18 - Carícias 👣

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A impressão que me deu ao ver a vela senhora de cabelos loiros sob os ombros e roupas claras e leves descer do carro era que alguma coisa boa viria com ela. A mãe de Gustavo chegou a fazenda esbanjando alegria e satisfação, a final, o filho dela estava reconstruindo a vida.

- Aí que saudade que eu estava de você meu menino! - ela diz ao abraçar o filho que foi ao encontro da mãe assim que ela desceu do carro.

- Mãe, a última vez que a vi foi há duas semanas atrás! - Gustavo diz sufocado pelo o abraço da mãe.

- Sim, mas mesmo assim sinto saudades do meu primogênito! - ela diz ao sair do abraço.

E então seus olhos me vêem. Eu estava no topo da pequena escada de seis degraus que dava acesso a porta da casa grande. Vejo a elegante senhora que parecia mais jovem do que eu havia pensado esquecer do filho e se dirigir a mim com olhar terno, ela tinha os mesmos olhos verdes claros que o filho tinha. Com um sorriso leve nos lábios, a vejo subir os degraus da escada e caminhar em minha direção.

- E você deve ser o milagre que Deus deu ao meu filho! - vejo sinceridade em seu olhar.

Sorrio em resposta.

- Mãe, essa é...

- Amora! - ela o corta.
- Henrique já me falou de você! - ela diz me olhando atentamente.
- Me disse que você era muito bonita, só não imaginei que fosse tanto! - definitivamente minha futura sogra era um anjo.

- Obrigada! A senhora também...

- Posso tocar? - ela me corta.

Vejo Laura, a mãe de Gustavo olhar com ternura para minha barriga. Faço que sim e então ela lentamente toca em meu ventre.

-  Você é meu neto! - ela diz com lágrimas nos olhos.
- Eu sinto isso de uma forma tão forte! - ela me olha. Sorrio.
- Mal posso esperar para conhecê-lo! - ela sorri.

- Mãe, acho que...

- Gusttavo! - ela o corta novamente.
- Precisamos marcar o casamento para logo!

- Como? - pergunto espantada.

- O casamento! - ela repete.
- Não podemos deixar as coisas assim! Vocês precisam se casar, ter uma vida conjugal certa. Viver juntos apenas não é o certo! - ela olha para nós dois.

- Mãe! Vamos conversar sobre isso depois está bem?!

- Há algo errado? - ela pergunta ao filho.

Vejo Gustavo tentar se explicar, e então eu mesma tomo essa atitude.

- Dona Laura! Eu amo o seu filho e sei que ele me ama. Mas, no momento, prefiro esperar um pouco!

- Esperar? - ela pergunta confusa.

- Sim! Bom,  é que, tenho assuntos pessoais para resolver, tenho alguns problemas, e, eu gostaria de esperar meu filho, nosso filho nascer primeiro para depois nos casarmos!

- Entendo! Está bem... Mas vou guardar bem essa informação! - ela brinca.


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- Onde sta Xica? Desde que cheguei não a vi! - dona Laura diz ao ver uma das outras funcionários nos servirem chá.

- Mãe, a Amora, ela é filha da dona Xica! - Gustavo diz.

- Oh! - ela diz ao beber um gole.
- Já entendi tudo. Como preferem resolver isso?

Ela entendeu? Me pergunto.

- Não sei, mãe! - Gustavo parecia cansado.

- Meu filho, como você mesmo viu na última vez que esteve lá em casa, dona Luzia se aposentou, estou sem alguém de confiança para ficar comigo lá em casa...

- Se ela concordar pode levá-la! - Gustavo diz.

- O que estou perdendo? - pergunto confusa.

- Vou levar sua mãe comigo querida! Assim ela lhes dará um pouco de paz.

Fico surpresa com sua sinceridade.

- Conheço sua mãe há dois anos! Sei como funciona aquela cabecinha. Durante o tempo que ela ficar comigo, vou dar um jeito dela esquecer o que aconteceu. Afinal, daqui há uns meses teremos um bebê por está casa, dona Xica precisa se acostumar com a ideia de que será avó! Deixe comigo, vou fazer sua mãe enxergar o lado bom de tudo isso! - ela garante.


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Apenas um final de semana, foi esse o tempo que dona Laura passou conosco. E eu gostei dela de cara. Com sua partida, ela levou junto consigo minha mãe que pareceu ir de bom grado. Pelo o que eu entendi, minha mãe e o irmão caçula de Gustavo, o tal Gui, se davam muito bem, e ele e a esposa moravam com dona Laura. Tudo parecia ter se encaixado. Finalmente!

Na manhã seguinte, acordo sentindo que estou sendo acariciada de forma terna em meu ventre. Era Gustavo, que a todo o momento demonstrava o quanto me amava. A mim e a nosso filho.

Seus carinhos eram a prova disso.

- Bom dia! - ele sussurra.

- Bom dia! - respondo sussurrando ainda de olhos fechados.

Gustavo continua me acariciando no ventre. Sinto um arrepio me dominar.

- Eu te amo! - ele sussurra.

Era a primeira vez que ele dizia.

- Eu te amo! - respondo no mesmo tom.

Gustavo deposita um beijo em meus lábios.

Eu o queria! Muito!

Aprofundo nosso beijo e sinto sua mão me tocar com mais vontade. Até que ela ergue um pouco minha camisola e uktrapaasa a barreira da minha calcinha tocando assim em meu centro. Meu centro pulsava.

- Está molhada! - ele sussurra.

- Meu corpo arde por você! - confesso ainda de olhos fechados.

E foi nesse momento que senti um de seus dedos me trocarem. Bem num ponto estratégico. E foi aí que senti algo nunca experimentado antes. Uma mistura maravilhosa de prazer e desejo. Meu corpo se contorcia conforme ele acariciava ainda mais profundo. E então sinto como se meu centro explodisse de desejo.

- Delícia! - murmuro enquanto sinto que estou perdendo as forças.

Sim, aquela foi a primeira vez que gozei na vida.

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