EPÍLOGO.

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VIOLET BETHENCOURT — UMA SEMANA DEPOIS.

Na varanda do salão de baile eu segurava a carta de minha mãe nunca aberta após um ano, descobri que amores fáceis nunca rendiam história épicas.

"Querida Violet.

Quando estiver lendo isso, você estará no caminho da sua coroa, quando eu tinha sua idade não sabia o que estava fazendo, mas você minha filha, todos esses anos sabia o que estava fazendo e o que a aguardava, eu sei que você será a maior rainha da nossa linhagem, aprenda a confiar nas pessoas certas.
Com amor, mamãe. "

Eu limpei uma lágrima da minha bochecha escutando Willian se aproximar.

— Vi! Pelos deuses, estão todos te esperando. —

Willian estendeu o braço para mim, eu engoli minha risada mais uma vez, o ver todo empacotada em roupas do povo do Sul era a minha religião.

— Como é o sentimento de casada? —

Willian perguntou enquanto voltamos para a festa.

— Você acabou de levar para o altar faz uma hora Willian. —

Ele riu levantando os ombros, eu estava explodindo de felicidade, a união entre os dois reinos inimigos era a verdadeira cura e agora que estávamos casados, ninguém precisaria correr de outra pessoa contaminada.

Mas ainda havia uma cerimônia a acontecer, Yehuo estava com uma taça de vinho quando nós avistou, vestida em uma roupa de futura rainha de Longzhi um par com Willian, haviam anunciado o noivado a dois dias atrás.

Ela piscou o olho que não estava encoberto, na guerra uma das catapultas a acertou, ela permaneceu viva, mas mantilha uma cicatriz pálida no olho esquerdo que estava coberto.

— Ela continua o caminho sozinha daqui, meu bem. Os outros estão na frente. —

Eu concordei com a cabeça, segurando o meu vestido vermelho de casamento eu andei até a porta central do salão onde pude ter uma visão geral de todos que estavam lá.

Meus súditos, minhas guerreiras, minha mais nova corte e família. O grande oráculo estava na frente do trono, um ser antigo e sábio, era apenas solicitado em grandes ocasiões, os tambores bateram com a minha entrada.

Um passo de cada vez eu atravessei o tapete vermelho, milhões de flores estavam nascendo no teto a medida que eu passava, Manoj fechou a própria boca de Raj que me admirava. Encobri meu sorriso com aquilo.

Subindo as escadas eu me ajoelhei perante a criatura mais antiga do reino. Meu coração estava frenético e minha pele vibrava.

— Violet Bethencourt, a primeira de seu nome e sétima de sua linhagem, reconhecida pela rainha como herdeira do trono de Garlendia, você assume sua responsabilidade e dever? —

— Sim. —

— A alguém contra a sucessão? —

Eu mantive minha cabeça baixa enquanto o oráculo perguntava as criaturas abaixo. Não houve um pio, mas eu escutei um soar discreto de espada, já poderia imaginar Rojer sorrindo para qualquer um que tentasse.

— Que assim seja, que os Deuses abençoem com sabedoria e força a rainha de Garlendia, a esperança das nações. —

Eu fechei os olhos enquanto sentia a coroa pousar na minha cabeça, algo quente tocou os meus ombros, mas não era ninguém.

Me levantei então olhando para todos, uivos explodiram de todos os cantos, os lobos se juntaram as escadas e janelas para reverência, palmas e fogos os seguiram.

Não pude evitar a risada que saiu do fundo meu peito.

                             AGRADECIMENTOS.

Muito obrigado caro leitor por ter lido até aqui, confesso que escrevi diversas histórias até que esta fosse postada, assim como a Violet eu não sabia se essa história séria boa o suficiente, espero que você tenha aprendido comigo também que apenas nós decidimos se seremos bons o suficiente para qualquer coisa.

Sejam a esperança para si mesmos, nem sempre será o sangue que dirá quem é sua família.

𝖬𝖮𝖱𝖳𝖤 𝖠𝖮 𝖱𝖤𝖨𝖭𝖠𝖣𝖮Onde histórias criam vida. Descubra agora