capítulo 8

799 15 0
                                    

Acordei sentindo uma mão em meu rosto, o toque era suave quase imperceptível, continuei com os olhos fechados, inspirando o aroma deliciosa que vinha do corpo da mulher ao meu lado. Ficamos um bom tempo assim.

Quando ela tirou a mão eu abri os olhos e encontrei um sorriso lindo direcionar a mim. Peguei meu telefone e tirei uma foto dela.

- Não João, eu não tenho foto nua. - é disse se cobrindo com o lençol.

- Mel, minha querida, eu tirei uma foto do seu rosto, do seu sorriso. - mostrei a tela pra ela.

- Nossa, eu tô tão feia. - disse fazendo uma careta.

- Jesus, se você está feia agora por favor me chame quando estiver bonita, preciso ver esse espetáculo.

Ela sorriu e eu fiquei por cima dela, a beijando e segurando seus braços.

- Você é tão fofo. - ela correspondia aos beijos.

- Você acha?

- Sim, eu vim dormir com você e você me deixou dormir.

- Você parecia muito cansada, e depois de tudo que fizemos ficou tão relaxada que dormiu profundamente, eu não quis te acordar. - fora que ela ficava absurdamente linda dormindo nua em minha cama.

- Obrigada, mas agora não tô mais cansada. - com um movimento rápido nos virou na cama ficando por cima de mim.

- Isso é bom.

Levei minhas mãos aos seus seios, beliscando os mamilos rosados. Ela gemeu e se inclinou pra me beijar.

- Onde fica camisinha? - ela perguntou.

- Merda, na gaveta do banheiro. - eu disse frustrado, tava longe.

- Eu vou lá pegar, espera aí.

Ela se levantou, não sentindo vergonha em momento algum de sua nudez, era tão natural que meu corpo se aqueceu,  eu estava pronto pra ela.

- Não tem nada aqui João.

- Como assim? - aquela gaveta nunca ficava vazia.

- É vem ver. - ela me chamou.

E eu fui e realmente não tinha mais nada dentro da porra da gaveta.

- O meu amigo deve ter levado algumas, merda, vou na farmácia comprar mais, você né espera aqui?

- Sim, pode trazer alguma coisa para o café da manhã, estou com fome.

- Claro delícia, o que você quer comer. - eu falava e me vestia para sair.

- O que você teouxer tá bom, tudo bem se eu ligar o videogame?

- Porra, calro que não, você não cansa de me surpreender sabia?

Ela se sentou no sofá rasgado, enrolada no lençol da minha cama, o controle do jogo na mão, estranhamente era familiar tê-la ali.

- Essa é a intenção. - ela sorriu pra mim.

- Já volto. - dei um beijo demorado em sua boca e saí.

Passei correndo pela farmácia e comprei uma quantidade absurda de camisinhas, na padaria comprei algumas coisas práticas e leves pra comer.

Quando voltei pro quarto ela ainda estava sentada na mesma posição jogando.

- Voltei.

Ela deu um pulo do sofá, deixando o lençol pra trás, seu corpo nu me lembrou de onde eu queria estar.

- Que bom, demorou um pouco.

Ela se agarrou ao meu pescoço e eu a beijei, largando as sacolas no chão e a segurando no colo.

João e MelanieOnde histórias criam vida. Descubra agora