No caminho de volta para o escritório, foi bem leve, fui conversando com o Jamie, que é um amor de pessoa, engraçado e tem uma conversa bem bacana, quando estamos quase chegando no escritório, meu celular toca.
- Jamie, pode subindo, vou atender um telefonema e já subo também - dou um sorriso forçado pra ele e ele não questiona.
- Qualquer coisa, me manda mensagem.. - ele diz e entra no prédio. Olho para o celular e o nome do Harry está aparecendo na tela, olho para o celular respiro fundo e atendo
- Oi Harry... - digo atendendo o celular
- Dhianna... - ele diz aliviado - Achei que não iria me atender
- Não deveria, mas o que você quer? - pergunto impaciente
- Não fala assim... Eu quero me desculpa mais uma vez, não sei mais o que faço para te ter de volta. Eu não quero voltar para nosso apartamento - ele diz e eu interrompo
- Seu apartamento.
- Era seu também.
- Não, Harry, não era. Você pode se desculpar mil vezes, não vai mudar o fato de ter me traído, esse é o ponto, você não entende que eu não confio mais em você?
- É o Joseph, né? - ele diz ficando irritado e eu dou uma risada sarcástica
- Não, Harry, você é o problema, mais ninguém! Você é o problema, você estragou todas as nossas possibilidades, não queira achar algum culpado para as suas cagadas, o único culpado é você. Agora, para de me encher o saco que preciso trabalho. - digo e desligo o telefone, ele tenta ligar mais umas 3 vezes mas recuso todas aa ligações.
Subo para o andar que está nosso escritório, Jamie está sentado na frente do computador mexendo no celular, quando me vê abre um sorriso simpático e deixa o celular na mesa ao lado no notebook.
- Está bem? - ele pergunta e eu afirmo com a cabeça
- Estava muito frio lá fora, quase congelei - digo brincando e sento ao seu lado para voltar a trabalhar, Jamie faz o mesmo, ligando seu computador.
A parte da tarde foi bem tranquila, Jamie já estava conseguindo trabalhar sozinho, algumas vezes, pedia ajuda, mas ele aprendeu super rápido os processos.
Na hora de ir embora Jamie pergunta se preciso de carona e eu nego. Ele vai embora e fico sozinha no escritório, pego minhas coisas e recebo uma mensagem do Joseph que ele chegou, desço para encontrar com ele, lógico que para me surpreender, ele está fora do carro segurando um buquê de girassol, uma mas minhas flores preferidas.
- sei que posso estar interpretando muito errada essa conversa, mas quis fazer essa surpresa pra você. - ele diz me entregando as flores
- Joseph, são linda! Obrigada - digo e fico encarando as flores - você lembrou!
- Lógico que sim, não esqueceria esse detalhe.
Ele me abraça e vou até o outro lado do carro para entrar, ele entra também e seguimos para minha casa.
- sua casa? - ele pergunta e eu afirmo - sim, senhora - eu rio dele
- relaxa um pouco, até parece que está indo para o abatedouro
- eu não sei o que pensar, de verdade, estou esperando essa conversa desde o dia que terminamos. - ele não olha pra mim e eu coloco minha mão no seu pescoço enquanto ele dirige, sinto ele ficar nervoso no momento que coloco a mão, mas depois de um pouco de carinho, ele começa a relaxar a tensão.
Chegamos em casa sem falar um "a", coloco minha mochila no quarto e ele fica na sala esperando com as mãos no bolso.
- Joseph - digo e ele me olha atento - relaxa, está me deixando nervosa...
- desculpa, eu realmente estou ansioso pra saber o que você decidiu - ele anda devagar na minha direção
- como se eu tivesse outra escolha - digo e vou na sua direção, paro na sua frente com um sorriso no rosto e o beijo, ele por um momento não se mexe, mas depois cai a ficha e corresponde ao meu beijo. Ele me puxa para mais próximo do seu corpo, ele segura minha nuca e não me deixa sair de perto nenhum centímetro.
- Eu sonhei tanto tempo com isso, que não estou acreditando que pode estar acontecendo de verdade, eu senti tanto a sua falta, pequena - ele diz quando paramos um pouco o nosso beijo e ele vai falando e depositando beijos em mim, eu sorrio com isso.
