capítulo 5

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Pov.Menyel

—Ela e minha —Gritei em um sobressalto me acordando

Eu estava completamente suado, olhei para o meu braço minhas veias estavam totalmente saltadas, meu peito parecia que ia explodir de angústia e raiva ao mesmo tempo.

—Maldicão, quem e ela.. e porque está me afetando tanto assim —Falei inquieto

Escuto batidas na porta.

—Ta tudo bem aí maninho —pergunta Ully do outro lado da porta

—Entra

Ela entrou no quarto e sentou ao meu lado.

—Pesadelos... —Me olhou confusa

—Eu vou fazer algo... Que ninguém dessa família vai concordar, mais ou eu faço isso ou fico louco de vez —Falei a olhando

—Você sabe que sempre vou te apoiar em tudo —Falou apoiando sua mão no meu ombro

—Vou trazer uma garota.. não sei que espécie ela é —Falei e vi seu semblante mudar

—Quem e Ela ? Por que vai trazê-la para cá? Eles vão mata-la você está ciente não e mesmo ? —Falou brava

—Nao posso dizer mais nada no momento, mais quem quiser mata-la pode ficar a vontade para tentar me matar primeiro —Falei ríspido

Me levantei e fui para o outro cômodo me despi e entrei na banheira.

Ela e nossa e não sua.. Ela e nossa e não sua...

Maldicao

Aquelas palavras atormentavam minha mente, depois do banho me vesti peguei tudo que precisava quando desci estavam todos me olhando visivelmente furiosos, olhei para Ully que estava de cabeça baixa.

Imagina se não me apoiasse....

Ignorei eles e me virei

—NAO IMPORTA A RAÇA QUE ELA SEJA, ASSIM QUE ELA PASSA POR ESSA PORTA EU A MATO —Gritou a liaz

—A sim claro, encoste um dedo nela e não terei pena de você, e nem de ninguém que tentar alguma gracinha —Falei saindo pela porta

Montei na fisplita e seguimos viagem, estava nevando de mais porém ignorei e segui caminho, depois de dias finalmente estava  chegando perto da vila, mais imediatamente desci da fisplita claramente tinha algo ali, fiquei em alerta continuei andando e aquela presença do aumentava, vistei a taverna entrei pela porta da frente todos me olhavam espantados eu ignorei e fui até a mulher que estava no bar.

—Cade a garota —Falei ríspido

—Boa noite bonitão, temos várias garotas aqui a qual você se refere ? —Falou

Segurei pelos cabelos e bati seu rosto com tudo no bar, ela começou a gritar como uma louca enquanto o sangue pingava do seu nariz.

Algo me diz que ela marecia bem mais que isso...

Logo um homen puxa sua espada e vem em minha direção, quando ele se aproximou cortei a garganta dele e assim fiz com todos os outros que apareceram, estava com a espada na garganta de um velho provavelmente marido dela, eu a olhei e ela apontou para o corredor.

Guardei minha espada e segui o corredor avia gemidos por todo o corredor, senti aquele cheiro doce novamente só que estava misturado com sangue.

—Socorro.... Me ajuda Menyel... Menyel..

Meu coração simplesmente disparou e meu sangue fervia em minhas veias, corri até o último quarto do corredor, quando olhei tinha um imundo em cima dela a sufocando enquanto tentava a estuprar.

Não foi um sonho... Foi uma visão..

Não pensei duas vezes desembainhei minha espada e cortei sua cabeça que caiu longe, olhei para o rosto e não era o homem da visão era outro, chutei aquele corpo morto de cima dela, seu olhar parecia não haver vida não tinha brilho ou um pingo de felicidade só tristeza angústia, tentei levantar ela e notei que seu tornozelo estava machucado, a peguei no colo a cobrindo com minha capa, e sai pisando nos corpos.

—Então era com essa besta que estava trepando, sua meretriz —Falou e meu sangue ferveu em minhas veias

—chama ela de meretriz... Só mais.. uma vez —Falei com a espada na garganta dele

—Nao machuque eles.. por favor —Falou com a voz falha

Como pode sentir penas desses abutres...

Saímos da taverna e subimos na Fisplita, sua respiração estava fraca senti seu pequeno corpo pesar, olhei e ela tinha desmaiado seu rosto que antes era rosado que esbanjava ingenuidade agora estava cheio de hematomas e tristeza, apertei seu corpo mais forte contra meu peito e seguimos caminho.

Meu sangue parecia fogo em minhas veias, estava evitando olhar para ela se não eu voltaria lá e mataria todos da quela taverna, já se passou dois  dia que ela estava desmaiada já era noite novamente até que cheguei em uma parte da floresta que havia magia onde poderíamos passar a noite protegidos, ela tinha acordado pude sentir ela me olhar.

Acendi uma fogueira e me apoiei em uma árvore para tentar cochilar, mais aquela angústia estava me deixando louco.

Nao seja rude, ela está ferida...

Minha consciência me alertou, eu respirei fundo e tentei ser menos grosso possível

—Chorar não vai resolver seus problemas —Falei impaciente

Senti uma pontada no peito, ela se virou para o outro lado, então acabei dormindo também.

Acordei, o sol já ia nascer, olhei em volta a fogueira estava apagando, olhei para onde a garota estava dormindo e ela não estava lá.

—Merda —Falei pegando minha espada

Comecei a procurá-la e nem sinal, até que soprou um vento gelado e pude sentir seu cheiro vindo do oeste segui seu cheiro e ela estava simplesmente caminhando para a morte, tinha uma Guifila em sua frente mais ainda estava adormecida, a segurei antes que chegasse muito perto da criatura.

—Me solte —Sussurou sem tirar os olhos da besta

—Olha pra mim —Falei a forçando me olhar

Sussurrei um feitiço em seu ouvido a fazendo sair daquele tranze em que ela estava, ela arregalou os olhos ao ver a verdadeira forma da criatura

—Nao grite vai desperta ela—Falei colocando a mão em sua boca

Ela concordou com a cabeça e eu segue até a Guifila que estava adormecida oque  fez ser tão rápido e fácil sua morte.. agora se estivesse acordada já não sei se seria tão fácil assim mata-la.

O Bruxo E A HumanaOnde histórias criam vida. Descubra agora