Meu nome é Cateline e eu nunca imaginei que fora das paredes daquela taverna existia um mundo tão lindo e mágico e ao mesmo tempo sombrio e assustador.... Afinal nunca vi nada mágico ou feliz em toda minha vida... Só conheço o desprezo... A dor...
A...
Fiquei de joelhos e comecei a fazer massagem nos pés daquele homen, minha família e dona de uma taverna, tem bebidas muitos homens que me dão medo, tem um lugar que minhas irmãs vão com esses homens mais eu sou proibida de ir pra lá então não sei oque acontece lá.
-Me traga uma bebida -Disse me empurrando com o pé
-Sim senhor
Levantei e fui até o bar, buscar a bebida olhei para uma das mesas e tinha uns homens comendo, eu estava com tanta fome só queria um pedaço de pão.
-Quanto você cobra por essa daqui ? -perguntou um homem puxando meu braço me fazendo derrubar a bebida
-essa não está a venda ainda -Falou meu pai me olhando com cara de nojo
Aquele homem não parava de me acompanha com os olhos... Estou com medo
A noite finalmente terminou, minhas irmãs estavam se banhando para dormir mais eu não tinha podia ainda, tinha que esperar a mamãe da a ordem.
-Assim que elas terminarem você vai, se sobrar água e claro -Falou ríspida
-Senhora poderia me dar um pedacinho de pão, eu estou com muita fome -Falei com a barriga ardendo de fome
-Você não pode comer, esqueceu que derramou a cerveja? Ou você acha que fazemos pra você lavar o chão? Inútil -Falou saindo do quarto
Elas saíram e eu fui me banhar, hoje sobrou um pouco mais de água tomei banho e me vesti, no quarto as meninas estavam todas com roupas leves e frescas para dormir mais eu tinha que continuar com meu velho vestido longo e quente, me deitei ao chão e dormir enquanto minha barriga ardia de fome.
-Acorda, vai buscar lenha na floresta -Falou a mamãe
Olhei para a janela e estava escuro, o sol não tinha raiado ainda, levantei e sai estava muito frio peguei a lamparina e adentrei a floresta me tremendo de frio a neve fofa abafava meus passos, peguei as linhas o mais rápido que consegui pois estava congelando enquanto minha barriga queimava em fome, minhas pernas estavam fracas, entrei em casa e acendi o fogo, depois que o café estava pronto todos sentaram a mesa e começaram a comer, eu estava lavando as panelas minhas mão estavam dormentes de tanto frio, entrei e o meu pai trouxe um pedaço de pão seco que encontrou na cozinha, eu estava com tanta fome que comi depressa e meu rosto foi invadido por lágrimas silenciosas e doloridas....
Pensei bem.. pelo menos não apanhou hoje.. consegui até um pão seco - pensei tentando me alegrar.
Quando o dia terminou me deitei para dormir..
Olhos vermelhos...
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Acordei cedo peguei a lenha fiz tudo que faltava eu fazer, estava um pouco fraca pois tinha uma semana que não comia nada direito, só bebia água a mamãe me mandou comprar algumas ervas que faltavam em casa, o sol já estava se pondo a vila estava um pouco deserta, estava voltando pela floresta, pois era o meio mais rápido de voltara para casa, escultor barulho de cavalo olho para trás e tinha um homem ou mulher em uma cavalo totalmente preto igual sua capa que cobria todos seu rosto se aproximou de mim.
-Poderia me dar um pouco de água? -perguntou a voz grave do homem
Peguei meu odre na bolsa e estendi a ele.
-pode ficar -Falei me virando e seguindo meu caminho
Assim que cheguei a taverna estava cheia já mamãe me olhava furiosa.
-Onde estava inútil -Brandou brava
-Mãe desculpa eu... -Fui interrompida com um forte tapa no meu rosto, eu não podia a chamar de mãe apenas de senhora
Todo mundo ao redor ria e debochava, eu apenas levantei e fui deixar as coisas na cozinha, comecei a preparar a comida minha barriga roncava de fome, e depois fui limpar o chão da taverna que alguém tinha vomitado, comecei a limpar quando estava terminando sinto as mãos de um homem segurando minha cintura.
-Vamos nos divertir bonequinha -Falou no meu ouvido
Eu simplesmente estremeci de medo e nojo.
-Por favor senhor me solte -Falei tentando tirar as mãos dele de mim
-Vamos lá, não seja difícil-falou me puxando pelo braço
Olhei em volta e não vi meus pais, o medo me tomava mais ainda quando passei pelo corredor que eu era proibida de entrar, sem pensar duas vezes eu chutei as partes do homem e sai correndo pela taverna até sair para fora, ele me perseguia pela floresta a dentro
-Sua meretriz de merda -Gritou furioso
Eu estava correndo desesperada, as lágrimas molhavam todo meu rosto, minha pernas estavam tão fraca, olhei para trás e ele continuava a me seguir, até que senti meu corpo se chocar contra algo que me segurou me impedindo de cair com tudo no chão, Eu não sabia quem era não vi o rosto só implorei por ajuda.
-Me ajuda por favor -Falei com a voz ofegante e embargada
-Feche os olhos -Falou e assim eu fiz
Ouvi o barulho da espada sendo desembainhada, e um grito alto invadiu meus ouvidos junto com o barulho de algo jorrando, eu permaneci imóvel com os olhos fechados, senti uma tontura muito forte e a fraqueza se apossou do meu corpo e tudo se tornou escuridão a minha volta.
