Meu nome é Cateline e eu nunca imaginei que fora das paredes daquela taverna existia um mundo tão lindo e mágico e ao mesmo tempo sombrio e assustador.... Afinal nunca vi nada mágico ou feliz em toda minha vida... Só conheço o desprezo... A dor...
A...
Ela colocou o fruto na minha boca, era tão doce parecia o cheiro dela, com pouco tempo comecei a sentir meu coração palpitar mais ignorei, olhei pra ela por um instante e me deu uma louca vontade de beija-la.
Mais que merda tá acontecendo....
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Ela me levou até a árvore e confirmou minhas suspeitas.
O fruto do amor...
Estava fuçando minha bolsa mais não encontrava oque precisava para corta o efeito do fruto, minha respiração já estava ofegante e eu estava me segurando a todo custo para não ir pra cima da Cateline.
Ela estava sentada sobre um tronco, sua respiração estava visivelmente descompassada.
—Cade essa maldita ROSA —Falei impaciente
Acabei lembrando que usei a última, Olhei em volta e a garota simplesmente havia sumido.
—Onde ela foi ? —Falei olhando em volta
Fui atrás dela e parei imediatamente quando havia dentro de um dos lagos se banhando.
Não há água que apague esse fogo...
Olhei para a água e estava cheia das flores que eu precisava.
Tudo bem Menyel e só se controlar, pegar a flor e tomar o antidoto...
Olhei para minha mão e e segurei firme o antidoto, comecei a caminhar em sua direção seu olhar parecia me chamar, seu cheiro doce estava cada vez mais forte me fazendo a desejar por completa, entrei na água e acabei chegando muito perto dela, seu cheiro me fazia perder os sentidos ela passou suas pernas na minha cintura e me beijou, sua boca era tão doce eu tinha a sensação de já tê-la beijado antes senti seu corpo pedir por mais, sua mão acariciava minhas costas eu abri meus olhos e vi uma das flores atrás dela flutuando na água.
Pare de beija-la... Pare de beija-la
Parei o beijo mesmo contra minha vontade é peguei a rosa amassei com a mão e coloquei dentro do frasco do antidoto, tomei um grande gole e a fiz tomar o outro restante. Sai de perto dela para o antidoto fazer efeito, enquanto isso fiquei procurando a saída daquele lugar mais não encontrava nada, quando voltei ela estava vestida com a minha capa sentada no chão.
Provavelmente deve estar com vergonha do que aconteceu...
Eu não falei nada, apenas bebi um pouco d'água e continuei procurando já era de tarde e nada de encontrar a saída.
—CADE A SAIDAAA DESSE MALDITO LUGAAAAAAR —Gritei impaciente
Uma sereia apareceu e me olhava brava, fez uns gestos com as mãos e se abriu um portal.
—Vamos Cateline —Falei pegando as coisas
Ela me levantou continuava com a capa e de cabeça baixa. Assim que passamos pelo portão caímos na floresta dos perdidos.
—Maldicao, sereia desgraçada tanto lugar pra nós mandar e nos manda pra cá perto do anoitecer ? —Falei bufando
Continuamos andando e logo caiu a noite, Cateline estava tremendo mesmo com a minha capa, Não tinha nenhum lugar seguro por ali para passarmos a noite tínhamos que continuar andando, eu estava sem o peitoral da minha armadura já que tinha sido estraçalhada na última batalha, mais estava tranquilo estávamos atravessando um pântano quando a garota tropeçou e caiu dentro da água, pulei na água para resgata-la assim que tirei ela da água algo puxou meu pé.
Maldição...
Olhei para o fundo e era uma besta que um dia já foi uma mulher, ela estava nua e sua voz ecooava dentro da água.
—Eu quero você —Falou
Nem se você fosse a última criatura fêmea do mundo eu iria transar com você...
Comecei a tentar soltar meu pé que era segurado pelos seus cabelos enquanto meu corpo era puxado para sua direção.
Minha espada está na superfície eu preciso sair daqui...
Comecei a tentar soltar meu pé, e quando finalmente soltei escutei um grito alto que vinha de fora da água.
Cateline
Nadei o mais rápido que consegui assim que sai da água a mulher deu um grito estridente, olhei em volta e a Cateline estava sendo mordida por um vampiro
Ele jogou a Cateline na minha direção e fujiu, ela estava sangrando bastante provavelmente o veneno do vampiro ainda estava nela, tirei seus cabelos do meio e encostei meus lábios em sua pele gelia e comecei a chupar o ferimento para tirar o veneno.
Se ela tava constrangida antes agora e que deve está mesmo...
Quando senti que tinha sido tirado todo o veneno parei, seu rosto estava totalmente ruborizado ela não olhava para mim apenas para um ponto fixo qualquer, seus lábios estavam roxos de frio, olhei em volta e tinha uma caverna.
Seguro não e mais e melhor que ficar ao céu aberto..
Segurei seu braço e a puxei para dentro da caverna estava bem escuro mais eu conseguia enxergar bem, ela por outro lado não devia está vendo nada.
—Nao da para acender uma fogueira por aqui, as madeiras estão muito úmidas —Falei pensando alto
Olhei para ela que tremia sem parar, abri a bolsa peguei a lona que fazíamos a barraca e coloquei no chão.
—Tira a capa —Falei a olhando
Não conseguia ver seu rosto por causa da capa mais, sua indignação e vergonha era palpável, fui até ela e tirei a capa dela mesmo ela relutando tanto, só então percebi porque ela estava tão relutante seu vestido estava totalmente transparente deixando seus seios quase amostra, ela se cobriu com as mãos e só agora percebi que estava olhando.
—Pelo visto vai ter que tirar tudo já que está ensopada —Falei
—Nao vou ficar nua, vou morrer congelada assim —Falou tremendo
—Nao me faça tirar suas roupas —Falei bufando
Com muita relutância ela tirou e ficou se cobrindo com as mãos.
—Deite aqui, eu não vou te tocar, que dizer um pouco né já que tenho que te aquecer já que esse seu corpinho fraco não aguenta um friozinho desse —Falei bufando
—Corpinho fraco e o seu —Falou brava
Não falei nada porque não queria prolongar aquela discussão, Ela se deitou receiosa eu a abracei e em pouco tempo a temperatura dela voltou ao normal, ela dormiu eu estava sem sono então fiquei apenas olhando para o nada.
