— Mhm?.. — minha cabeça doia que nem o caralho, eu nem conseguia processar oque havia acontecido, mas um plim! na minha cabeça se formou ao ver Vegas encarar-me por cima do livro que ele lia. — Ah..Sr.Vegas?!! — Falei assustado com sua presença e o mesmo suspirou voltando sua atenção para o livro.
— Surpreso ao me ver? — questionou virando a página do livro voltando a ler.
— A festa..acabou? — questionei preocupado, era meu primeiro dia de trabalho aqui e parecia que já tinha muitas coisas acontecendo.
— Não sei..mas já passou uns 40 minutos desde que estamos ambos aqui no seu quarto, estava esperando você acordar para eu puder ir.
— Ah..eu.. — Eu estava muito confuso, mas meus olhos vão em direção aos seus lábios observando uma pequena mancha de sangue. — Sr. Vegas..você tem sangue no canto dos seus lábios.
Ao chamá-lo a atenção quanto a isso, meu coração bateu mais rápido assustado com seu ar mal humorado, mas meu medo desapareceu num instante ao ve-lo lamber seu polegar após limpar seu sangue.
— Você acabou de..
— Vampiros têm medo de alhos e cruzes? — ele lia o verso no maior tédio possível. — Morrem se você feri-los com uma estaca ou algo afiado no seu coração.. ou seja, os humanos são imortais se o fizerem isso a eles?? — fechou o livro após tal questão idiota o jogando para o lado, espera aí, o príncipe quer se armar em vampiro porque gosta deles?, ok isso foi fofo.
Mal sabia Pete que na verdade não era questão de amar esse tipo de "histórias" ou tais criaturas místicas, Vegas, ele mesmo era um vampiro.
— Que livro estranho.. — sussurrei.
— Sim, você devia lê-lo, estranho que nem você. — riu baixo e eu coçei a nuca. — Pete.
— Sim Sr?
— Acredita em criaturas místicas?
— Ah..que pergunta aleatória. — Opinei fazendo uma pequena careta, dando um pulo com sua feição esperando a sua resposta. - Desculpe.
— Just answer the god damn question! — falou impaciente e voltei a dar outro pulo
— Ah! Eu quando leio esse tipo de coisas eu acabo até pensando muitas vezes nisso.. mas não acho que seja real até ver. — respondi singelo.
— Hm.. certo. — Levantou-se vestindo seu blazer novamente.
— Mas porque senhor?
— Its none of ur business. — deu um pequeno sorriso aproximando-se da porta. — Agora se tiver energia para vir, venha, estou saindo. — Falou então saindo sem que eu pudesse se quer reagir.
— Ah que homem desgraçado tava com uma puta vontade de jogar o abajur na sua cabeça. — Falei irritado batendo meus pés na cama. — Vê se pode uma coisa dessas. — Falei tocando em minha cabeça um pouco dolorida logo me levantando. — Enfim..vou voltar.
— Pete! — Ao olhar para trás vejo Porsche correndo até mim abraçando-me. — Você tá bem? o que aquele retardado lhe fez, eu vi ele saindo de seu quarto..
— Ai Porsche tem calma mané. — Sussurrei batendo em suas costas subtilmente.
— Esse puto de merda. — resmungou. — Te apresentou como prostituto dele. —Falou Porsche irritado.
— Não fique assim.. foi necessário..
— Não foi necessário..tsc. — Porsche revirou os olhos. — Ele é tão burro que deve ter esquecido que não vale a pena ele esconder sua identidade, ele tá querendo brincar com a máfia.. — Sussurrou e eu o encarei confuso.
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A mordida real - VegasPete.
General FictionVegas Theerapanyakul, da família real, um príncipe bem conhecido mundialmente, não só por sua beleza fenomenal mas principalmente por seu rosto misterioso, já Pete um novo bodyguard contratado para cuidar de Vegas, a partir do momento que uns 20 des...