Capítulo 03

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Noivado ― Capítulo 03




Havia uma grande correria pelo domínio da Big Mom, eles estavam animados com a ideia do futuro casamento de Katakuri e S/n. Mesmo que os noivos não estivesse muito animados com esse evento.

Katakuri, terminou de vestir seu terno branco, a roupa que o deixa desconfortável, ainda mais aquela gravata borboleta que o estava com falta de ar, ela não era acostumada a vestir roupas formais.

Andou para fora do seu quarto, descendo as escadas quando elevou seu olhar para frente, ele tropeçou quase caindo ao pousar sua atenção na mulher a sua frente. S/n estava vestida com um vestido creme, que apertava salientando suas curvas deleitosas

O general prendeu sua atenção na beleza que a sua futura esposa era, ela o olhou. Ele desceu passando a mão no seu cabelo, seu cachecol estava junto com seu visual, o que fez a mais nova cruzar os braços.

― Vai usar esse treco? ― Ele mudou de semblante, no momento que ela era agradável como mel, era tão inoportuna como uma abelha.

― Algum problema? ― Katakuri, questionou.

― Hora, ou outra você vai ter que me mostrar seu rosto! ― S/n falou calmamente, apontando o dedo indicador na sua direção. Ele achou engraçado a pose que ela fazia enquanto reclamava.

― Quando a hora chegar... mostrei! ― Disse, passando por ela até a porta de entrada. ― Vamos, iremos nos atrasar! ― Saiu a deixando para atrás, ele parou na frente das carruagens era o maldito protocolo da sua mãe, carruagens como em um conto da Disney.

S/n, teve que andar com cuidado para não tropeçar e cair com a cara no chão, afinal a última coisa que ela sabia era andar de salto alto. Seguiu para a sua carruagem rosa, e um bule a recepcionou a fazendo entrar no veículo em direção da hora do chá.

A mulher era tudo menos feminina, ela não teve tempo para se dar o luxo de viver linda e bela, devido ao período que ganhou tantas cicatrizes e dores que desistiu por um tempo até de sentir-se humana.

O veículo sendo puxado por criaturas de chocolate, faziam a carruagem deslizar pelas ruas de biscuit, S/n tinha que concordar a vista era até bonita, bem diferente da ideia do que imaginava. Mas, ultimamente ela perguntava-se se deveria ter se unido a outro imperador.

― Como será que está, ele? ― Pensou, cruzando os braços já ouvindo de longe a música animada, e várias criaturas bizarras dançando, chamando pela Big Mom. A mulher olhou para aquilo arqueando sua sobrancelha.

A carruagem parou no meio da floresta, a porta se abriu e S/N pulou para fora olhando tudo abismada de horror, era bisonho demais. Dois dos soldadinhos de biscoito a levou para uma mesa no centro onde estava Katakuri, de braços cruzados, havia mais outras mesas cheias de pessoas.

S/n achou na multidão, Cracker que acenou para ela, que o ignorou tirando um sorriso do rosto do homem, que não passou despercebido de Katakuri, ele estava curioso para saber que ligação tão singular eles tinham.

Ela sentou-se do lado do homem, logo em seguida a velha chegou cantando e dançando, sentando na mesa onde os dois estavam. Big Mom pegou a taça com vinho e levantou para o alto.

― Viva os noivos, esta união será benéfica para nós e para os futuros filhos que virão! ― S/n engasgou-se com a água que bebeu olhando chocada, a mulher não sabia da ideia dela querer filhos, sentiu seu corpo resetar.

Katakuri olhou para a noiva, ela estava de cabeça baixa, apertado com força seu vestido, ele franziu o cenho sentindo um sentimento de preocupação que emanava pela mulher ao seu lado.

― Você está bem? ― A voz masculina a despertou dos seus pensamentos, e o poder que emanava dele começou a diminuir. Ela o olhou confusa, e por um momento o general tinha visto um tom amarelado no seu olhar, mas sumiu quando a mesma piscou.

― An? Estou, estou só me distrair por um segundo... ― Tentou pegar a taça mais sua mão tremia demais, Katakuri, instintivamente tocou segurou a mão de S/n a mesma o olhou novamente.

― Tem certeza, você parece pálida! ― Era a primeira vez que S/n recebia atenção demasiada sobre si. E ela sentiu uma de suas muralhas no seu coração desmoronar, Katakuri era perigoso.

― Preciso só de um pouco de ar! ― O pirata, suspirou.

― Mãe, vamos dar uma caminhada! ― Big Mom não importou e ele levantou, a pegando com as mãos da cadeira a colocando no chão a levando para uma parte menos barulhenta do domínio da Yonkou.

― Onde vamos? ― S/n o seguiu, como podia devido ao vestido e aos sapatos altos. Caminharam uns dez minutos, parando em um lugar que dava para ver o mar com vários tons de cores, ela respirou fundo, tinha cheiro de tutti-frutti.

― Um lugar calmo, vem sentir-se ali deixa-me ver o seu pé! ― Ela o olhou confusa, fazendo o que ele lhe mandou.

― Por que você é legal comigo, quando seu olhar é sempre frio, sei lá distante? ― O viu abaixar na sua frente, pegando na sua perna, levantando o vestido, tirou seu sapato vendo seu pé ferido.

― Não tenho motivos para te tratar mal! Apesar de algumas dúvidas, sobre você e meu irmão mais novo Cracker! ― Ele a olhou, ela suspirou.

― Não somos amantes, Katakuri.... Ele só me ajudou num momento da minha vida. ― S/n falou, olhando o nada.

― Hum... precisamos falar sobre daqui para frente! ― O mais velho abaixou seu pé, e sentou do seu lado no banco, era tão nítido a diferença que a mesma riu.

― Sobre o casamento, vida de casal?

― Sim... Não quero viver em pé de guerra dentro de casa, S/n! Podemos ser amigos...

― Você está falando sério? ― Os dois se encararam, e ele balançou a cabeça. ― Por mim tudo bem, aceito os termos desse casamento!

― Isso me tranquiliza, agora podemos conhecer um ao outro melhor! ― Katakuri, sabia que nem ele nem ela estavam naquela situação porque queriam. Ele sabia que ela era perigosa para sua sanidade, mas não tinha motivos para ser tão distante e frio com a mulher, no fim os dois seriam, marido e mulher.

― Você quer me conhecer melhor? ― Ela riu pela primeira vez perto dele, e a achou extremamente bonita sorrindo.

― Sim, vamos nos casar daqui dois dias! Mas, cedo senti um sentimento emanando de você, e quando me olhou de volta seus olhos tinham um tom amarelo-claro! Você é uma usuária?

― Sim, fui obrigada a comer uma zoan rara... Um dos poderes dela é controlar e emanar sentimentos!

― obrigada a comer?

― Sim... Eu... ― Um soldadinho chegou e falou com o Katakuri que franziu o cenho.

― Vamos voltar, a mama está chamando a gente! ― Ele ajudou a calçar seu sapato, porém dessa vez ele a levou de volta para onde todos estávamos reunidos para celebrar o futuro casamento.

S/n sorriu sem se preocupar com a marinha ou alguém a perseguindo. Mas ela sentia que alguém a observava, olhou por entre as pessoas que estavam ali, mas não encontrou ninguém que a estivesse observando.

A dor do coração! - Imagine KatakuriOnde histórias criam vida. Descubra agora