A mordida real - chapter 28

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Pete logo ajudou a rainha a se preparar para o banquete, o garoto ainda estava um quanto receoso em questões á mais velha pelo ocorrido mais cedo. Nunca mais viu Vegas desde que ele saiu do seu quarto oferecendo aquele afeto e preocupação que o garoto amou recebê-la, se mentisse, seria pior. O garoto pensava.

— Bem, os cozinheiros capricharam dessa vez, uou. — A rainha riu. — Tanta comida, nem sei por onde começar. — falou se sentando na poltrona na ponta da mesa pensativa.

— Vinho?? — Pete questionou segurando a garrafa com um pequeno sorriso.

— Sabe, não é má ideia querido. — riu levantando o copo.

— Ah! Pode baixar o copo, eu despejo com ele na mesa mesmo. — A rainha negou com a cabeça mantendo o copo para cima.

— Por favor, Pete. Pode servir. — Pete suspirou e fez a vontade da mulher, despejando aquele vinho de cor esverdeada/esbranquiçado. — Esse vinho. — a mulher iniciou dando um pequeno gole. — É bem requintado. Já provou alguma vez Pete?

— Nunca, vossa majestade. Nunca tive as melhores condições para vinhos de preços tão elevados. — o mesmo coçou a nuca recebendo um olhar surpreso da rainha.

— Para que ser rico de dinheiro. Se você já tem um coração rico e puro. — falou entregando o copo a Pete. — Oque nos trará felicidade se formos ricos se não temos uma bondade tão boa quanto a sua.

— Porque está me entregando o copo? Vossa Majestade.

— Quero que prove o vinho e me diga oque achou. — quando Pete ia refuntar a rainha levantou sua mão desocupada calando o garoto. — Prove, vamos.

O garoto estava se sentindo sujo de estar pousando seus lábios no copo da rainha, mas ele sentiu o dever e obrigação da ordem que a maior lhe dava, deu um longo suspiro antes de segurar a base do copo e logo deu um gole fazendo uma pequena careta.

— É ruim? — a mesma questionou.

— Não é que seja ruim mas, é forte arde bastante na garganta, por si só, tem um cheiro peculiar e requintado. Uma acidez mediana..e por fim, taninos altos, um leve gosto encortiçado. — Pete terminou fazendo uma pequena reverência com a cabeça entregando o copo novamente para a rainha que o encarava surpresa.

— Uou, suas palavras são boas, Pete. — cruzou os braços. — Coração puro, detalhes e determinação em cada palavra que sai da sua boca, um homem bonito e que se sacrificaria para salvar-nos do palácio caso algo acontecesse. — a mesma riu.

— Muito obrigado pelos elogios! Eles realmente importam. — Pete estava contente com tantos elogios, não é que ele nunca tenha recebido bons elogios mas vindo da realeza suava diferente, ele que desde criança os "seguia", era curioso sobre a vida dessa família e nesse momento ele encontrava-se dentro do edifício que eles, respira o mesmo ar e o tratamento dele apesar de ser apenas um guarda-costas, é de tremenda doçura.

— Ei, Pete.

— Ah! Precisa de alguma coisa?

— Você namora? — Pete arregalou os olhos com a questão da rainha tão repentinamente, o garoto rapidamente negou com a cabeça com uma leve coloração avermelhada nas suas bochechas. — Já pensou ter algo com Vegas? — Pete engasgou na mesma hora, que tipo de pedido era esse? — Você seria tão perfeito para cuidar de Vegas, não quero dizer que ele seja fraco, pelo contrário. — a mesma riu. — É que você é mais paciente, você sabe que Vegas reage logo pela violência.

— Quem reage pela violência? — Vegas na mesma hora adentrou o local com uma feição séria no rosto encarando Pete e logo a mãe. — Você está irritando Pete de novo? Oque pensa que está fazendo, coma e o deixe em paz. — Vegas falou aproximando-se do maior.

A mordida real - VegasPete.Onde histórias criam vida. Descubra agora