Disse, a trazendo para perto. ― O que você pensa?

― Ah, do nosso noivado, você se lembra? ― Ele a olhou, depois olhou para frente pensativo.

― Sim, mas fiquei mais chocado em ser o escolhido para ser seu marido! ― S/n virou na direção dele. ― Não sabia, achei que ela ia escolher qualquer um! ― Disse.

― Achei que soubesse de antemão!

― Não, nunca imaginei que teria uma família, S/n! Você que me fez querer ter tudo, continuo sendo ganancioso, querendo mais e mais da sua essência! ― Falou. ― Vamos caminhar um pouco?

― Sim! ― Ele a pegou no colo, a levando para o mesmo lugar. Ele a sentou no banco, sentado ao seu lado. Ele tirou seu cachecol, olhando para a mulher ao seu lado, com um brilho que S/n nunca tinha visto antes.

― Nunca desejei nada para mim S/n, nada, até você chegar e sem que pudesse lutar contra queria tudo que você estava me oferecendo! ― Tocou seu rosto. ― Se houvesse uma chance de você me amar como eu te amo, aceitaria tudo!

― Oh, Katakuri... Você me deu tudo, me deu a minha humanidade de volta, só tinha minha irmã... Mas nunca tive nada, nem sonhos, vida ou luxo! Nem mesmo uma casa... ― Ela segurava as lágrimas, ele limpou seu canto dos olhos. ― Você me deu tudo, a dor do meu coração, foi curada! Você curou! Eu te amo! ― Eles não disseram nada, iniciando um beijo calmo.

Os dois sorriram entre o beijo, ele a trouxe para perto do seu corpo a aquecendo, vendo ao longe fogos estourarem no céu. S/n respirou fundo, toda a dor que carregava foi curada quando decidiu entrar para o bando da Big Mom.

Era estranho encontrar beleza em meio ao caos? Ela pensou olhando para o pirata que de uma forma singular mudou sua vida, na loucura aparente que viveu, encontrou alívio para suas dores. E na brava busca por abrigo, ela encontrou uma família, amor e paz!

O pirata sentia-se abençoado com a família que estava formando!

A dor do coração! - Imagine KatakuriOnde histórias criam vida. Descubra agora