Contrato?

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Mesmo contra a minha vontade, começo a comer aos poucos praguejando esse homem por conseguir me fazer coisas que normalmente eu não faria, mas o quê esse Hugo tem que me deixa assim?, beleza?, isso é óbvio, mas ainda sim sinto que a beleza dele não é motivo o suficiente para me deixar tão boiolinha assim. Acho que por ele ser tão seguro de si é o que me atrai, quanto mais ele me nega, mais eu sinto aquele desejo insano de ser devorada por ele.

•••
Depois que terminei de comer, deixo a bandeja na mesinha e me levanto sentindo o olhar dele me queimar por eu estar vestindo apenas peças íntimas.

Hugo: Está indo aonde? — Digo que ao banheiro — Vou com você!.

Eu: Hugo?, pelo amor de Deus, não preciso de segurança no meu banheiro — Reviro os olhos.

Hugo: Você vai enfiar o dedo na garganta para vomitar, não vou deixar você fazer isso — Ele se levanta.

Eu: Já disse que não faço essas coisas, mas que saco — Ele me olha desconfiado — Engraçado, né?, você adora me tratar como criança!.

Hugo: Eu vou no banheiro com você!.

Eu: Ai meu Deus, tenha santa paciência — Jogo a minha cabeça para trás e digo olhando para o teto — Eu vou escovar os meus dentes, homem, para com essas paranóias aí. A Sophia está afetando a sua cabeça com tanta esquizofrenia — Bufo e vou para o banheiro trancando a porta para ele não entrar.

É mais forte que eu, já é impossível para mim não vomitar tudo o que comi, principalmente tudo o que comi contra a minha vontade. Me olhando nesse espelho em frente a minha pia e depois de ter colocado tudo para fora, percebo o tanto que sou fraca, falei para o Hugo que não faço e nem faria essas coisas e olha só, eu fiz. De novo, de novo e de novo. Eu já tentei parar com essas coisas, mas eu não consigo, já tentei ter uma alimentação de pessoa normal, mas também não consigo. Carla López não é tão fodona como aparenta ser.

Eu: Você está bem. Você está bem. Você está bem — Digo olhando para o meu reflexo — Qual é, Carla?, você precisa estar bem. Você é uma López e os López não demonstram fraquezas. Então coloque um sorriso nesse rosto e vai lá dar em cima daquele gostosão — Escovo o meu dente, coloco um sorriso forçado no rosto e volto para o meu quarto.

Hugo: Seu pijama é desconfortável?, tá seminua aí — Vejo ele me olhar de cima até embaixo.

Eu: Não gosta da minha lingerie?, ficou feio em mim?, tá reclamando tanto — Viro de costas para ele e ajeito a calcinha dando uma leve empinada na minha bunda — Achei que ela ficou tão bonita na minha bunda, você não acha? — Acabo escutando ele soltar um suspiro e eu me viro para ele novamente — E o sutiã?, ficou tão fofo nos meus seios, não é?.

Hugo: Para com isso — Ele mantém o olhar grudado nos meus.

Eu: Olha, Hugo, olhar não arranca pedaço — Ele passa a mão no rosto — Está tenso por quê?, você está soando, está com calor?.

Hugo: Você desligou o ar-condicionado? — Nego com a cabeça e me aproximo dele lentamente — Seu ar deve estar ruim, não está gelando nada!.

Eu: É mesmo? — Sento no colo dele colocando uma perna de cada lado — Eu acho que é porque você está com roupas demais, por que não tira? — Seguro na barra da blusa dele e vou levantando lentamente, aproveitando para alisar o abdômen dele até tirar a blusa por completo — Agora sim!.

Hugo: Carla, isso é errado!.

Eu: Cala a boca — Empurro ele fazendo ele deitar — Não é errado quando os dois estão afim — Me deito por cima dele — Para de ser certinho e pega na minha bunda, Hugo — Digo bem próxima a boca dele.

O Fruto ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora