capítulo 34

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Pov.Cateline

—Então você me acha gostoso —Falou me olhando

Meu coração parecia que ia saltar do peito, eu fiquei sem reação enquanto ele me olhava intensamente, ele colocou a mão na minha cintura e apertou me trazendo mais para ele, ele olhou para minha boca e para os meus olhos novamente e quando ele ia me beijar..

—ixiii que isso em —Falou o Luiz

Eu sai de cima do Menyel de pressa me virei e Pedro estava com um olhar triste, e logo desviou o olhar.

—Vocês não tem oque fazer não? —Falou o Menyel

Eu não sabia oque fazer, sentia meu rosto queimar uma vergonha inigualável se apossou de mim.

—Nao precisa ficar com vergonha, todo mundo transa, só não precisam transar aqui na mesa né gente —Falou a Ully se sentando

Eu não sabia oque fazer, eu apenas sai rapidamente para o meu quarto e me joguei na cama.

Então me acha gostoso... Me acha gostoso

A voz dele ecoava na minha cabeça, eu afundei meu rosto no travesseiro mais ainda.

Como eu pude falar aquilo...

Ouvi o barulho da porta quando olhei Menyel estava dentro do quarto encostado na porta fechada.

—Oque está fazendo aqui ?—Perguntei me levantando

—Vim terminar oque comecei —Falou

Não tive tempo de protestar, ele agarrou minha cintura enquanto a outra mão estava na minha nuca e me beijou, o beijo foi ficando cada vez mais quente ele me pegou no colo e me colocou em cima da cama ficando por cima de mim enquanto me beijava, comecei a sentir uma sensação estranha, me sentia quente em meio aos beijos, ao mesmo tempo havia centenas de milhares de borboletas no meu estômago, ele parou de me beijar e ficou me olhando enquanto eu tentava controlar minha respiração que estava ofegante, ele deu um sorrisinho de lado me deu um selinho e saiu do quarto.

—Mais... Que diabos.... Eu preciso... de um banho gelado—Falei ofegante

Entrei com tudo na banheira de água gelada, a cena do beijo a sensação estava rodando minha cabeça, segurei na borda da banheira e afundei meu rosto para dentro da água, e fiquei alguns minutos antes de subir me troquei e me joguei na cama minha cabeça estava doendo ainda dá ressaca.

—Eu preciso matar algo —Falei pegando minha espada

Sai do quarto, desci as escadas e a Ully estava na sala com o Pedro passei direto e sai para a floresta, estava tudo silencioso e calmo.

CREECK...

Me virei e não tinha nada, até que o barulho se repetiu, quando me virei um vampiro saltou sobre mim derrubando minha espada, senti suas presas perfurarem minha pele enquanto o sangue quente escorria pelo meu pescoço, comecei e me debater e ele me derrubou no chão eu recuei para trás e ele me olhava com um sorriso diabólico, ele pulou em cima de mim novamente, peguei um ganho que tinha no chão e cravei em seus coração e ele ficou cinza e caiu no chão.

—Merda... —Falei passando a mão no pescoço

Eu me senti um pouco tonta levantei peguei minha, e arrastei seu corpo para dentro dos portões, Pedro me viu chegar.

—Oque um vampiro faz por aqui —Falou vindo na minha direção

Eu joguei fogo no corpo dele.

—Eu não sei —Falei

Passei pelas portas e Pedro anunciava para os demais que eu tinha matado um vampiro aqui perto.

—Você foi mordida —Falou o Menyel vindo até mim

—Nao foi nada de mais estou... Bem —Falei mentindo

—Vem eu te ajudo —Falou segurando meu braço

—Nao precisa estou bem —Falei saindo

E tudo rodou de uma vez e quase caí ao chão, senti os braços do Menyel segurarem minha cintura.

—Para de ser orgulhosa, só quero o seu bem —Falou

Eu amo falei nada apenas aceitei a ajuda, ele me levou para o meu quarto.

—Nao tem uma... Forma de tirar o veneno... Sem você precisa... Bom você sabe —Falei meu corpo estava tendo calafrios

—Tem não —Falou

Ele limpou o sangue que saia do meu pescoço, pegou um vidrinho e tomou o líquido que havia nele, ele beijou meu pescoço e minha pele arrepiou.

—Sai vou chamar o Pedro —Falei empurrando ele

—Vai chamar o Pedro coisa nenhuma —Falou

Ele começou a puxar o veneno do ferimento, minha pele estava totalmente arrepiada eu estava com dor, mal estar, envergonhada e com uma sensação estranha.

—Nem morreu —Falou limpando a boca

Eu não falei nada apenas fechei meus olhos.

—De nada Cateline —Falou saindo

Aquela maldita mordida estava ardendo bastante e estava sentindo alguns efeitos do seu veneno, descidi dormir um pouco para ver se aceitava melhor, eu acordei e estava quase entrando a noite.

—Droga.. perdi o dia quase todo, tô morrendo de fome —Falei me levantando

Fui até a cozinha e não tinha ninguém, então comi e fui para o salão principal acender a lareira já que estava tudo escuro, peguei um livro para ler, mais não deu tempo nem abrir uma página e entra a manada toda fazendo barulho, Menyel e Pedro já estavam visivelmente bêbados.

Onde eles estavam ? E por que estão bêbados Tão cedo ?..

Você tá melhor da mordida ? —Perguntou a Ully

—Estou sim só está dolorida —Falei sincera

—Que bom, vem vamos beber com a gente, vamos fazer uma fogueira lá fora e assar algumas batatas —Falou sorrindo

—Claro, vou pegar as batatas —Falei sorrindo

Ela foi buscar algumas coisas e eu fui para a cozinha pegar algumas batatas para assas, quando cheguei do lado de fora Pedro estava tentando acender a fogueira com seus poderes, mais como estava caindo de bêbado não estava conseguindo.

—Sai deixa que eu acendo isso —Falou o Luiz impaciente

Depois de uma breve discussão deles, pois o Pedro queria acender com magia e o Luiz do jeito tradicional, Pedro finalmente cedeu e Luiz acendeu a fogueira, nos sentamos todos em volta da fogueira e começamos a beber e contar experiências de caçadas que já tivemos, Menyel não para de me olhar estranho mais eu ignorei.

O Bruxo E A HumanaOnde histórias criam vida. Descubra agora