Pete logo ajudou a rainha a se preparar para o banquete, o garoto ainda estava um quanto receoso em questões á mais velha pelo ocorrido mais cedo. Nunca mais viu Vegas desde que ele saiu do seu quarto oferecendo aquele afeto e preocupação que o garoto amou recebê-la, se mentisse, seria pior. O garoto pensava.
— Bem, os cozinheiros capricharam dessa vez, uou. — A rainha riu. — Tanta comida, nem sei por onde começar. — falou se sentando na poltrona na ponta da mesa pensativa.
— Vinho?? — Pete questionou segurando a garrafa com um pequeno sorriso.
— Sabe, não é má ideia querido. — riu levantando o copo.
— Ah! Pode baixar o copo, eu despejo com ele na mesa mesmo. — A rainha negou com a cabeça mantendo o copo para cima.
— Por favor, Pete. Pode servir. — Pete suspirou e fez a vontade da mulher, despejando aquele vinho de cor esverdeada/esbranquiçado. — Esse vinho. — a mulher iniciou dando um pequeno gole. — É bem requintado. Já provou alguma vez Pete?
— Nunca, vossa majestade. Nunca tive as melhores condições para vinhos de preços tão elevados. — o mesmo coçou a nuca recebendo um olhar surpreso da rainha.
— Para que ser rico de dinheiro. Se você já tem um coração rico e puro. — falou entregando o copo a Pete. — Oque nos trará felicidade se formos ricos se não temos uma bondade tão boa quanto a sua.
— Porque está me entregando o copo? Vossa Majestade.
— Quero que prove o vinho e me diga oque achou. — quando Pete ia refuntar a rainha levantou sua mão desocupada calando o garoto. — Prove, vamos.
O garoto estava se sentindo sujo de estar pousando seus lábios no copo da rainha, mas ele sentiu o dever e obrigação da ordem que a maior lhe dava, deu um longo suspiro antes de segurar a base do copo e logo deu um gole fazendo uma pequena careta.
— É ruim? — a mesma questionou.
— Não é que seja ruim mas, é forte arde bastante na garganta, por si só, tem um cheiro peculiar e requintado. Uma acidez mediana..e por fim, taninos altos, um leve gosto encortiçado. — Pete terminou fazendo uma pequena reverência com a cabeça entregando o copo novamente para a rainha que o encarava surpresa.
— Uou, suas palavras são boas, Pete. — cruzou os braços. — Coração puro, detalhes e determinação em cada palavra que sai da sua boca, um homem bonito e que se sacrificaria para salvar-nos do palácio caso algo acontecesse. — a mesma riu.
— Muito obrigado pelos elogios! Eles realmente importam. — Pete estava contente com tantos elogios, não é que ele nunca tenha recebido bons elogios mas vindo da realeza suava diferente, ele que desde criança os "seguia", era curioso sobre a vida dessa família e nesse momento ele encontrava-se dentro do edifício que eles, respira o mesmo ar e o tratamento dele apesar de ser apenas um guarda-costas, é de tremenda doçura.
— Ei, Pete.
— Ah! Precisa de alguma coisa?
— Você namora? — Pete arregalou os olhos com a questão da rainha tão repentinamente, o garoto rapidamente negou com a cabeça com uma leve coloração avermelhada nas suas bochechas. — Já pensou ter algo com Vegas? — Pete engasgou na mesma hora, que tipo de pedido era esse? — Você seria tão perfeito para cuidar de Vegas, não quero dizer que ele seja fraco, pelo contrário. — a mesma riu. — É que você é mais paciente, você sabe que Vegas reage logo pela violência.
— Quem reage pela violência? — Vegas na mesma hora adentrou o local com uma feição séria no rosto encarando Pete e logo a mãe. — Você está irritando Pete de novo? Oque pensa que está fazendo, coma e o deixe em paz. — Vegas falou aproximando-se do maior.
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A mordida real - VegasPete.
Narrativa generaleVegas Theerapanyakul, da família real, um príncipe bem conhecido mundialmente, não só por sua beleza fenomenal mas principalmente por seu rosto misterioso, já Pete um novo bodyguard contratado para cuidar de Vegas, a partir do momento que uns 20 des...