Luta no distrito

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S/n acordou na manhã seguinte e não encontrou Gyutaro. Ela se trocou e foi atrás das meninas do bordel. As garotas levaram S/n para tomar café com elas. Após isso S/n foi chamada para pintar uma das paredes da entrada do bordel. Ela estava feliz por poder passar mais tempo desenhando, apesar de não ter tão da área das tintas e nunca ter desenhado num espaço tão amplo. A pintura de S/n se inciou no começo da tarde, mas a noite estava chegando e ela não havia terminado ainda. Ela pintava galhos com flores de cerejeira por toda a grande parede e todos os que passavam admiravam. Quando já estava para escurecer Daki apareceu para falar com S/n.

Daki- S/n!

S/n- Ah! Oi Warabihime! O que a trás até aqui? Pensei que só ficasse no seu quarto?

Daki- Escuta. Preciso que cubra minha barra por aqui ok? Se alguém perguntar de mim ou chegar perto do meu quarto, diga que eu falei que não quero ser incomodada.

S/n- Certo. Farei isso. Da- quer dizer, Warabihime, e o...?

Daki- Caramba garota esquece ele um pouquinho hein! Você vai ver o seu namorado quando eu voltar.

S/n- Mas ele não é meu namora- S/n desistiu de falar pois Daki já havia saído da entrada.

Com os clientes chegando em breve e a ausência de luz natural, S/n foi orientada a guardar suas coisas e ficar em seu quarto. Ela seguiu os pedidos e ficou em seu quarto. Logo uma garotinha veio lhe trazer uma bandeja de comida e ela jantou em silêncio. Quando terminou de comer, S/n percebeu que Daki não dera sinal de ter voltado até o momento e já fazia um bom tempo que ela havia saído. S/n abriu a janela de seu quarto e nem sinal de Daki. Sem ter o que fazer, ela sentou no chão do quarto e começou a desenhar Daki em seu caderno de desenho que Gyutaro restaurara. Enquanto desenhava ela ficou pensando em Gyu, Daki havia dito que ele era seu namorado. Bom eles não namoravam oficialmente pois nenhum teve coragem de pedir. Mas era inegável que estavam juntos e que se amavam. Estava pensando nisso quando ouviu um barulho muito alto vindo de algum local próximo. Um estrondo muito forte fez seus ouvidos zunirem, como se os prédios tivessem desabado. Em seguida uma série de gritos tomaram conta das ruas e as pessoas gritavam para que as outras se escondessem.

De alguma maneira S/n soube do que se trava e se levantou. Ela pegou suas muletas e caminhou pra fora do bordel o mais rápido que pode. Algumas ruas a frente S/n avistou as casas que haviam desabado. Havia pessoas correndo e gritando por todos os lados, e muito, muito sangue. Várias pessoas haviam sofrido lesões e morrido com o desabamento dos bordéis. S/n avistou acima de um telhado um garoto de cabelos vinho com um Haori verde e o reconheceu como a garota que ajudou um tempo atrás. O garoto carregava uma espada e estava atacando Daki, que também o atacava com uma série de fitas rosa que pareciam ser bem resistentes. S/n notou que os olhos do garoto sangravam. Em um segundo a espada do garoto ficou envolta em chamas cortando as fitas de Daki. O garoto avançou em direção ao pescoço de Daki e S/n se lembrou de Gyutaro a dizendo que essa era a maneira de se matar um Oni. S/n entrou em Pânico. Daki estava para ser decapitada em sua frente e ela não tinha como evitar aquilo. Subitamente o garoto parou a centímetros do pescoço da Oni e caiu de joelhos no telhado tossindo muito.

S/n estava prestes a dar um passo na direção do telhado para saber se o garoto estava bem quando uma nova figura surgiu. Uma garota de cabelos longos e escuros vestindo um kimono rosa apareceu rapidamente chutando a cabeça de Daki com força a fazendo voar pelos ares. S/n olhou para a figura mas essa pareceu não notar sua existência. Quando desviou o olhar devolta a Daki seu rosto estava metade destruído e a cabeça estava começando a se regenerar. A garota de kimono rosa avançou em Daki mas Daki a atacou. Derrepente elas sumiram do campo de visão de S/n que estava em choque. S/n soltou suas muletas e caiu no chão de joelhos com as mãos trêmulas. A maioria das pessoas não devia ter ideia do que estava acontecendo mas ela sabia.

Seus olhos a luz da lua Onde histórias criam vida. Descubra agora