— Me tocar? — Vegas questionou-se logo rindo baixo negando com a cabeça ao pedido de Pete. — Você não o vai fazer Pete.
— Oque?.. — Pete parecia demasiado aborrecido com a rejeição alheia que havia recebido.
— Pete..esse calor que você está sentindo é graças á minha mordida.. se você avançar, garanto que quando estiver completamente consciente do que está pedindo, você não vai gostar. — Vegas falou simplório colocando seus fios de cabelo para trás.
— Como garante isso?! — Pete questionou sentindo uma certa fustração por tal detalhe.
— Porque você me odeia Pete. — Vegas falou dessa vez mais sério. — Toda a gente me odeia garoto.
— Não é isso Vegas.. — Pete odiava sim Vegas, mas não ao mesmo tempo, ele não sabia explicar aquela bipolaridade de opiniões sobre o alheio.
— Escuta. — o mesmo segura o queixo do garoto. — Isso que está pensando de mim agora é puro desejo. Ninguém gosta realmente de mim, só gostam oque eu tenho aqui. — O garoto falou apontando para o seu próprio corpo e rosto. — Só sou uma pessoa de boa aparência. Por isso desista dessa ideia tosca agora. — Vegas falou saindo de cima do garoto logo pegando uma chave em seu bolso.
— Mas..
— Sem contar que eu não transaria com você.. — Pete ficou em breves segundos em silêncio por tal comentário enquanto Vegas aproximava-se de si o virando de costas para tirar as algemas as jogando para a cama. — Pode ir. — sussurrou apontando para a porta.
Pete não podia acreditar nas palavras do garoto, ele só queria socar a cara dele sem parar, Vegas amava o provocar, mas sempre virava as costas no fim, ninguém entende o real objetivo do Vegas..sem contar que Pete..foi o primeiro rejeitado de todos os casos que Vegas esteve com alguém nesse quarto.
— Porque não está saindo. — Falou vendo Pete ficar sentado na cama enquanto colocava sua camisa de volta ao normal ainda pensativo com tal comportamento.
— Meu sangue é tão ruim? — Pete questionou o encarando e Vegas suspirou revirando os olhos.
— Eu acho que você não está me escutando direito caralho. — Vegas falou perdendo a paciência. — Não tem haver com seu sangue porra, eu literalmente disse que queria seu sangue para mim, você é surdo ou burro mesmo? — falou aproximando-se do garoto dando pontadas com seu dedo na testa alheia.
— Eu escutei. — Sussurrou se levantando ficando frente a frente com o garoto. — Mas fica parecendo que acabou de beber um sangue amargo e nojento, deixando-o extremamente irritado.
— Porra não é possivel. — Vegas suspirou novamente colocando suas mãos em seu rosto tentando se acalmar.
— Desculpe, estou saindo. — Pete falou fazendo uma reverência logo indo até a porta, ele estava irritado para caralho e não queria descontar no príncipe. — Filho da puta. — sussurrou após fechar a porta do quarto, andando pelo longo corredor.
— Com licença! — encarei a mulher á minha frente que continha uma bandeja em sua mão. — Poderia me dizer onde fica o quarto da vossa alteza, Vegas?! — Pete arqueou sua sobrancelha apontando para a porta ao fundo.
— É aquela ali..me explica uma coisa, isso é oque? — falou apontando para a bandeja.
— Chá! a Vossa Majestade, a rainha ordenou para que eu lhe entregasse!
— Mhm..é que supostamente essa tarefa é entregue a mim. — Pete deu um sorriso amarelo. — Pode deixar que eu entrego.
— Não é necessário! já estou aqui mesmo!muito obrigada. — falou dando um doce sorriso começando a andar, Pete a encarou com um ar desconfiando mas logo suspirou batendo na própria cabeça.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A mordida real - VegasPete.
General FictionVegas Theerapanyakul, da família real, um príncipe bem conhecido mundialmente, não só por sua beleza fenomenal mas principalmente por seu rosto misterioso, já Pete um novo bodyguard contratado para cuidar de Vegas, a partir do momento que uns 20 des...