— Oque foi que disse?! — Vegas falou batendo suas mãos na mesa. Podia ser seu pai, mas ele não aceitava o facto de ele decidir com quem ele casaria.
— É exatamente isso, ele virá aqui amanhã, cedinho então. Pete. — Gun encara Pete que estava trémulo. — Está bem?! — o homem questionou com sua sobrancelha arqueada ao perceber o nervosismo do guarda.
— A..Ah..sim vossa Majestade.. — Pete deu um pequeno sorriso e logo seus olhos se encontraram com os de Vegas, o olhar sem vida do menor eram notáveis.
— Certo, prepare Vegas como deve ser amanhã bem cedo está entendendo, não quero que ele chegue atrasado para conhecer seu noivo, ainda por cima um príncipe tão respeitado como ele.
— Vegas vai casar? que comédia. — Kinn opinou recebendo um leve tapa no braço de seu pai que suspirou fundo.
— Tem certeza disso, Gun? — Korn questionou um quanto preocupado.
— Tá querendo se meter na vida do meu filho por acaso, irmão. — Gun falou com um sorriso cinico no rosto. Ele parecia estar fazendo de propósito.
Agora oque não calava Pete era o facto do, porquê isso agora? Oque estava acontecendo? Na verdade..porque ele estava se sentindo machucado..traído? Não..traído não, isso não é culpa do Vegas.
— Não que eu queira controlar, mas desde quando você se importa com o bem estar de seu filho na verdade? — Korn sorriu. — Você pode já concluir isso com a forma como seu filho está reagindo a isso, resumo, nada feliz.
— Não se meta e não diga coisas que você não sabe.
— Eu sei Gun, eu sei mais do que você imagina. Vegas você está feliz? — Korn falou num tom sereno para seu sobrinho que o encarou com raiva, um longo suspiro foi feito por Vegas que se levantou lentamente da cadeira e deu um pequeno sorriso encarando seu pai.
— Eu tou puto para caralho, porque caralhos eu tenho que casar com um filhinho de papai nojento, você acha que ser gay é gostar de todo o homem que eu vejo pela frente?! — Vegas respondeu com fogo em seus olhos.
— Tenho certeza que sim, Vegas para você tudo serve, desde que seu cheiro seja agradável. — Gun falou com raiva. — Ele tem um cheiro bom, você vai gostar dele, na verdade vai amar ele, pode apostar.
Pete sentiu seu coração quebrar, o garoto tinha um cheiro bom?..ou seja, ele não será mais útil para Vegas quando esse príncipe chegar?..
— Você tá brincando comigo né?
— Gente, calma. — a Vossa Majestade, a rainha falou com seriedade. — Temos que dar tempo a Vegas. — A mulher falou encarando seu filho com tristeza.
— Tá brincando comigo? — Gun respondeu irritado. — Nosso filho não passa de um viadinho nojento.
— Aí está oque eu digo. — Korn sorriu dando um gole na bebida á sua frente.
— Pete! — Pete logo encarou o rei preocupado. — Vai concordar comigo que tudo serve para Vegas desde que seu cheiro seja bom? — Gun riu baixo.
— Ah se lascou. — Kinn riu recebendo um olhar mortal de Porsche logo o mantendo calado, afinal, Kinn baixava a cabeça para Porsche, só não sabia admitir.
— Desculpe senhor, oque quer dizer com isso? — Pete questionou se aproximando da mesa com dificuldades pela ansiedade, suas pernas estavam trémulas.
— Por quanto tempo vocês dois planeavam esconder o facto que você anda saciando a sede do Vegas, tá sendo legal para você fingir inocência? — Pete engoliu seco escutando isso, será que era dessa que ele ia ser despedido, ou melhor, morto?..
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A mordida real - VegasPete.
General FictionVegas Theerapanyakul, da família real, um príncipe bem conhecido mundialmente, não só por sua beleza fenomenal mas principalmente por seu rosto misterioso, já Pete um novo bodyguard contratado para cuidar de Vegas, a partir do momento que uns 20 des...