A teoria das cordas é só para os fortes

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— O que acha dessa?

— Essa também é boa.

A Im rolou os olhos e voltou a retirar a terceira lingerie só naquela manhã. Apesar da Yoo odiar ir a escola ela não queria chegar atrasada naquela manhã específica. Era quase certo que hoje Chaeyoung ou Jooheon ganhasse algum prémio bobo sobre pesquisas, mas para eles dois era importante, e Jeongyeon iria estar lá para parabenizá-los.

A Yoo suspirou ao guardar o celular no bolso da calça e ao ver Nayeon voltando do closet com outra lingerie, não sabia que a Im tinha tantas e não podia negar, todas ficavam perfeitamente sensuais no corpo da garota. Principalmente aquelas quase transparentes.

— Gosta dessa? — Nayeon observava pelo espelho a direção em que os olhos da Yoo estava, aquilo fez com que sentisse uma vontade de mordiscar os próprios lábios.

— Eu gosto de todas, você sabe. A propósito, porquê está me perguntando se de toda forma eu vou te ver com uma delas a noite? — Os dedos enlaçados ao redor da cintura da Im faziam leves carícias na pele exposta, Nayeon queimava.

— Você vai se imaginar tirando ela a aula inteira — A Im se desencostou para vestir o uniforme que continha aquela maldita saia curta.

E de fato, Jeongyeon iria passar a manhã e a tarde inteira lembrando daquela maldita peça posta sobre as curvas da Im.

— Que bom que seu pé melhorou.

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O cobertor grosso cobria apenas da cintura para baixo o corpo desnudo da Park que observava ainda na cama Tzuyu em pé terminando de vestir as próprias roupas.

Jihyo sorriu.

Tinha acabado de dar seis da manhã, não era a primeira vez da Chou em seu quarto e com fé em qualquer Deus que fosse existir, não seria a ultima. Sorria, ao ver algumas marcas feitas por suas unhas nas costas da mais nova deixadas na noite anterior, e por notar as manchas escuras em seus próprios seios e busto, com certeza seu pescoço também não estava imune.

— Sabe o que eu queria agora? — Depois de abotoar o próprio short a Chou se aproximava de volta da cama enquanto prendia o cabelo na liga — Coca cola e pastel.

— A essa hora da manhã?

— Geralmente é o meu café da manhã.

Antes da Park a puxar pelo pescoço revirou os olhos, era incrível e difícil de engolir que Tzuyu não se alimentava direito. Tinha em planos para quando estivesse em um relacionamento oficial com a mais alta conversasse com sua sogra sobre aquilo.

— Quer que eu peça pros meus pais te deixarem em casa?

— Quê?? Não, claro que não. Quer dizer, não precisa.

— Bobagem. Eles já devem estar quase de saída para o trabalho.

— Meu Deus. Não!

Tzuyu se enfiou para baixo da coberta depois que Jihyo gritou seu pai, o chamando.

A Park só conseguia rir enquanto colocava uma camiseta larga para cobrir os seios pois já ouvia os passos de seu pai no corredor.

— Pode entrar pai — Assim que seu pai adentrou o quarto, Tzuyu tentou se sentar pelo menos formalmente. Jihyo segurava um sorisso e retribuiu o abraço do pai.

— E essa, quem é?

— Tzuyu, uma amiga da escola.

— Jihyo? — O pai da garota a olhava desconfiado enquanto dava a volta pro outro lado do quarto para cumprimentar a garota aparentemente nervosa na cama.

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