Um amor que venha pra somar

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E aí, gente?

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Quando avistou a irmã passando pelo portão de desembarque, Júlia teve que se segurar para não correr e pular na Laura ali mesmo. Diferente da maioria dos casais de irmãos com idade proxima, as Kudiess não tinham problemas de convivência ou tanta implicância como era comum ver. Pelo contrário, elas se amavam e muito, por isso mesmo que, mesmo que tivesse visto a mais velha a menos de 2 meses, Júlia sentiu seu coração sorrir no momento em que a irmã chegou perto já abrindo os braços para lhe abraçar.

"Vem aqui, pirralha."

A mais nova se moveu rapidamente, indo na direção da irmã e se jogando em seus braços. "Que saudade, agora que é mulher de agronegocio, desculpa, de negócios, não vem nem me ver mais," Júlia brincou com a irmã. "Vai ficar por quanto tempo?"

"É o que dizem, né, agro é pop," Laura brincou, se afastando do abraço em seguida com um sorriso largo. "Vou ficar até o jogo de sexta. Eu não ia perder minha irmãzinha dando mais um espetáculo, né?" A mais velha arqueou uma sobrancelha quando notou que Júlia estava com as bochechas vermelhas. "Daqui a pouco tá recebendo convite pra ir pra fora, aí quero ver eu conseguir acompanhar os jogos."

"Larga mão de ser besta," Júlia rebateu, revirou os olhos, e então se virou para pegar a mala da irmã para a ajudar a carregar. " vai precisar me deixar no treino pra ficar com o carro," avisou quando elas já estavam dentro do veículo.

"Tudo bem. Que horas você sai?"

"Eu vou ficar o dia inteiro. É dia de avaliação física." Júlia suspirou quando se lembrou do calendário do dia, já dirigindo pelas ruas movimentadas. "Você consegue me buscar no final da tarde?"

"Consigo sim, fica tranquila. Vou aproveitar para resolver coisas da empresa," Laura respondeu.

"Aí eu vou precisar que tu me deixe na Naiane," Júlia continuou. "Ela já vai ficar sozinha o dia inteiro, e eu não quero ela forçando a mão até o pessoal da equipe liberar ela de usar a tipóia."

" vai ficar por lá?" Sua irmã questionou, mas não parecia irritada.

"Desculpa, Lalau." A mais nova fez sua melhor cara de quem sentia muito, fazendo até beicinho, na esperança que sua irmã não fosse ficar brava. "É a mão dominante dela. E eu sei que, se eu deixar ela sozinha por muito tempo, ela vai acabar aprontando."

"Por que ela não vai com a gente pra sua casa, então?"

"Eu não quero te deixar desconfortável," Júlia admitiu.

"E desde quando isso ia me deixar desconfortável?" Laura bufou. "A menos que ela ande de calcinha e sutiã pela sua casa quando eu tiver lá, por mim não tem problema algum."

"Ela não vai andar de calcinha e sutiã," a mais nova garantiu, revirando os olhos.

Claramente apenas para provocar a irmã, Laura suspirou e disse: "Que pena."

"Ih, se você tá querendo alguém, a Bergmann tá disponível. Tira o olho da minha," Júlia falou, mesmo sabendo que sua irmã estava só brincando.

Laura bufou. "Não vai rolar."

"Bom, se você não quer entrar em Berlim, não me culpe por entrar em Tóquio."

"Eu vou ter pesadelos com essa frase," Laura resmungou. "Acelera esse carro que eu não quero mais ficar aqui dentro com você, vai que o boiolavirus pega." A mais velha falou olhando para a irmã que lhe lançou um olhar atravessado.

Laranja - NaJuOnde histórias criam vida. Descubra agora