Capítulo 18: Entre espadas e doenças.

162 19 8
                                    

VIOLET BETHENCOURT — Verga.

Na manhã seguinte eu estava com todos na sala de reunião de Raj. Já havia contado sobre o meu avô, encobrindo minha tarefa de matar Raj, já havia quebrado sua confiança, eu ainda precisava a dos outros fortemente.

— Estarão me esperando assim que eu atravessar a muro, meus irmãos eu conhecemos o exército Garlendiano melhor doque qualquer um, mas ainda a muito seres que viveram a época do reinado do meu avô e cultivam o ódio por Vergas, se ele ficar no trono esqueçam tudo que estão ganhando aqui. —

Yujin sussurrou algo no ouvido de Yehuo, se eu tivesse os dragões do meu lado...
— Garlendia ganhou contra Vergas mesmo sendo um reino menor, como espera que seja diferente? —

— Porque não será uma disputa de território, porque terei vocês ao meu lado. —

A princesa de Frapté falou enfim.
— Nós... não governamos nossos reinos como você e Raj, Violet. —
Mayleen se remexeu na cadeira, ela parecia querer lutar, mas eu sabia que Frapté tentaria se esquivar.

— Você é a única princesa do reino, tem poder em suas mãos, me envie uma frota de navios, ainda teremos o acordo com Frapté, quando fez algo pelo seu reino sem permissão do seu pai? —

— Violet... —
O aviso veio de Manoj, que observava um mapa na mesa.
— Podemos ter problemas se o rei não concordar. —
Odiava o fato dele está certo.

— Uma frota de navios. Eu me resolverei com meu pai. —
Mayleen cruzou as pernas me dando um aceno de cabeça. Podia ser uma cretina, mas era uma cretina esperta.

Castiel se aproximou do mapa ao lado de Manoj.
— Violet como rainha legítima sempre foi aclamada, se convencermos o povo de qual lado está certo não haverá resistência civil. —

Willian se levantou da cadeira olhando para todos os papéis na mesa.
— A um posto de guerreiras perto dos limites, podemos recruta-las. —

Castiel concordou.
— Mas ainda não sabemos da situação presente. —

Raj que mantinha as mão cruzadas no começo da mesa falou.
— Já mandei informantes metamorfos. —

Isso incluía animais rápidos como panteras e coelhos.
— Mas seria de grande ajuda uma visão aérea. —

Todos moveram suas atenções para os gêmeos que permaneciam calados, os dragões seriam de tanta ajuda.
— Conhecemos alguns amigos que podem ajudar. —

                                          

Depois de discutir algumas ações decidimos que esperaríamos os informantes voltarem para organizar o primeiro ato.

Então a noite eu me encontrava sozinha no jardim jogando uma faca num alvo improvisado com meu livro do lado, o livro que Raj havia dito ser sanguinário demais para um romance.

Muita parte do tempo que passei deitada eu repassava na minha cabeça tudo que havia acontecido, como seria esta guerra e como eu mataria meu avô.

Os sons de passos me fizeram tirar o foco do alvo onde havia lançado outra faca.

— Está sozinha? —
Mayleen apareceu com seu vestido azul habitual.

— Não a muita coisa para uma rainha sem reino fazer. —

— E os seus irmãos? —
— Em algum ninho de dragões. —
Estavam flertando, mas falar isto era muito mais engraçado.

— Está planejando me morder de novo? —

𝖬𝖮𝖱𝖳𝖤 𝖠𝖮 𝖱𝖤𝖨𝖭𝖠𝖣𝖮Onde histórias criam vida. Descubra agora