A mordida real 2°T- chapter 52

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— Você contínua magnifico. — A mesma sorriu, seus olhos comendo meu corpo lentamente ao qual se arrepia. Nada me fazia arrepiar..

Tanto quanto essa desgraçada.

— Não posso dizer o mesmo a você. — Ele cruzou os braços. — Está imunda, nojenta e fedendo a merda. — ele sorri. — Tá combinando perfeitamente com você.

A mesma riu e eu odiava o quanto ela apreciava cada coisa que eu dizia. Mesmo que fosse para a ofender, ela sempre parecia gostar.

— Vegas..você mudou tanto. — Ela suspirou. — Já não via você faz tanto tempo..senti sua falta.. — Ela mordeu seu lábio inferior, encarar aqueles lábios deixavam Vegas com náuseas.

— Eu tou esperando é o dia que você vá para de baixo da terra e fique lá para todo o sempre. — Ele fala entre um suspiro. — Estou esperando o momento que meu pai me permitirá mata-la.

— Vossa Majestade nunca o vai permitir, querido. — Ela riu. — Aceite que dói menos amor. — Ela sussurrou mexendo em seus fios pretos de cabelo.

— Me trate com respeito, você não está falando com nenhum plebeu, sua plebeia. — Ele rangeu os dentes, ela riu e riu sua mão sobre sua barriga como se seu ataque de riso a tivesse matando de rir.

— Você realmente é meu garoto prodígio. — Ela sorriu e eu a encarei de cima a baixo.

Era notório que ela havia envelhecido estes anos, mas continuava com um corpo belo, seu decote e seios expostos pela camisa imunda e transparente que a mesma usara, suas pernas longas e belas que quebrariam seu rosto com um leve chute.

Essa é a mulher "bela" que obrigou Vegas a ter seu primeiro momento intimo.
A mulher adulta que achou atrativo brincar de bonecas com uma criança.
Vegas sentiu seu estômago dar voltas novamente e ele sentia que se continuasse aqui por muito mais tempo acabaria por ter algum ataque.

— Mas porque veio aqui? Não que eu reclame. — Ela sorriu e eu cruzei os braços.

— Não importa. — E com isso meus passos ecoaram no corredor, enquanto eu me retirava daquele lugar obscuro.

— Pete.. — Porsche sussurrou, suas mãos lentamente se aproximando do seu amigo. Aquilo doia, Pete estava chorando, sangue escorrendo por seus lábios enquanto Porsche tentava limpar. — Vamos..por favor. — Ele encarou o mesmo, seus olhos ardiam pelas tentativas de evitar o choro.

Pete encarou-o, mas rapidamente desviou o olhar.

— Eu sou um monstro, Porsche. — Ele soltou. — Eu dependo de sangue..eu sou uma monstruosidade.

— Isso não é verdade Pete..você continua sendo a pessoa incrivel que você é.

— pessoa? — O riso do mesmo é nasal e fraco, sua cabeça nega lentamente enquanto seus olhos navegam o rosto do seu amigo. — Eu não sou..e nunca mais serei uma pessoa. — Ele sussurrou.

— Pete. — Porsche o chamou e o mesmo apenas o encarou, dando a permissão para que o mesmo continuasse. — Eu não devia usar isso como exemplo mas..Vegas.

A respiração do Pete pesou, seu corpo mais trêmulo que nunca, Porsche suspirou e deu um fraco sorriso.

— Você soube desde o começo a verdade sobre Vegas.. — Ele sussurrou. — Mas isso nunca o impediu de o amar, ou impediu? — ele questiona. — Vegas ser um vampiro nunca o fez você odia-lo, ou ve-lo como um monstro, ou fez? — Ele questiona novamente e Pete suspira.

A mordida real - VegasPete.Onde histórias criam vida. Descubra agora