Este capítulo contém temas pesados!
Violência em crianças
Contém comentários e atos!obscenos em crianças!!
Tortura em crianças
E homícidio.
Foram avisados.
•••
— Vegas pode ficar aí na porta quieto. — A rainha comandou, Pete chorava, seus lábios cobertos de sangue.— Oque você fez! — Vegas gritou aproximando-se de sua mãe com ódio, mas a mesma não se mexeu, nem sequer piscou seus olhos.
— Pete precisava de sangue. E eu o fiz. — Ela falou pegando num pano de veludo, cobrindo o sangue em seu pulso, Vegas sentiu suas veias pulsando.
— Você! — seus olhos avermelhados, seus caninos afiados pela primeira vez assustaram Porsche que se aproximou de Pete, limpando sua boca com um pano.
— Vegas, nem pense em fazer drama agora. — Ela foi ríspida e olhou para Pete.
— Oque ele faz aqui? — Pete finalmente falou, seus olhos vermelhos encarando Vegas com dor. — Saia.
— Pete! — Vegas exclamou com medo e Pete deu um pulo.
— Saia! — Pete gritou e Vegas sentiu seu mundo desmoronando novamente, suas pernas fracas antes de olhar para sua mãe.
— Tudo bem. — Ele falou entre um suspiro saindo do quarto batendo a porta, seu corpo fraco indo de encontro com a parede onde ele rosnou com dor em seu peito.
— Vegas. — Kinn tinha suas mãos em seus bolsos e engoliu seco observando a situação do seu primo, o corpo do menor deslizando pela parede até o chão, respiração ofegante. — Porra. — Kinn revirou os olhos e abraçou o garoto que esperniou. Uma crise novamente.
Kinn sabia que se ele deixasse Vegas ali, poderia ser o fim.
De uma história.
De uma vida.
A vida de Vegas.— Vamos, acalme-se. — Kinn disse num tom frio, ele não estava para brincadeiras, apesar da relação odiosa entre ambos, Kinn gostava de seu primo, e não queria que ele fosse embora de uma maneira melancólica como essa.
— Você é um idiota.. — Ele sussurrou e eu suspirei dando de ombros.
— Você não é o primeiro a dizer isso para mim sabia..todo mundo me diz isso.. — Ele ri e então a porta se abre, era Porsche.
— Ah. — Ele olha para ambos os garotos e engole seco cruzando os braços. — Vegas.
Vegas lentamente encarou o garoto enquanto Kinn se levantava dando espaço para o menor.
— Você precisa de dar tempo para Pete. — Ele cruzou os braços. — Você mesmo sabe..que não é fácil..esta situação.. — Vegas estremeceu e encarou suas mãos trêmulas lembrando do seu passado.
Porsche tinha razão. O quão insensível Vegas estava sendo para Pete, ele mesmo sentiu a mesma coisa. A diferença é que Vegas foi mais fácil de acostumar por ter acontecido quando criança. Pete é um adulto, com diversos pensamentos, experiencias, com uma rotina planeada..onde tudo foi arruinado por esta situação toda.
Vegas assentiu encarando Porsche.
— Eu darei tempo para Pete. — O mesmo se levantou e colocou as mãos em seus bolsos.
— Mas. — Ele o chamou quando Vegas estava pronto para sair. — Venha o ver uma vez em cada duas semanas, para ele saber que você não desistiu dele.
Vegas arregalou com as palavras de Porsche, o garoto também estava bravo com o mesmo no fundo, ambos eram mais unidos, mas esta situação os afastou.
— Eu sei que está surpreso mas. — Porsche cruzou os braços. — Eu também não posso ser egoista. — Porsche acentiu. — Pete está sofrendo com isso tudo..mas, eu sei que mais cedo ou mais tarde, ele estará mais forte do que nunca. — Ele deu um sorriso fraco.
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A mordida real - VegasPete.
General FictionVegas Theerapanyakul, da família real, um príncipe bem conhecido mundialmente, não só por sua beleza fenomenal mas principalmente por seu rosto misterioso, já Pete um novo bodyguard contratado para cuidar de Vegas, a partir do momento que uns 20 des...