Carinho

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             S/n acordou durante a tarde do dia seguinte. Sua cabeça doía por causa dos analgésicos, e seu pé latejava. Apesar de enfaixado a dor continuava e ela não tinha como fazer passar a não ser tomando remédios. Mesmo estando machucada ela tinha trabalho a fazer mas felizmente teve a total ajuda de sua prima nas tarefas. Yara parecia um pouco melhor desde a última conversa das duas e isso aliviou S/n. A única coisa que a preocupava era Gyutaro. Ela vira a tristeza e a culpa que emanavam  do Oni quando foi embora na noite anterior, Ela não queria que ele se sentisse culpado e estava com raiva de si mesma por não ter percebido o bêbado no telhado antes. Lembrar das lágrimas nos olhos de Gyu fazia o coração de S/n se partir várias vezes e ela também queria chorar só de pensar.
          Yara percebeu que a prima estava pensativa e quis saber o motivo.

Yara- S/n o que está te perturbando tanto? Seu pé ainda dói?

S/n- Não maninha, estou pensando em Gyu.

Yara- Ah, mas porque parece que vai chorar.

S/n- É que... Ele se sentiu culpado pelo meu acidente. E, a carinha dele foi... Devastadora demais pro meu coração.

Yara- Ah entendi. Mas ele te salvou, era pra estar feliz e aliviado.

S/n- Foi o que eu disse a ele. Mas quem disse que me escuta?

Yara- Ele vai vir te ver hoje?

S/n- Bom, vai sim eu acho. Mesmo estando mal eu não acho que ele vá me deixar sozinha sem aviso prévio.

Yara- Então cuide dele hoje. Demonstre todo seu carinho com ele. Tente distrair um pouquinho a cabeça dele!

S/n- Tem razão Ya. Vou fazer isso!

         Yara ri baixinho e abraça S/n. Mesmo com ajuda Yara S/n demorou um pouco a terminar seus trabalhos e tomar seu banho, logo quando foi para a janela já era noite a algum tempo. Gyu estava sentado sobre o telhado vizinho olhando tristemente a janela de S/n. O coitado passara o dia todo com o ar tristonho mesmo sua irmã o repreendendo por assumir a culpa de algo que ele não tinha. Quando Gyu viu S/n ele saltou pra dentro de seu quarto num segundo. Gyu tocou levemente o rosto de S/n e lhe deu selinho.

S/n- Viu só como eu estou bem?- S/n tinha as bochechas avermelhadas por conta do selinho.

Gyu- Me des-

S/n- Não peça desculpas, Você não fez mal algum.

Gyu-...

      
          S/n beijou Gyutaro e o mesmo aproveitou o momento e retribuiu. O beijo era repleto de ternura e inocência, acompanhado de várias carícias no rosto e no cabelo um do outro. S/n só se afastou quando já estava sem ar, e Gyu a abraçou tão forte que ela achou que seus ossos iam estourar.

Gyu- Eu quero te compensar... O que posso fazer pra isso?

S/n- Me soltar seria uma boa...- diz a garota sendo esmagada.

Gyu- Ah, desculpa.- Diz ele a soltando.

 
          S/n riu e pulou agarrando o pescoço de Gyu, o abraçando novamente. Ele a segurou enquanto ela lhe dava vários beijinhos na bochecha o que arrancou um sorriso do garoto.

Gyu- Ei ei!- os beijos de S/n faziam cócegas em seu rosto e ele estava perdendo o ar entre as risadas.- O que você quer fazer?

S/n- Não faço ideia.- Ela parou de beijar a bochecha do Oni que já estava com o rosto rosado.

Gyu- Acho que a maior parte das nossas noites serão sem muito o que fazer né?

S/n- Não faz mal algum!

Seus olhos a luz da lua Onde histórias criam vida. Descubra agora