Capítulo 22

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Depois uma noite quase que inquietante na manhã seguinte eu levantei, tomei um banho bem relaxante, fiquei por uns 20 minutos dentro da banheira pensativa sobre ontem, como eu seria capaz de mudar o meu conceito sobre o que David era? Eu não era capaz!
Saio do banho e visto o roupão, estava caminhando para ir até a cama quando escutei vozes no corredor, corro para a porta e antes de abrir escuto Oliver falar algo com um segurança.

-O senhor David vai precisar de uma equipe maior de homens hoje!-Oliver diz então eu abro a porta e dou de cara com os dois homens.

-O que ele vai fazer heim?-Pegunto curiosa saindo do quarto

-Ah Ane!-Oliver fala ao me ver, em seguida olha para o homem que ao me ver de roupão abaixa a cabeça, Oliver um sinal com a mão e o homem sai.-Posso ajudar ?

-Não!-Falo firme-Quero dizer, sim!-penso-Conseguiram fazer a negociação ontem? Mesmo depois de eu ter interrompido?-Pegunto sem graça brincando com o pé no chão como uma criança que sabia ter feito besteira.

-Sim, conseguimos, quando eu cheguei você já estava dormindo com certeza!-Ele fala.

-Você? Só você?-Pegunto intrigada-O David não?

-Ele chegou só hoje de manhã!-Oliver fala e franze a testa, meu coração acelerou, era claro que ele foi foder com outra mulher depois de ter me mandando embora.

-Onde fica o quarto dele?-Pegunto um pouco irritada.

-No fim do corredor!-Oliver diz confuso.

-Obrigada!-Agradeço e saio andando pisando firme, o que ele pensa que é? Fica me seduzindo me ameaçando e em qualquer oportunidade com certeza estaria fodendo com outra mulher, chego na porta do quarto dele e bato apressadamente, logo em seguida ele abre a porta e dou de cara com David apenas com uma toalha branca enrolada na cintura, dava pra ver sem dúvidas o volume que estava entre as pernas dele e ainda sem ereção, era...era surpreendente! Como eu havia imaginado a tatuagem do pescoço se estendia e se espalhava em várias partes de seu corpo até em uma de suas mãos, perco o fôlego, ele me olha de cima a baixo e sorrir com um olhar malicioso.

-Vai entrar?-Ele pergunta, eu não podia me desfocar da missão, na verdade o que eu estava fazendo mesmo?
Sem responder eu entro no quarto e escuto o momento em que ele fecha a porta, caminho pelo quarto e olho ao redor, era gigantesco, conseguia ser maior do que o quarto onde eu estava, era tudo tão limpo e organizado, me viro de frente a ele tentando me concentrar.- Eu não tenho muito tempo, estava indo tomar banho agora!-Fala firme.

-Bem... é...eu...-Gaguejo.

-Sim?-Pegunta com desdém.

-Eu...eu quero, desculpe por ontem!-Falo.

-Você ainda precisa aprender muitas coisas doce Ane, muitas!

-Uma das coisas que aprendi ontem também é que você com certeza é um Libertino ou sei lá o que, sei que não dormiu aqui hoje!-Respondo e tento esconder minha cara de insatisfação. Ele prede os lábios um no outro.

-É eu...encontrei uma velha amiga!-Diz sorrindo da minha cara.

-Que nojo!-Viro o rosto.

-Aconteceu que seria você a transar comigo a noite inteira, mas você vai me querer Ane, eu sei que vai!-Diz confiante e para na minha frente

-Eu não tenho tanta certeza disso!-Digo e olhando para cima na direção dos seus olhos.

-Vou tomar um banho agora...se você quiser pode se juntar a mim-Sugere e passa o polegar na minha boca sentindo a carne dos meus labios- Como eu queria essa boca!- sua voz soou rouca, pesada e sexy, meu corpo esquentou.

-Eu já...eu já tomei banho!-Falo ofegante.

-É uma pena!-Fala e se afasta de mim, em seguida sem nenhuma vergonha ele tira a toalha dele ficando completamente nu, maravilhosamente e esculturalmente nu! O tamanho do seu pênis e a espessura me trouxeram um Formigamento dentro do ventre, era impossível não olhar!
Fico completamente intacta encarando a precisa vista de sua masculinidade, meu corpo fervia e eu já sentia a minha se umidecer, não sei quanto tempo eu fiquei fitando, imaginando possíveis cenários onde David me tomava, o que está acontecendo comigo? Eu nunca havia sido tomado por essa sensação de luxúria, lascívia e todo o resto antes, não dessa forma.

-Gosta do que ver Ane?-ele pergunta, eu não sabia pra onde estavam seus olhos porque os meus estavam em apenas um lugar! Mordo os lábios - Você quer provar?-Ele vem até mim, meu corpo se torna difícil de respirar, era tão sexy e lindo, convidativo, quando ele chega na minha frente cola seu corpo no meu colando seu pau em mim, sinto quase perfurar minha barriga, ele pega no meu queixo e levar meus olhos na direção dele e chega sua cabeça pra perto.
-Você quer provar ele Ane?-Pegunta roçando seus lábios superficialmente nos meus quando fala, engulo a saliva então ele pega meu pescoço fazendo meu corpo saltar e me deixando presa imóvel - Sei que sim, porque você ainda está aqui.

Ele está duro, duro em suas palavras e todo resto, a forma selvagem que ele sempre me tomava despertava essa sensação errada em mim.

- Me diga porra, o que quer de mim?-Ele fala entre dentes e apertando mais ainda meu pescoço, mordo o lábio sem perceber, eu estava gostando, só podia está louca

-Eu não quero nada!-Minto.

-Continua negando a minha Ane, mas quando eu pegar você não serei misericordioso e toda vez que andar se lembrara que eu estive dentro de você!-Ele promete me soltando, sua promessa transformou meu corpo em chamas, eu sentia a minha essência escorrer pelas minhas pernas, como pode eu me tornar isso? Era tomada pela sensação mais selvagem da lascívia e libertinagem, não me reconhecia mais.

-Você não pode me falar essas coisas!-Digo com uma vontade imensa de me contorcer, mas não daria a ele o gostinho de me ver afetada.

-Eu posso Ane, e agora eu vou tomar meu banho, alguém vai levar você pra casa hoje, eu vou precisar sair!-Ele sai de perto de mim e caminha para o chuveiro, observo a bunda dele e meu Deus, que bunda!- Eu vou ficar de olho em você então não fique longe do celular -Ordena e se vira pra mim denovo, eu rapidamente olho para o outro lado para disfarçar que eu olhava a bunda dele, escuto ele ligando o chuveiro.

-Que celular?-Rebato e ele ergue as sobrancelhas - Claro!-Reviro os olhos, sabia exatamente sobre qual celular ele estava falando, saio do quarto em passos apressados e quando chego no meu eu fecho a porta e me encosto nela tomada pelo calor do tesão que David havia me entregue.

-Eu tô fudida!-Resmungo e saio de frente a porta, na cama estava a caixa com o celular que ele havia me dado dias antes, Finalmente tiro o celular da caixa, ligo e tudo que era meu já estava lá, número da minha mãe, Lily, professores,as fotos tudo! E também tinha contantos novos, de David e de Oliver, deixo o celular na cama.

-Acho que preciso de outro banho, com certeza!-Falo pra mim mesma que exalava tensão sexual e corro para o chuveiro tentar exterminar o que havia acontecido agora.
Já de banho tamado e de roupa pego o celular um óculos escuro, entro em um carro e o motorista me leva de volta pra minha casa, pra minha vida!

David-Os Herdeiros Do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora