The Life That You Stole From Me

27. Sempre Juntas

WANDA MAXIMOFF

— Natasha... -não consegui controlar o gemido ao sentir os dedos dela me invadindo profundamente.

Ela tinha me provocado durante a noite inteira, esticando a estadia de Peggy e Steve apenas para me deixar ainda mais irritadamente excitada. Pareceu uma tortura até que eles foram embora e colocamos os garotos para dormir.

Mal entramos no quarto e já estávamos arrancando nossas roupas com pressa e velocidade.

Seu olhar estava preso no meu, acendendo cada mínima célula do meu corpo, me fazendo contorcer sobre a cama. Ela sorriu safada, sabendo exatamente o tipo de efeito que tinha sobre mim.

— Eu amo quando você diz meu nome assim. -ela falou com a boca sobre a minha, movimentados seus dedos dentro e fora, num ritmo intenso e certeiro. — Gostosa.

Sua voz rouca só me deixou num estado ainda pior de excitação e eu mordi o seu lábio inferior com força. Minhas unhas arrastavam pela pele dos seus ombros e costas, marcando-a como minha.

Natasha diminuiu um pouco o ritmo, não era devagar, mas não era necessariamente rápido também, o que me fazia ofegar a cada estocada, fazendo meus sentidos ficarem ainda mais em alerta cada vez que ela entrava em mim. Seus dedos se curvaram me atingindo exatamente onde eu mais necessitava e meu corpo arqueou por vontade própria, outro gemido rasgando minha garganta.

Mais uma vez ela estava sorrindo, me encarando com luxúria estampada em cada centímetro do seu rosto.

Rebolei contra seus dedos, aumentando o contato entre sua mão e eu, fazendo-a ir mais fundo e foi a vez dela gemer.

— Não pense que você tem o controle de tudo. -ofeguei, levando minha boca até o seu pescoço e então subindo beijos molhados até o seu ouvido. — Lembre-se que eu sei exatamente como te enlouquecer.

Ela grunhiu, seus movimentos acelerando um pouco, sua respiração pesando conforme as palavras saiam da minha boca.

— Eu sei que sim. -admitiu em um sussurro, levando seu polegar até o meu clitoris para uma estimulação a mais. — Agora goza gostoso pra mim...

O jeito que ela ordenou, me olhando com aqueles olhos penetrantes e seus dedos trabalhando de maneira impecável, foram o suficiente para me fazer derramar, inundada de prazer e deleite por pertencer completamente àquela mulher.

Enquanto eu descia da montanha de excitação, ela adorava meu corpo com beijos sobre minha pele suada, me trazendo de volta para a realidade da qual momentaneamente eu havia abandonado.

— Um dia você ainda vai me matar. -reclamei ofegante.

— Me parece uma ótima forma de morrer. -ela disse com uma voz sensual, levando seus dedos até sua própria boca e os lambendo com vontade.

Aquele simples gesto foi capaz de acender meu corpo inteiro novamente, então tomada pelo impulso do desejo, nos virei sobre a cama, deixando Natasha presa sob o meu corpo, com um olhar um pouco surpreso.

— Não me olha com essa cara. -sorri, abrindo um pouco as suas pernas, deixando minha coxa roçar contra o seu centro completamente úmido. — Você sabe exatamente o que faz comigo quando age assim.

— Sei também que você adora. -a sua risadinha me fez arrepiar, Natasha era a mulher mais sedutora que eu já conheci na vida.

— Eu adoro tudo sobre você... -deixei minhas palavras morrerem enquanto me posicionava sobre ela, fazendo nossos sexos se encaixarem e ouvindo o gemido rouco que ela deixou escapar.

Suas mãos estavam na minha cintura quase que imediatamente, me apertando, me guiando, me possuindo... Rapidamente eu as tirei de lá, erguendo seus braços acima de sua cabeça e os prendendo com minhas próprias mãos.