- eu senti a sua falta, Quinn. - quando digo isso, ele me beija novamente, nosso beijo no início é bem calmo, mas vai começando a esquentar, ele me puxa para seu colo, entrelaço minha perna na sua cintura e ele segura minha bunda na sua mão e aperta, sorrio no meio do beijo.
Nosso beijo é bem urgente, já esperado pela nossa urgência e vontade de que estamos um pelo outro. Ele senta no sofá comigo no colo, ajeito minha perna para ficar com os joelhos apoiados no sofá, ele beija meu pescoço e vai descendo para o meu colo, ergo a cabeça para liberar mais espeço pra ele, ele segura minha nuca e me puxa para continuar o beijo, sua mão vai para minhas costas e em um movimento rápido ele me coloca deitada no sofá.
- Joseph... - digo ofegante e ele me olha
- Oi princesa? - ele continua beijar meu pescoço e eu dou uma risadinha, que faz com que ele me olhe de novo - o que foi?
- Eu não tenho camisinha aqui, você tem? - eu pergunto tirando minha blusa e ele da uma risadinha maliciosa tirando meu sutiã e chupando meu mamilo esquerdo - Vim preparado, né baby... - ele pisca pra mim e eu dou risada.
- Vem cá - digo e puxo seu rosto para o beijar, uma mão está apoiada no sofá e a outra passeia na minha coxa e para na parte interna, ajeito meu quadril e Joseph começa a beijar meu pescoço e vai descendo pelo meus seios, passa a língua nos dois mamilos e deposita uns beijos na minha barriga, descendo cada vez mais e chegando na minha intimidade, Joseph tira minha calça e calcinha, sem demora, começa a me chupar, sentir sua língua em mim me fez delirar, ele sabe me chupar como ninguém. - Joseph, meu Deus... - falo gemendo e ele para, terminando de tirar minha calça e tirando suas roupas.
- Vem, vamos pra cama... - ele me estende a mão e vamos até o quarto abraçados, Joseph está excitado o que me deixa ainda mais com vontade dele. Ele pega a camisinha e me pede para ficar de quatro, faço o que ele pediu, ele começa devagar para eu fazer sentir ele e fico muito próximo de gozar, Joseph sabe e tira seu pau de dentro de mim - sobe em mim.
- Com certeza! - digo sorrindo e ele deita na cama, subo em cima dele e começo os movimentos lentos, estou muito perto de gozar e começo a acelerar os movimentos, fazendo com que ele também chegue no ápice junto comigo, não aguento e encosto minha testa no seu peito gemendo baixinho depois de gozar e escuto um gemido baixo do Joseph no meu ouvido fazendo aumentar meu orgasmo.
Saio de cima dele, deito do seu lado, ele tira a camisinha e ficamos deitados na cama olhando para o teto.
- Como foi transar com o amor da sua vida, de novo? - Joseph diz dando risada
- Você está muito confiante de que é o amor da minha vida... - Digo e olho pra ele e apoio meu queixo no seu peito.
- Não sou? - ele diz me encarando, coloca uma mecha do cabelo atrás da orelha e me da um selinho
- A gente tinha combinado de esperar um pouco... - digo mais pra mim do que pra ele - Que fique claro que não me arrependo nem um pouco - ele sorri de lado
- Eventualmente isso ia acontecer, não acha? - ele pergunta e eu afirmo com a cabeça - talvez não tão cedo, mas os dois queriam isso, os dois estavam com saudade disso.
- Sim, Joseph. Única coisa que me incomoda agora é entrar em um relacionamento, sendo que acabei de terminar um de 4 anos.
- não precisamos entrar em um relacionamento. Podemos nos curtir, pequena... eu não quero estar com mais ninguém, mas sei que agora pra você, não é a hora. Eu entendo.
Sorrio pra ele e ele faz carinho na minha cabeça, nossa noite terminou em mais alguns rounds de sexo pela casa e Joseph dormindo comigo.
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Love and Hate
RomanceSabemos que a adolescência muitas vezes pode ser delicada, mas se tiver a pessoa certa do seu lado, digamos que será mais fácil. Ou foi isso que imaginamos... Nunca saberemos quando o ódio pode virar amor ou quando o amor poderá virar ódio, preste...