A mordida real - chapter 32

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Pete andava em voltas pela faculdade procurando pelo príncipe que havia saído emburrado da sala de aula. Porque ele estava tão bravo? Só porque o maior estava querendo cumprir regras?

— Oque está procurando? — quando Pete olha para trás se surpreende a ver.

— Ah! Senhor Kim. — o maior fez uma pequena reverência. — Desculpe o mau jeito, oque faz aqui.

— Como assim oque faço aqui? Eu estudo aqui. — Pete logo processou dando um pequeno tapa em seu próprio rosto.

— Desculpe outra vez! — Kim cruzou os braços um quanto curioso.

— Está querendo tramar alguma coisa por acaso Pete? Vegas pediu para que você fizesse alguma coisa? — Kim falou num tom duro e Pete negou numa aflição absurda.

— Claro que não! Não quero que pense isso de mim..eu sei que o Vegas é bastante teimoso e encrenqueiro mas..

— Mas? — Kim arqueou sua sobrancelha fazendo Pete engolir em seco fechando seus olhos. Lentamente contou até dez tentando aliviar aquele estresse todo que estava sentindo e logo respondeu Kim com um ar sereno.

— Mas não admito que você tire conclusões precipitadas do príncipe. — Terminou pronto para sair do local mas Kim segurou seu pulso rindo baixo.

— Se está procurando Vegas, ele passou por mim ainda á pouco ali atrás. — Kim estava o testando.

— Quem disse que estava procurando por ele?

— Esse desespero, pressa e aflição. Seu comportamento corporal não consegue dizer o contrário. — sorriu e logo acenou. — Tenho que sair. — E sem deixar Pete se defender, ele saiu com as mãos em seus bolsos como se não fosse nada.

— Essa família é um bando de cuzoes mesmo, ai que saudades de Porsche. — Pete choramingou caminhando até a zona onde Kim falou, vendo Vegas sentado em um banco com suas pernas cruzadas. Sua cabeça estava deitada para trás, seus olhos fechados e o bendito cigarro entre seus lábios, que o mesmo retirava entre seus dedos para assoprar a fumaça sem abrir seus olhos. Aquela visão..não era a primeira vez e nem vai ser a última que Pete a viu, e acha tão atraente.

Pete achou necessário ficar admirando aquela visão por pelo menos uns dois minutos. Era tão esbelta que queria um retrato dela e colocá-lo na parede de cada canto do seu quarto. Parecia um pensamento meio estranho mas para o garoto não era assim tanto. Ou talvez, era?

— Estou parecendo um louco apaixonado. — Pete sussurrou dando uma pequena risada nasal logo ficando sério em questão de segundos. — Parecendo um louco apaixonado? — o garoto cobriu sua boca. — Tá doido mano? Eu não tou apaixonado. — Pete encarou Vegas novamente. — Ele só é atraente.. — O maior logo bufou e aproximou-se de Vegas. — Senhor Vegas!

— Mhm? — Vegas logo abriu um dos seus olhos observando Pete. Ele deu um pequeno sorriso e logo se ajeitou no banco.

— O senhor não pode fumar aqui dentro!

— Fodasse as regras, Pete. — Vegas deu de ombros.

— Não seja assim! Nós precisamos cumprir as regras. Não quero ser o estereótipo aluno chato que tem que ficar relembrando que as regras existem e têm que ser cumpridas! — Pete resmungou cruzando os braços.

— E você cumpre todas? — Pete logo o encarou em confusão.

— Cumpro.

— Porque está sendo tão rebugento com seu patrão, sem falar que você anda bem abusado, não repara? Quem é o funcionário que faz isso? — Pete engoliu em seco.

A mordida real - VegasPete.Onde histórias criam vida. Descubra agora