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Uma semana havia se passado desde o ocorrido com o estúdio. Aidan e Malina aos poucos estavam levantando tudo o que foi destruído. Jazem, Jayla, Olívia e até Hannah também ajudavam com tudo o que os meninos precisavam.
Devem estar se perguntando onde S/n se encaixava nisso tudo. Pois bem, a garota também ajudava sempre que tinha tempo, porém continuava recebendo mensagens e mais mensagens de Marco. Sim, S/n já havia mudado de número, e não, não adiantava porque Marco tinha seus contatos para continuar infernizando a vida da mais nova.
— ... Tudo bem, docinho? — Jayla perguntou ao terminar de falar os amigos.
— Desculpa, pode repetir? — a mais nova perguntou sem graça por não estar prestando atenção na conversa.
— Jaden disse que os meninos vão terminar de pintar o estúdio hoje e nós vamos lá ajudar depois da aula, está tudo bem pra você? — Hannah repetiu e deixou os ombros caírem ao ver a amiga empurrar o prato com um único pedaço de carne praticamente intocado.
— Oh, eu não vou poder ir, tenho algumas coisas pra resolver. — disse apertando o celular entre os dedos.
Jayla e Hannah se olharam e deram de ombros. Alguns minutos depois elas voltaram para a aula e no meio da explicação que o professor dava, o celular de S/n vibrou. Ela desbloqueou o mesmo vendo a mensagem que ela própria havia envidado e logo abaixo a resposta.
"Eu preciso falar com você, pode me encontrar depois da aula?"
"O que temos aqui, você querendo me encontrar? O tatuador já te largou? Confesso que achei que demoraria mais"
"Marco, sem gracinhas"
"Tudo bem, depois da sua aula eu passo aí pra te buscar"
"Não precisa, eu vou sozinha. Na lanchonete perto da sua casa"
E assim ela bloqueou o celular o guardando sem nem esperar resposta. S/n precisava convencer Marco a deixar Aidan em paz, afinal se alguém tinha culpa de alguma coisa no fim do relacionamento dos dois, era o próprio moreno.
Assim que a aula acabou, S/n esperou as amigas irem embora e foi na direção contrária. Ela pegou um ônibus e 20 minutos depois já estava sentado em uma mesa da lanchonete que ela e Marco frequentavam quando ainda estavam juntos.
— Que saudade de você. — Marco sussurrou no ouvido de S/n que se assustou se afastando rapidamente. — calma, eu não mordo sweet.
S/n tentava controlar toda a sensação de medo que tinha. Abaixou as mãos para o colo assim que o outro sentou de frente para ela.
— O que te fez vir me encontrar? Está com saudade? — Marco abriu um sorriso de lado olhando para a ex noiva.— você continua linda e mais gostosa ainda.
