20 - A primeira vez 👣

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Conforme o tempo passava, vi diante de meus olhos a vida se formar em meu ventre. E com quatro meses de gestação, minha barriga já estava bem empinadinha.

- Minha avó dizia que barriga de menino é assim, pontuda! - Mara disse enquanto lavava o alface.

- Será que Gustavo esteve certo o tempo todo? - pergunto com um leve sorriso.

- Ele está tão seguro disso que eu mesma não duvido! - Branca disse brincando.

- Que seja o que Deus quiser! - falei.

- Ah! Imagina um menininho lindo de olhos verdes loirinho correndo por essa casa? - Branca perguntou.

- Era o que estava faltando para alegrar o patrão! - Mara disse.

Sinto uma alegria me dominar. Gustavo estava cada vez mais amoroso e feliz e isso era nítido.

Deitada na maca do consultório, não posso descrever a emoção que senti ao ouvir do médico que Gustavo teve sempre razão, meu bebê era um menino. A alegria estampada no rosto de Gustavo era imensa, ele me beijava e não cansava de dizer o quanto me amava, o quanto nos amava. O primeiro chute do bebê foi ao toque de Gustavo, era como se eles se conectassem de uma forma única.

O quarto ao lado do nosso foi preparado com carinho e muito capricho por uma decoradora de ambientes. O berço, a poltrona de amamentação, o guarda-roupa, a cômoda, a tv, o banheiro do quarto, tudo muito bem pensado em cores neutras e leves já deixava ali os sinais de que em breve, a fazenda boa esperança teria um novo morador.

E aos sete meses de gestação, algo inusitado me aconteceu.

Sei bem que mulheres já são hormônios ambulantes, mas, mulheres grávidas carregavam ainda hormônios dentro de si. E aos sete meses de gestação, senti como se eu estivesse subindo pelas as paredes. A libido, o desejo, a tensão sexual, o tesão, tudo estavam aflorando dentro de mim. E todas as vezes que eu estava perto de Gustavo minha vontade era de me entregar de uma vez. Em muitas dessas vezes, ele mesmo me tocava, me satisfazia, e eu a ele, mas eu o queria. Queria experimentar o que ainda não tinha experimentado. Eu queria Gustavo dentro de mim, até o último centímetro.

E foi pensando em como seria estar em seus braços de uma vez, que resolvi tomar uma atitude. Era hora de sair ao ataque.

Saí do banheiro do quarto e o vi sentado sob a cama lendo algo no celular. Gustavo vestia apenas uma bermuda leve, seu peito estava todo a mostra e isso só aumentou ainda mais meu desejo por ele. Em um certo momento, quando Gustavo percebeu que eu não me movimentei, que eu não andei um único passo, ele me olhou. Seus olhos verdes me deixaram ainda mais afoita. E isso me aflorou ainda mais.

- Está tudo bem?! - ele perguntou.

Fiz que sim.

E nesse momento, simplesmente deixei cair o roupão que eu usava, revelando assim meu corpo completamente nú.

Gustavo me olhou com desejo, com paixão. E isso me fez me sentir ainda mais segura.

- Eu te quero! - falei baixinho.
- Te quero por completo, sem medos ou receios. Te quero dentro de mim!

Dizer essas palavras foram libertadoras para mim. Pois aquela seria minha primeira relação sexual desejada, concedida. Eu sabia que estava no controle e que tudo aconteceria conforme minha vontade.

- Amora, tem certeza? - ele me pergunta ao colocar o celular sob a cama.

- De duas coisas eu tenho certeza Gustavo! De que eu te amo, e que eu quero ser sua! Somente sua.

E nesse momento Gustavo se levanta, e me olhando atentamente nos olhos, vejo um brilho sexual nos seus. Ele me queria.

- Eu também te amo! - ele diz ao colocar uma mexa do meu cabelo para trás.
- E serei somente seu, sempre seu!

E aí dizer essas palavras, Gustavo me beija.

Eu estava entregue.

Gustavo me coloca em seus braços e me carrega até a cama onde ele me deita vagarosamente ainda olhando em meus olhos. Sinto meu centro latejar e nesse momento um calor fora do comum me invade. Gustavo se afasta apenas para tirar sua bermuda e em seguida sua cueca box. Vejo seu corpo nú, seu membro, bem ali na minha frente e sinto ainda mais desejo por tê-lo dentro de mim. Gustavo se aproxima novamente de mim, me beijando começando pela a boca e descendo. Até que ele para sob o inchaço da minha barriga.

- Desculpa garotão! Mas preciso foder sua mãe. - ele diz olhando para minha barriga.

Um riso leve escapa dos meus lábios.

- Amora, passei esses últimos meses fazendo oral, preciso penetrar logo! - ele diz.

Faço que sim.

E então, lentamente, suavemente, Gustavo começa a me penetrar.

No começo sinto um certo incomodo, mas, a medida que ele afunda dentro de mim e se movimenta lentamente, sinto um prazer fora do comum me dominar. Aquilo era maravilhoso!

Agarro minhas mãos no lençol da cama e aperto com força. O prazer me domina, a medida que Gustavo acelera.

- Isso é, gostoso! - digo arfando.

- Você é gostosa! - ele afirma.

Olho nos olhos de Gustavo e sinto o prazer aumentando.

Enquanto Gustavo me penetrava, uma se duas mãos acaricia meus seios, e isso faz com que o prazer aumente ainda mais. Até que sinto uma sensação maravilhosa e única, como se eu fosse me perder no ar. Como se eu fosse sumir, para um lugar prazeroso e único. Sinto meu centro se fechar conforme o prazer aumenta, e então me derramo no mais lindo e gostoso prazer.

- Ah! Ah! Ah! - meus gemidos mais parecem que vão sumir.

- Agora é minha vez! - ele diz.

E foi. Gustavo gozou dentro de mim, de uma forma única conforme eu sentia os últimos requissios de prazer.

- Você é muito, muito gostosa! - ele diz após gozar.

- Você também é! Se eu soubesse o quanto, teria feito isso antes. - digo.

Ele sorri.

- Podemos tirar o atraso! - e nesse momento, sinto seu membro se enrijecer novamente.

O olho surpresa.

- Sou viúvo há quatro anos! - ele brinca.

E lá fomos nós para mais uma seção de sexo prazeroso.

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