Capítulo 15

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― S/n você está pronta? ― O pirata gritou da sala, estava vestindo uma roupa confortável, estava um pouco ansioso com o que tinha preparado para ambos. O homem desejava no seu mais profundo âmago, ser muito mais próximo da mulher.

Ouviu os passos, e quando olhou para escada ela estava descendo com um lindo vestido florido. Katakuri ficou admirando cuidadosamente cada movimento da sua esposa, e quando estava perto ele a ajudou descer.

― Sim, não me disse aonde vamos! ― O general apenas riu baixo, pegando uma cesta. Era tarde e fazia um ótimo tempo, o mais velho a ajudou guiando para fora. Caminhando por uma estradinha escondida atrás da casa do pirata.

― Isso é uma surpresa! ― Disse, S/n não replicou deixou-se ser conduzida ao local. Mesmo que ele estivesse de "férias" de suas funções, ela o via pouco devido a várias outras questões que ele tinha no domínio de Big Mom.

A mulher parou quando ele tirou o último galho e uma paisagem belíssima se fez diante dos seus olhos. Aquele lugar era simplesmente diferente de tudo que já tinha visto na sua vida, o sol beijava o lago tão poeticamente que a água tinha tons únicos.

― Que lindo! ― Katakuri, acalmou-se. Ele andava ansioso, aquele lugar era exclusivo, mas, quis compartilhar com a mulher que amava, não se arrependeu nem um pouco da sua decisão.

― Vamos, iremos pelo lago até o outro lado! ― Ele desceu primeiro e a pegou entre suas mãos, a ajudando a chegar no cais, onde tinha um barco. S/n entrou e em seguida seu marido fez o mesmo, o veículo aquático, seguia em uma velocidade calma até o outro lado da margem.

A mais nova olhava o tom da água maravilhada, apoiou-se na borda do barco, e colocou sua mão, tocando vendo-a escorrer entre os seus dedos. Um cheiro adocicado a fez franzir o cenho, olhando para o homem, que sorriu com a expressão da esposa.

― Suco? ― Questionou.

― Sim, suco! ― Ela afastou o cheio, que embrulhou seu estômago fazendo uma careta. ― Venha! ― Estendeu sua mão na direção da mulher, que a segurou sem hesitar.

― Você não anda muito romântico!? ― Ela sorriu, sentando-se ao lado do homem no barco, lhe tirando uma gargalhada.

― Primeira vez que me chamam de romântico! Não tenho intenção de recuar sobre isso, S/n! ― Disse, vendo-a ganhar um tom vermelho no rosto. Olhou para frente, vendo a pequena casa do lago ficar maior chegando, na borda.

A casa surpreendeu, não parecia abandonada, era um local mediano. Katakuri desceu do barco a ajudando a sair, não havia mais ninguém ali, somente os dois.

Entraram na casa em silêncio, e S/n contemplou tudo com a maior admiração do mundo. Tudo era minimalista, espaçoso e silencioso. O chão era de madeira e a atmosfera cheirava a pinho selvagem. O papel de parede era em ocre, grandes portas e janelas de vidro, cercados de floresta.

― Que lugar é esse? ― A voz feminina despertou Katakuri dos seus pensamentos.

― Meu refúgio, quando quero ficar sozinho realmente! ― S/n virou para o homem. ― Estava a fim de sumir uns dias, e resolvi de raptar comigo princesa! ― Ela levou a mão na boca rindo.

― Meu marido não pode saber que fugi com outro homem! ― Katakuri se aproximou-se, da mulher sorrindo.

― Ah, ele é ciumento? ― Ela pensou.

― Não muito! Mas, ele é um general da doçura... Ah, Katakuri o que está fazendo? ― Ele a pegou no colo, a assustando.

― Isso é para compensar a lua de mel... ― Disse a levando para o quarto que ficava na primeira porta da sala. S/n sorriu, deixando um beijo sobre a cicatriz do rosto masculino.

Ele a levou para o quarto a colocando sobre a cama, com cuidado tirando sua blusa, ficou sobre a mulher que o encarava sombreada pelo seu coração acelerado.

― Katakuri... ― Mordeu seu lábio, quando sentiu a mão máscula, calejada e grande subia seu vestindo de forma calma, apertando sua coxa com certa força. Olhando de forma entreaberta para o homem à sua frente.

― Sim? ― A olhou beijando seu pescoço, vendo o corpo feminino arrepiar com o contato do lábio frio na sua pele quente. Sentiu a mão deslizar sobre sua barriga debaixo do tecido.

S/n jogou sua cabeça para o lado, dando mais espaço para o mais velho marcar sua derme com seus beijos quentes.

― Não se preocupe... ― As mãos moldavam seus seios, Katakuri beirava a insanidade o cheiro que ela exalava a entorpecida, mas, ele deveria se controlar. Entretanto, uma vez provado do sabor que a mulher tinha, seu corpo sempre buscava o mesmo cheiro.

― Não tenho medo, você sabe! ― Ele a olhava, S/n tocou a pele do rosto do homem de uma forma gentil, ele sorriu (Impossível Katakuri, não sentir seu próprio coração desesperado aquele carinho.)

O pirata sempre navegou, nunca cobiçou nada ― nem mesmo o amor de sua mãe. ― Agora ele fazia de tudo para ter uma migalha que a mulher abertamente lhe dava. Aproximou-se do rosto dela segurando sua mão entre a sua, a beijando profundamente, com todo o amor que seu corpo podia abrigar.

Pobre pecador, tornou-se um perdedor diante da mulher que amava, sem muros, os dois envolveram-se em um beijo pessoal, algo único que os desligava do mundo afora.

Katakuri tentou o máximo ser gentil, com a mulher, quanto mais tinha da mulher, mais e mais a queria. Ela abraçou seu pescoço, sentindo-o dentro de si de forma abrasadora, os beijos fogosos que eram trocados. O ar quente que saia da boca de ambos seguidos de suspiros e gemidos preenchiam o local.

Eles se ligaram de uma forma inexplicável, uma conexão que era sentida pela derme, músculos, ossos e alma. Cada toque, cada beijo os deixavam sedentos um pelo outro. Quando chegaram ao rebento dos seus limites, sucumbiram ao prazer proporcionado.

Katakuri, depois de tomarem banho juntos, observava a mulher dormir tranquilamente na cama, ele segurava um den den mushi, vestido em uma yukata conversava com outra pessoa.

― Irmão, achamos a ilha que eles estão! ― Um de seus irmãos falava calmamente

― Certo, preparem tudo para partirmos! ― Desligou a ligação, olhando outra vez para a mulher que amava, segurando uma mecha generosa do seu cabelo, levou aos seus lábios os beijando. ― Prometo voltar vivo! ― Sussurrou.

A dor do coração! - Imagine KatakuriOnde histórias criam vida. Descubra agora