Carros clássicos azuis como as águas de safira, correndo mais rápido que as batidas do meu coração. O que nos alimenta? O que nos faz virar faíscas? O fogo dégradé me faz amaldiçoar a sensação e a querer. Vermelho sempre fora minha cor favorita.
Buquê de rosas. Pra que as desprender de suas raízes, quando o intuito é ampliar relações? Escorregando pelos anéis de Saturno, querer ou não querer um círculo preso ao meu dedo?
Amor, o sentimento mais belo. Triste quando tendo que ser definido por pessoas. Quando o tocam, uma pluma inalcançável se torna.
Nem carros clássicos azuis podem o alcançar. Talvez eles alcancem os céus. E lá, plumas é o que não faltará. Não digo que serão agradáveis, mas serão reais. As escadas que subimos diariamente nos levarão à algum lugar, ao último andar podemos chegar. Ou, podemos nós, de lá saltar.
Ademais, sempre amei carros clássicos vermelhos.
2020,
HannaMello.
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𝗔𝘂𝗿𝗼𝗿𝗮
Poesía[Poemas] "aurora 𝘴𝘶𝘣𝘴𝘵𝘢𝘯𝘵𝘪𝘷𝘰 𝘧𝘦𝘮𝘪𝘯𝘪𝘯𝘰 1. 𝗔𝗦𝗧𝗥𝗢𝗡𝗢𝗠𝗜𝗔 claridade que aponta o início da manhã, antes do nascer do Sol. 2. 𝗣𝗢𝗥 𝗘𝗫𝗧𝗘𝗡𝗦𝗔̃𝗢 𝗙𝗜𝗚𝗨𝗥𝗔𝗗𝗢 as primeiras manifestações de qualquer coisa; princípio."
