Capítulo 19 - A trégua...

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DONNA

"-Você é minha! só minha!

-Rômulo, não...

Sentia-o entre minhas pernas, sua boca em meu sexo me torturando...

-Diga Morena! -Sua língua brincava em minha entrada e eu sabia que era exatamente o que eu queria...

-Diga que você me pertence... que me deseja...

-Ahhh -meu gemido é contido, tento não lhe mostrar o quanto lhe quero, sinto sua boca sugando meu clitóris enquanto seus dedos me possuem, sua delicadeza me deixa ainda mais excitada...

-Por favor! -Digo, mas ele parece ignorar e seu ritmo deixa de ser tão delicado, o quero dentro de mim. Seus dedos saem e sua língua passa em toda minha extensão.

-Eu te amo Donna! Eu te quero e quero que seja só minha!

Ele passa sua barba em meu sexo, fazendo carinho, delicado. Seu toque quase me faz gozar.

-Te quero! -Digo já não me importando com nada. Sinto-o me penetrando, me amando, me tendo.

-Agora chega disso... ninguém mais irá chegar perto de você! Ninguém mais irá lhe ter! Ouviu?

-Ninguém nunca me teve! -Sinto-o sair, o vazio me toma... seu calor, seu corpo já não sentia mais, e então sinto sua mão novamente tocando-me...

-Não me deixe Rômulo!

-Nunca morena! -ele acaricia entre minhas pernas, sua boca volta a me sugar e já sei... é o final do caminho...

Gozo em suas mãos.

O frio da noite me toma e já não consigo achá-lo... e então tudo recomeça... sua boca, suas palavras distorcidas, seu calor fraco, gozo novamente e novamente o frio e..."

Acordo atorduada... respiração descompensada...

A janela aberta, o vento entrando... o frio da noite.

Levanto-me e fecho as janelas e cortinas e então me dou conta que estou sem minha calcinha.

-Mas o quê? -Olho em minha volta e tenho certeza que estava usando uma quando fui para a cama. E então a vejo ao lado da minha cama caída no chão.

A sensação de prazer, meu sexo molhado até o perfume dele eu conseguia sentir.

-Inferno de homem que nem nos sonhos me deixa em paz! -Mordo meu lábio lembrando do que sonhei... poderia ter acontecido! E agora parece que fiquei com vontade dele. Resolvo entrar no banho e tentar baixar aquele fogo todo.

Depois de um bom tempo rolando consigo dormir, mas as palavras de Rômulo em meus sonhos me perseguia... "você é minha!".

-Como eu queria que fosse assim...

Volta a dormir e minha cama parecia querer me lembrar daquele sonho a cada minuto... parecia que seu cheiro tinha ficado nos lençóis.

Acordo cedo, mais do que o normal. Me arrumo e desço para o café. Quando chego a sala vejo Rômulo tomando café com Cátia. Fico literalmente apavorada e começo a crer que não foi apenas um sonho.

-O que faz aqui? -Sei que meu rosto não esconde minha surpresa.

-Bom dia morena. -Seu sorriso era limpo... parecia que sem receios e aquilo me deixou ainda mais temerosa.

-Bom dia. -Falo e sento-me.

-Quer um suco ou café? -Cátia pergunta.

-Suco. -Eu o olho e ele parece estar como sempre. Deve ser minha imaginação e ponto, devo ter delirado por causa de suas mensagens, devo ter tirado minha calcinha e me masturbado. É uma boa explicação! Só pode! É isso!

DONNAOnde histórias criam vida. Descubra agora