capítulo 20

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É tão estranho como o tempo é relativo, quando você está esperando parece não passar nunca, mas quando se está de férias, com as garota dos seus sonhos, vivendo aventuras loucas, cercado pelas pessoas que ama o tempo simplesmente voa.

E assim só restava três dias para estamos na minha cidade.

Os dias na casa de meus amigos foram intensos, Mel voltou exausta, se sentindo um pouco mais cansada que o normal e um pouco enjoada, ficando mais tempo dormindo no quarto de hóspedes.

Eu estava preocupado com ela, minha mãe não saia do seu lado, estava mimando Mel como se fosse sua filha também, e eu estava maravilhado com isso.

Estava assistindo um filme depois do almoço, deitado em meu quarto, Mel dormia no quarto ao lado, papai veio ao meu encontro.

- João, tenho boas notícias! - falou entusiasmado.

- É sobre aquilo? - pausei o filme para conversar com meu velho.

- Sim, deu tudo certo.

- Puxa vida papai, não sei nem como te agradecer!

Falei puxando meu coroa para um abraço, eu estava extremamente feliz, ficamos conversando um pouco sobre o que iríamos fazer e chegamos em uma boa conclusão.

Agora era só esperar minha loirinha acordar pra conseguir mostrar a novidade pra ela. Meu coração batucada forte no peito, eu espero que ela goste.

Papai saiu do quarto e eu tentei voltar minha atenção para o filme, mas foi em vão, meus pensamentos voando longe.

- Você sempre assiste todos os créditos dos filmes? - uma linda loira estava parada na porta do meu quarto, com um vestido simples, os cabelos levemente bagunçados, maravilhosa.

- Ah, oi gatinha,  você melhorou? - falei me levantado ao seu encontro.

- Sim, e nossa eu estou com tanta fome que seria capaz de comer um boi inteiro sozinha. - ela falou.

- Nossa, vamos então comer alguma coisa.

A puxei pela mão rumo à cozinha, lá fizemos sanduíches e enchemos dois copos de refrigerante para nós. Comemos na bancanda, Mel na verdade devorou o dela, estava mesmo faminta.

- Quero te levar a um lugar comigo hoje, você topa? - perguntei olhando nos olhos dela.

- Com você João, eu topo tudo.

Ela falou com uma certa pitada de malícia na voz, o que foi suficiente para me deixar como pedra dentro da calça.

- Que bom, então vamos.

Dirigi até parar em frente a uma casinha simples, pequena, com um quintal na frente todo gramado, algumas árvores do quintal de trás estavam despontando por cima do telhado.

- Onde a gente tá? - ela perguntou.

Saindo do carro a puxei para mim, e caminhamos até o portão de entrada abraçados.

- Vamos visitar alguém?

Eu não respondi, ela soube que não assim que tirei as chaves do bolso e destranquei o cadeado do portão.

- Quero que vice conheça essa casa. - falei abrindo a porta.

Ela entrou, e por dentro a casa era ainda mãos bonitinha, uma cozinha pequena com uma bancada integrada à sala e uma entrada para o corredor que dava para dois quartos e um banheiro. Saindo pela cozinha chegamos ao quintal de trás onde tinha uma varanda bonitinha e uma área de serviço com um tanque. Fora as árvores carregadas de frutas diferentes.

- Aqui é lindo, mas porque estamos aqui? - ela falou olhando pra mim.

- Bom, se você quiser, na verdade eu quero vir morar aqui com você quando as aulas acabarem. - falei em um só fôlego.

- João,  você comprou essa casa? - ela parecia incrédula.

- Tecnicamente ela é do meu pai, ele comprou, mas foi a meu pedido, ele nos emprestou a casa. - falei fazendo sinal de aspas com as mãos no final da frase.

- Então aquela história de casar é real mesmo? - os olhos dela brilhavam pra mim.

- Sem dúvidas gatinha, sei que uma casa emprestada é muito menos do que vice merece ter, mas é tudo que posso te dar agora,  se você aceitar dividir a sua vida comigo.

Ela pulou em mim, enchendo meu rosto de beijos descompassados.

- Eu aceito, aceito me casar com vice, aceito vir morar aqui com você! Eu te amo João e nada vai me fazer mais feliz que acordar todos os dias ao seu lado!

Eu estava sentado na muretinha da varanda, ela se encaixou em meu colo uma perna para cada lado.

- Eu prometo te dar uma casa maior que essa e do jeitinho que você quiser, eu vou trabalhar duro pra te dar o melhor desse mundo. Eu amo você!

Eu falava e ela levava a mão ao cos da minha calça, puxando meu amiguinho para fora. Ela descia e subia as mãos em um movimento giratório que estava me levando a loucura.

- Eu amei essa casinha, agora vamos estrea-la bem do nosso jeitinho. - ela disse e puxando a calcinha de lado me colocou em sua entrada molhada.

Deslizes para dentro sem fazer o mínimo de esforço, Mel se mexia tranquila em cima de mim, se satisfazendo como gostava e eu estava ali apreciando o momento. Quando ela gozou eu a coloquei em pé a virando de costas pra mim, me enfiando em seu cuzinho apertado, ela gritou e gemeu em aprovação levando sua própria mão ao meio das pernas estimulando o botão do prazer.

Quando senti ela estremecer em seu segundo orgasmo a segurei para manter em pé e me deixei derramar dentro dela, me aliviando.

- Melhor sexo de casa nova de todos os tempos. - falei puxando para um beijo.

- O melhor, sem dúvidas!

- Você quer decidir algumas coisas, ou está cansada?

Ela deu um bocejo gigante e se espreguicou erguendo os braços.

- Eu tô cansada, mas quero decidir as coisas da nossa casinha.

Entramos novamente e começamos a falar sobre onde cada móvel iria ficar, as cores das paredes, essas coisas. Quando percebi que Mel não estava se aguentando em pé, a guiem até o carro e voltei para fechar a casa, quando entrei no veículo ela já estava dormindo.

Esse cansaço de repente era muito estranho, Mel era uma pessoa muito ativa, nunca dormia de dia e agirá estava dormindo praticamente o dia inteiro. Eu estava começando a ficar realmente preocupado com isso.


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João e MelanieOnde histórias criam vida. Descubra agora