A mordida real - chapter 36

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— Oque foi que disse?! — Vegas falou batendo suas mãos na mesa. Podia ser seu pai, mas ele não aceitava o facto de ele decidir com quem ele casaria.

— É exatamente isso, ele virá aqui amanhã, cedinho então. Pete. — Gun encara Pete que estava trémulo. — Está bem?! — o homem questionou com sua sobrancelha arqueada ao perceber o nervosismo do guarda.

— A..Ah..sim vossa Majestade.. — Pete deu um pequeno sorriso e logo seus olhos se encontraram com os de Vegas, o olhar sem vida do menor eram notáveis.

— Certo, prepare Vegas como deve ser amanhã bem cedo está entendendo, não quero que ele chegue atrasado para conhecer seu noivo, ainda por cima um príncipe tão respeitado como ele.

— Vegas vai casar? que comédia. — Kinn opinou recebendo um leve tapa no braço de seu pai que suspirou fundo.

— Tem certeza disso, Gun? — Korn questionou um quanto preocupado.

— Tá querendo se meter na vida do meu filho por acaso, irmão. — Gun falou com um sorriso cinico no rosto. Ele parecia estar fazendo de propósito.

Agora oque não calava Pete era o facto do, porquê isso agora? Oque estava acontecendo? Na verdade..porque ele estava se sentindo machucado..traído? Não..traído não, isso não é culpa do Vegas.

— Não que eu queira controlar, mas desde quando você se importa com o bem estar de seu filho na verdade? — Korn sorriu. — Você pode já concluir isso com a forma como seu filho está reagindo a isso, resumo, nada feliz.

— Não se meta e não diga coisas que você não sabe.

— Eu sei Gun, eu sei mais do que você imagina. Vegas você está feliz? — Korn falou num tom sereno para seu sobrinho que o encarou com raiva, um longo suspiro foi feito por Vegas que se levantou lentamente da cadeira e deu um pequeno sorriso encarando seu pai.

— Eu tou puto para caralho, porque caralhos eu tenho que casar com um filhinho de papai nojento, você acha que ser gay é gostar de todo o homem que eu vejo pela frente?! — Vegas respondeu com fogo em seus olhos.

— Tenho certeza que sim, Vegas para você tudo serve, desde que seu cheiro seja agradável. — Gun falou com raiva. — Ele tem um cheiro bom, você vai gostar dele, na verdade vai amar ele, pode apostar.

Pete sentiu seu coração quebrar, o garoto tinha um cheiro bom?..ou seja, ele não será mais útil para Vegas quando esse príncipe chegar?..

— Você tá brincando comigo né?

— Gente, calma. — a Vossa Majestade, a rainha falou com seriedade. — Temos que dar tempo a Vegas. — A mulher falou encarando seu filho com tristeza.

— Tá brincando comigo? — Gun respondeu irritado. — Nosso filho não passa de um viadinho nojento.

— Aí está oque eu digo. — Korn sorriu dando um gole na bebida á sua frente.

— Pete! — Pete logo encarou o rei preocupado. — Vai concordar comigo que tudo serve para Vegas desde que seu cheiro seja bom? — Gun riu baixo.

— Ah se lascou. — Kinn riu recebendo um olhar mortal de Porsche logo o mantendo calado, afinal, Kinn baixava a cabeça para Porsche, só não sabia admitir.

— Desculpe senhor, oque quer dizer com isso? — Pete questionou se aproximando da mesa com dificuldades pela ansiedade, suas pernas estavam trémulas.

— Por quanto tempo vocês dois planeavam esconder o facto que você anda saciando a sede do Vegas, tá sendo legal para você fingir inocência? — Pete engoliu seco escutando isso, será que era dessa que ele ia ser despedido, ou melhor, morto?..

A mordida real - VegasPete.Onde histórias criam vida. Descubra agora