Sem brigas, sem humilhações

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Os dias nublados eram sempre os melhores, a quem diga que os dias ensolarados era mil vezes melhor, aquelas pessoas quem preferiam o calor eram no mínimo loucas, vejamos bem, o clima era agradável para dormir, o som da chuva de madrugada caindo sobre a telha era maravilhoso, sem aquele suor por dentro de suas roupas, sem a dor de barriga causada pelos altos graus, e sejamos sinceros, nem clima para assistir um filme em dias calorosos se tem.

Naquele Sábado específico um acontecimento raro era praticado pela Son.

Estava arrumando o seu quarto.

Naquela tarde de clima fresco, Chaeyoung descobriu que em baixo de sua cama havia um baú, sim, um baú. Lixos, restos de comida, vários copos do qual nem se lembrava da existencia, moedas perdidas, a caneta que havia roubado do estojo de Tzuyu. Foi preciso entrar lá em baixo, mesmo temendo que algum animal, vivo ou morto, estivesse alí a algum tempo empurrando tudo com os pés para o outro lado da cama.

Escrivaninha, atrás da Tv, no notbook, Chaeyoung passava uma franelinha em cada objeto do ambiente, tratou até mesmo de varrer e passar um pano molhado no chão, e aquele desinfetante verde fluorescente que sua mãe comprava era simplesmente maravilhoso, tanto que as vezes quando ia assistir tv, ficava apertando a embalagem perto do nariz para ficar sentindo o cheiro.

Era por isso que sempre demorava para fazer tal ação, sempre era muito serviço e cansativo.

Chaeyoung se levantou e viu as horas no telefone, a última coisa que lhe restava era tomar um banho, não para agradar qualquer pessoa que chegaria em poucos minutos em sua casa, mas sim porquê realmente precisava e fazer qualquer coisa suada estava fora dos seus planos em sua vida.

Os quatros finais de semana daquele mês haviam se passado trazendo com ele o fim dos jogos o que resultava na felicidade de alguns e tristeza de muitos naquele colégio. Uma pena realmente ter acabado e Chaeyoung ter cobrado um preço baixissimo para tirar aquelas quantidades de fotos e vídeos, fora as edições.



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Chaeyoung que agora descia as escadas de seu quarto parou no fim do trajeto, voltando a caminhar devagar, escutando algumas fungadas pro vindas da cozinha, e, ao terminar de desce-las sentiu uma onda de preocupação subir por seu corpo ao ver sua mãe sentada em uma das cadeiras da mêsa com um lenço a baixo dos olhos secando algumas lágrimas que escorriam por seu rosto.

E não tardou em apressas seus passos em direção a Son Yongsun que ao perceber a presença da filha tentou rir um pouco e ajeitar a postura diante da menor. Seu rosto estava avermelhado, o celular em mãos fazia Chaeyoung desconfiar de duas pessoas que tinha certeza quem machucariam sua mãe.

- Toma - Yongsun não deixou de dar uma baixa risada ao ver um copo de refrigerante em sua frente ao invéz de uma água com açucar.

Nos ultimos quatro anos as Sextas feiras eram sagradas ao lado se sua filha sentadas no sofá assistindo filmes ou séries e comendo algum lanche.

Graças a Deus sua filha teve uma boa infância, uma boa relação com as pessoas e uma ótima comunicação com qualquer outra criaça que a chamasse para brincar em um parquinho ou em qualquer lugar que fosse. Chaeyoung havia sido uma criança esperta desde muito cedo e tal fato enchia o peito de Yongsun de orgulho, aquela criança na qual nunca havia lhe dado trabalho algum.

Porém como era comum e parte do ciclo da vida a fase da pré adolescencia veio, na mesma época em que seu casamento vivia na pior fase, naquela época com a filha na base de seus onze para doze anos não via, mas dentro do quarto uma garota vivia trancada, isolada com o rosto enfiado na televisão, fones de ouvido e com olheiras. Aquela fase também havia sido uma das piores de sua vida depois de descobrir que se não corresse logo atrás, a ansiedade de sua filha tenderia a piorar cada vez mais e com aquilo abrira seus olhos sobre uum dos motivos do problema da filha.

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