As palavras de Porsche ainda estavam corroendo meu cérebro, minhas mãos tremiam sobre meus braços. Minha respiração desengonçada.
— Pete porque você só faz merda! — Eu exclamo cravando as unhas em minha pele, um pequeno pasmo saiu dos meus lábios e minhas bochechas lentamente ficaram molhadas.
Jogo minhas mãos sobre meu rosto, reviro os olhos em desconforto, estou suando frio novamente, sem contar que estou fedendo, pois não saiu desse quarto faz não sei quantos dias.
— Eu preciso de aceitar. — Eu suspiro. — Eu preciso de aceitar oque eu sou agora. — Eu me levanto lentamente, quase caindo, rapidamente eu pouso minha mão sobre a parede.
Eu olho ao redor, esse lugar nunca pareceu tão frio e obscuro como agora, mas eu pulo para trás quando meus olhos param no reflexo ao meu lado.
Desde quando eu sou tão pálido? Ah.
Verdade..Eu ri, baixo, mas ri e depois..chorei novamente. Eu precisava mudar isso. Eu precisava!
Eu rapidamente entrei no banheiro, retirei minhas vestes e arfo quando a água quente toca minha pele.
— Isso é..diferente. — Eu dou uma pequena risada e depois me arrepio. — Talvez eu só esteja louco.
Talvez eu só esteja louco.
Talvez eu só esteja louco.
Talvez eu só esteja louco.
T@lvEz eu Só e)/te)a l)ucoEu ofego agarrando meus fios de cabelo, olho para o meu redor novamente. Porra.
— Pete? — Eu escuto uma voz no quarto e eu rapidamente me viro pegando uma toalha colocando em volta da minha cintura voltando para o meu quarto.
— Vossa majestade? — Eu sussurro, fazendo uma pequena reverência mas seu rosto parece de plena surpresa.
— Se levantou sozinho? — Ela questionou, sua voz como sempre gentil.
— Sim, acho que, está na hora de tentar mudar minha rotina deprimente. — Eu mexo em meu cabelo e ela me olha de cima a baixo. — Ceús! Minha postura! — Eu rapidamente pego meu lençol, me cubrindo.
— Pete. — Ela ri. — Já te vi em situações piores. — Ela se aproxima e toca meu rosto, seus olhos analisam os meus. — certo. — Ela lentamente dirige-se até a bancada pegando um copo vazio.
A mais velha lentamente levanta seu braço e quando menos percebo, o cheiro doce entra por minhas narinas e minha vista fica turva.
Meus caninos aumentam lentamente, minha respiração ofegante e ela sorri deixando o sangue escorrer de seu braço para o copo antes de o entregar em minha mão.
— Beba. — Ela suspira e eu arregalo meus olhos.
Você tem que aceitar.
Você precisa aceitar.
Você é oque é e precisa aceitar!Em um rosnar eu rapidamente engulo o líquido avermelhado, prazer e alívio escorre pelas minhas veias e eu reviro meus olhos me acalmando lentamente.
— Melhor? — Ela sorri e eu riu.
— Penso que sim. — Eu falo com calma e a mesma regenera sua própria mordida.
— Vai sair do quarto hoje então? — Ela questiona esperançosa e eu suspiro.
— É meu plano, vossa majestade. — Eu digo pegando em minhas vestes. — Inclusive, se posso perguntar. — Eu digo sem a encarar. — Onde está a vossa alteza? — Eu questiono e a mesma engoliu seco, seu corpo pareceu tenso com a pergunta e eu consigo sentir melhor que antes.
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A mordida real - VegasPete.
Ficción GeneralVegas Theerapanyakul, da família real, um príncipe bem conhecido mundialmente, não só por sua beleza fenomenal mas principalmente por seu rosto misterioso, já Pete um novo bodyguard contratado para cuidar de Vegas, a partir do momento que uns 20 des...