Capítulo 6 - E agora, por onde começar?

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- Ele não podia ter feito aquilo! -lembro-me de sua boca na minha, suas mãos em meus cabelos, meu corpo se aqueceu, e precisei dar aquele tapa em seu rosto.

-nojento asqueroso!

Entro em casa e a única coisa que realmente precisava era tomar um banho.

-Minha filha poderíamos conversar agora?

-Mais um minuto pai! Preciso de um banho urgente.

-Donna não demore! quero falar com você!

-Sim ... Volto num instante.

Meu pai esta ansioso, ele não entendeu minha volta de uma hora para a outra e nem saberia o real motivo. Apenas o necessário.

Entro no banheiro e parece que o cheiro de Rômulo está em todo meu corpo.

- Desgraçado.

Tiro minha roupa e entro embaixo do chuveiro, água quente no rosto e as lembranças começam aflorar.

Seu toque em meus cabelos, sua boca invadindo a minha, a pressão colocando-me contra a parede, meus músculos se contraindo, algo no meu ventre como um gelo repentino e meu sexo molhado, por que esse homem infernal ainda mexida comigo.

- Canalha! - repito para mim mesma. Mas minhas mãos procuram meu corpo enquanto minha mente lembrava as últimas cenas, e se ele quisesse me ter naquele momento, quisesse me possuir. .. Eu sucumbiria? Provavelmente, Mas não deixaria que percebesse meu desejo, uma vez ele me fez de Boba... Não fará a segunda vez. Meu corpo se contrai e recolho minhas mãos, não merece nem que eu mesma me toque lembrando dele.

Termino meu banho, mas algo pulsava dentro de mim e não era meu coração.

-A final o que aconteceu para você voltar e me dizer que vai morar aqui novamente filha?

Explico a meus pais tudo desse a morte de padrinho, o jogo, o testamento e por fim minha nomeação.

Olho para os dois e vejo que ambos estão paralisados, sei que foi muita informação e que vão precisar de tempo para assimilar tudo.

- Você está dizendo que você será a juíza da cidade e que nós estamos milionários? É isso?

-Sim! E a Baltimore é minha. -sorrio.

-Você tem os papéis comprovando isso?

-Sim tenho. E o padrinho deixou uma carta para o senhor.

Entrego-lhe um papel que lhe fez chorar.

-Vou cuidar sim meu velho amigo!

-Do que, pai?

-Ele diz que está me devolvendo minha filha, mas que agora também era sua filha... Que eu cuidasse bem de você, quer que eu coloque a fazenda para funcionar.

-O padrinho sempre foi maravilhoso comigo.

Puxei dois celulares e deixei em casa. -isso é para vocês.

- Minha filha!

- Preciso ter comunicação com vocês aqui fora... Eu vou ficar aqui só até minha casa ficar pronta, sabe o casarão dos Oliveiras?

Meu pai confirma com a cabeça.

-Comprei e mandei uma equipe iniciar a reforma, outra fará a reforma da Baltimore e vocês irão morar lá.

-Não vou morar lá Donna, meu lugar é e sempre será aqui.

-Pai, por favor! Reformamos aqui também e fica como uma sob sede.

DONNAOnde histórias criam vida. Descubra agora