Capítulo 12: Ataques silenciosos

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VIOLET BENTHECOURT — Vergas.

Estive decidida que não podia amar por vários anos da minha vida, me apaixonei muita vezes nesse decorrer, mas sempre os afastei quando parecia que daria certo.

Nunca pude entender muito bem o amor dos meus pais, sabia como era o famíliar, o de amizade, mas o romântico? Como deveria ser? Os contos irreais dos livros românticos sempre pareceram distantes doque eu sentia.

Eu sentia desejo por Raj, uma forma de me alto sabotar por aquilo ser impossível, mas ele me desejava tão ferozmente igual. Aquilo dominava o sangue, penetrava sua cabeça.

Foi assim que me senti no almoço do dia seguinte, envenenei a comida, um criado caiu na mesa antes que Raj tocasse a comida. Alguns gritos de surpresa e horror, guardas retiraram todos e me acompanharam até fora da sala de jantar.

Então os criados foram interrogados, o que tinha sido morto era seu provador real. Eu sabia que não podia matar Raj com veneno na frente de todos, foi apenas um teste, um teste para saber como lidariam com um atentado.

Ou um teste para vê se eu realmente teria coragem de fazer aquilo e tive.

Transfomaram a porra do castelo em uma prisão, e eu estava puta porque havia dois guardas me seguindo pelo jardim.

Chutei a grama vendo os pavões à frente.
— Pássaros estúpidos. —
Tudo era Vergano demais.

— Qual o problema com os pássaros? —

Eu dei um grito tropeçando quando Raj apareceu do meu lado.

— Porque faz isso!? —

— Me desculpe. —

— Não está arrependido, está sorrindo! —

Ele colocou as mãos no bolso tentando encobrir o sorriso.

— O que a de errado com os pássaros? —

— Só são estúpidos. —

Um deles soltou um grito, eu dei a minha língua.

— Todos já falaram sobre os animais de estimação, menos você. O que você cria em Garlendia? —

Isso era verdade, mas achei interessante ele ter observado aquilo.

Com um sorriso de lado eu respondi.
— Tigres. —



Castiel estava no corredor do meu quarto segurando a carta do nosso avô na mão, não me preocupei, a li em voz alta para eles quando acordei, mas ele parecia intrigado.

— O que a Cas? —

Ele levantou a cabeça tirando a atenção da carta, suas sobrancelhas escuras mostravam dúvida.

— Nyate teve uma ideia para descontrair, vim te chamar. —

— Descontrair que Manoj provavelmente acha que somos todos culpados pelo acidente de hoje? —

O vinco no meio das sobrancelhas de Cas se afundou mais.

— Você matou alguém hoje Vi, não foi um acidente.

Andando até mim com a carta, meu irmão me averiguou.

— Está mais fria doque o normal, você não tem culpa que papai esteja doente. —

Levantando o meu queixo eu sorri. Odiava que ele me conhecesse tão bem, algo estava podre dentro de mim, mas não me importava.

— Voltaremos pra casa essa semana. Vamos. —

𝖬𝖮𝖱𝖳𝖤 𝖠𝖮 𝖱𝖤𝖨𝖭𝖠𝖣𝖮Onde histórias criam vida. Descubra agora