Capítulo 18

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Um mês depois.





S/n olhava para o mar, sentido o vento balançava seu vestido, ouvindo as ondas baterem nas rochas, ela fez um carinho na sua barriga, já evidente. Ao longe suas cunhadas olharam preocupadas para a mulher que tinha entrando em uma espécie de limbo pessoal.

― Acharam alguma coisa? ― Perguntou uma das irmãs.

― Nada, entretanto, isso é um bom sinal que ele deve estar vivo, em algum lugar, só não sabemos! ― Estavam sentadas olhando para longe, conversando entre elas, vendo S/n seguir caminho para sua casa.

S/n, entrou na casa sem muita animação, encontrando Karl esperando para o exame, ela tinha adiado há muito tempo, e agora o médico estava sério, com seus materiais para examinar a pirata.

― Doutor? ― S/n parou na frente do médico, com seu semblante abatido, queria voltar a dormir.

― S/n, precisamos te examinar, tem um mês que você não se consulta.... Lembre-se do seu filho!

― Ah! Estou preocupada, onde está o Katakuri? ― Falou, limpando os olhos. ― Isso é minha culpa, se nunca tivesse vindo aqui, ou me casado com ele... Ele ainda estaria aqui!

― Vem aqui! ― O médico ajudou a mulher a se sentar no sofá confortavelmente. Karl sabia que já estava na hora de lhe contar uma pequena informação que escondia há bastante tempo. ― Senhora, precisa ser forte!

― Eu me sinto como se estivesse morrendo... Muito sono, cansaço, fora que uma fome anormal! ― O doutor riu brevemente, dando tapinhas leves no ombro da mulher.

― Isso é normal da gravidez! ― Falou calmamente, ajeitando seus óculos.

S/n ficou em silêncio, deixou o homem fazer os exames, não tinha como evitar aquilo para sempre, se quisesse saber se seu bebê estava bem. Karl checou mais algumas vezes para ter certeza de que estava ouvindo era verdade.

― Agora faz sentido estar tão cansada assim! Senhora está grávida de trigêmeos! ― S/n arregalou seus olhos para o homem, tocando sua barriga, ela parou para pensar fazia sentido sua barriga está grande daquele jeito, a fome alucinada, os desejos esquisitos. ― Katakuri é trigêmeo, a família tem bastante caso de filhos gêmeos, trigêmeos etc... É uma gravidez de risco, então a senhora precisa de repouso absoluto a partir de hoje, vou reportar a família! ― Guardava suas coisas.

Ela se despediu do médico, voltou para o quarto em que Katakuri dormia deitado na cama. Tocou sua barriga, sorrindo entre as lágrimas, sentindo falta do homem que amava, tudo que queria era que ele voltasse para sua família, chorou até dormir.

Um barulho alto e estridente acordou S/n que se sentou na cama atordoada, olhou em volta lembrando onde estava. Desceu seus pés, calçando as pantufas. Foi até a porta abrindo lentamente.

Era possível ouvir passos, ela engoliu em seco saindo do cômodo, ela estava ansiosa achando que talvez Katakuri estava em casa novamente. Ela sorriu, descendo as escadas.

― Katakuri? Katakuri? ― Chamou, fazia um mês que não via o homem, a casa estava um pouco escura, não notou uma sombra se movendo atrás dela, sentindo algo frio tocar na sua garganta.

― Não! ― S/n arregalou seus olhos, olhando para trás.

― Edgar? ― Ela o empurrou para longe, ligando a luz. Ele estava com seus cabelos cortados, e seus olhos olhavam para a barriga já evidente da mulher.

― Você, vai me dar esse bebê! ― Falou apontando a faca, na direção dela. ― Eu vou abrir sua barriga!

― Eu não vou deixar você chegar perto dos meus filhos! ― Gritou, tentando usar seus poderes contra o homem, que vinha na sua direção.

― Você é minha, seu bebê é meu! ― Ele conseguiu avançar sobre a mulher, apertando seu pescoço, a derrubando no chão, sentindo falta de ar. Seus olhos estavam vermelhos.

Ela tateou o chão, pegando a faca ele tinha soltado e apunhalou seu flanco. O fazendo gemer e a afrouxar o aperto, S/n chutou Edgar, conseguindo levantar, tonta sentido muita dor, ela tentou apertar o botão para chamar alguém mais, o homem a segurou.

― Porque, Porque S/n? ― Perguntou.

― Eu não te amo Edgar, você é um louco obsessivo! ― Disse tentando se afastar, e não notou que estava encurralada na pia, e entre o corpo do seu algoz.

― Maldita... VOCÊ DEVERIA ME AMAR! ― Berrou, apertando seu pescoço outra vez, ela chorava, usando suas últimas forças, usou seu poder atravessando o peito, ele tossiu sangue arregalando seus olhos para a mulher. ― S/n...

Ele caiu no chão morto, sem reação S/n escorregou, apertando o botão desesperada sentido uma dor a cegar, ela se deitou no chão desmaiando.

― Katakuri... ― Disse, deixando algumas lágrimas escorrendo pelo seu rosto.



***



Katakuri, sentou-se na cama sentindo que estava esquecendo de algo, somente se lembrava que acordar sem suas memórias, em uma ilha estranha, sendo salvo por uma família que vivia da pesca.

Hinata era a mulher que cuidava dele, o gigante era grato, no entanto achava que tinha prometido alguma coisa a alguém só não conseguia se lembrar de nada, olhava para o mar, sentado.

Passando a mão nos seus cabelos, sem saber o que estava acontecendo com ele. As únicas coisas que se lembrava era seu nome e de uma mulher S/n. Hinata sentou-se ao lado do homem, que virou na sua direção.

― Deveria descansar! ― Disse de forma suave, o pirata franziu o cenho por alguma razão ele não gostava da proximidade que aquela mulher tinha com ele. Sentia que a misteriosa S/n era a chave para tudo, mas, gostaria de lembrar quem era ela.

― Não, preciso encontrar a S/n! ― Falou calmamente, ele sabia que no seu íntimo ela era a resposta para tudo que estava procurando.

― Katakuri não, vai que ela ou quem quer seja estava morta! ― Disse o olhando, Hinata estava mais do que interessada em ajudar o homem, ela o queria para sempre ao seu lado. ― Você, pode viver comigo aqui!

― Não sei... preciso me lembrar dessa... ― Ele sentiu uma forte dor de cabeça, vários flashes passavam pela sua cabeça, ele apoiou com sua mão, saindo de perto de Hinata, que olhava para o homem preocupada.

Katakuri, parou em um lugar afastado ajoelhando na areia da praia. Ele sabia que tinha passado um mês sem se lembrar da mulher que amava, e do seu filho.

— Porra! Preciso voltar para casa! 

A dor do coração! - Imagine KatakuriOnde histórias criam vida. Descubra agora