Adorei ver a cara de Rômulo ao me ver entrando na sala de audiência, Ele não esperava!
- Ah esse gostinho eu tive! -Olha o que acontece com quem me menospreza Rômulo Figueiró e se prepare... é só o começo!
Desço pelas escadas falando sozinhajá terminei meu dia e vou ao encontro de minha caminhonete, deixei de propósito na frente do consultório dele, queria que ele visse e ele tivesse de lembrar mim o dia todo!
-Deve estar se roendo de ódio.
Terminei com seu dia e sei que ele vai acabar arrancando seus cabelos.
Olho para a janela que o vi me espiando, enquanto me aproximo rindo da minha caminhonete, seu consultório está todo desligado e a porta da frente está fechada, é uma porta de madeira maciça, bonita, estilosa.
Paro de frente para a porta da minha caminhonete e procuro a chave na bolsa.
-Maldita bolsa grande!
Escuto um barulho e numa fração de segundos, estou sendo agarrada por trás e minha boca está sendo tapada, não consigo ver quem é, mas o cheiro me é familiar, Estou sendo arrastada da calçada para dentro do consultório veterinário de Rômulo.
Ele fecha a porta com o pé e ainda mantendo a minha boca fechada pela pressão de sua mão,ele fala.
-Eu precisava falar com você. -Meus olhos se arregalam e mesmo na penumbra consigo ter a certeza que é ele. -Pare quieta, pare de tentar me conter, pare de tentar gritar. Só quero conversar. Certo? Donna faça sinal com a cabeça se entendeu.
Faço que sim com a cabeça e ele começa a tirar a mão da minha boca. Tão logo sinto sua mão se afastar tento chamar por socorro e ele abafa minha boca mais uma vez.
-Caralho de mulher! Cala a boca! Tô pedindo. -Ele estava totalmente desestabilizado. - Vou fazer assim, vou tentar mais uma vez, você não grita e eu te solto! Pode ser? -Respondo novamente que sim com a cabeça. Seus olhos estão fixos nos meus, e minha respiração está querendo se acelerar, eu precisava sair dali, e logo.
-SOCOR. -Sua mão voltou a tapar minha boca e seu braço me enlaçou mais forte na cintura.
-Me explica por que faz isso, está fugindo de mim? -Ele diz e seu rosto está tão próximo que sinto sua respiração em meu rosto. -Por que me processou, por que me sentenciou, não estou falando que está errado, mas quero saber o que te faz ter tanto ódio de mim.
Junto forças de todo meu corpo e o empurro para longe.
-Você não sabe por que o odeio? Por que você não vale nada, não vale o chão que eu piso, nem você nem seu amigo Pedro e nem aquela vadia de sua noiva.
-Donna, nunca te fiz nada de mal.
-Ah não? Vá à merda Rômulo! -Solto uma risada. -Ou melhor vá plantar arvores. E digo mais isso aqui não vai ficar assim! Isso é cárcere privado, e de um magistrado que te sentenciou... Pode te render uma pena muito maior do que já tem.
Agora com a visão mais acostumada com a penumbra, vejo que seu consultório tem uma anti sala bonita, com quadros e um belo sofá.
-Você não parece em nada com a mulher que amei, e é isso que me tira o juízo..
-Mulher que você amou? -Dou uma gargalhada. -você nunca amou ninguém! É isso que quer que eu credite!?
-Você esqueceu de tudo que vivemos, você , eu, Baltimore, aquele rio... Você me trocou e foi embora! E é você que me odeia!
-Não sei do que está falando, não lembro de nada!
-Não lembra!? -ele ri -Você tem certeza, Donna? -Sua voz sai áspera.

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DONNA
RomansaPROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS DE IDADE! PLÁGIO É CRIME COM FORÇA DA LEI 9.610/98 Uma história envolvente. Um amor de infância mau resolvido, uma trama e uma vingança. Momentos hot, mas o que é a essência deste livro é a luta pelo amor, Uma leit...