É estranho como eu achava que conhecia alguém, mas eu não conhecia realmente. Eu só tinha algum tipo de acordo, como, "Você é isso, e eu vou ser isso." E pensar sobre como trabalhei duro, às vezes, para perseguir um nível elevado, quando as coisas mais simples são as que realmente valem no final...
É um acordo quase inconsciente que diz, "Eu ajo dessa forma e você dessa, e então tudo fica equilibrado e assim eu fico contente, ok? Pois se você sair desse ciclo, ah! Você é tão grossa! Inconsequente. Fria. Indiferente."
Céus. Eu tenho adorado ser tudo o que "não posso ou deveria" ser.
Mas a raiva nasce aos arredores e sobram poucos.
Poucos... E um "determinado pouco" que o olhei pela última vez com um olhar que, com absoluta certeza, pôde demonstrar toda minha sensação de mágoa, abuso, violação... Exaustão.
E então, mais raiva.
Até guardei alguns tijolos que antes nem fazia questão, mas quis construir cômodos. Dentro de mim, dentro doutro.
Estão vazios até hoje.
E vejo mais raiva.
Um nó dentro de mim que não deixam de forçar. Parem de apertar, laços de fita tendem à arrebentar.
2022,
HannaMello.
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𝗔𝘂𝗿𝗼𝗿𝗮
Poetry[Poemas] "aurora 𝘴𝘶𝘣𝘴𝘵𝘢𝘯𝘵𝘪𝘷𝘰 𝘧𝘦𝘮𝘪𝘯𝘪𝘯𝘰 1. 𝗔𝗦𝗧𝗥𝗢𝗡𝗢𝗠𝗜𝗔 claridade que aponta o início da manhã, antes do nascer do Sol. 2. 𝗣𝗢𝗥 𝗘𝗫𝗧𝗘𝗡𝗦𝗔̃𝗢 𝗙𝗜𝗚𝗨𝗥𝗔𝗗𝗢 as primeiras manifestações de qualquer coisa; princípio."
