O afilhado gostosinho

1.4K 103 128
                                    

Caralho... Como um homem poderia nascer tão gostoso assim? Deveria ser crime!
Os olhos violetas naturais, cabelos castanhos escuros destacando as orbes belas e olha que ironia, naturais também.
O homem não bastava ser lindo por pura natureza, como era gostoso da porra, com o olhar sempre sério e frio, até para o próprio marido era sério e isso sinceramente excitava o Han.

O único de todo esse fuzuê que não se sentia afetado era Felix, que conviveu com o pai desde nascença e puxou toda a beleza do homem, os olhos violetas, sardas naturais graças a mãe e os fios ruivos sendo contrate para as orbes chamativas.
Era uma família fodidamente sortuda.

Falando em sorte, também era rica de berço, tão rica que investiu mais sua grana toda e criou a empresa de cosméticos Missha, sendo a atual no top 5 melhores Makes Coreanas.
Minho soube bem empenhar sua grana preta.

Mas óbvio que não acaba por aqui, eles também eram fodidamente sortudos no romance.
Minho conheceu Han Jisung a sete anos, o herdeiro das confeitarias mais famosas de toda Seul, o que abriu os olhos dos dois foi que com toda certeza cresceriam financeiramente se fossem casados, então para manter a aparência na mídia, namoraram por um ano e meio, noivaram por seis meses e por fim, atualmente estão casados a 5 anos, Minho possuindo seus 42 anos com carinha de 28 e Jisung com seus 39 anos e carinha de adolescente.

Mas não acaba por aqui, Felix sendo filho do dono da empresa também teve seus olhos abertos pelo dinheiro, acabando por ser relacionar e chegou agora ao namoro com Bang Chan, o filho do CEO da empresa de produtos de cabelos mais famosa da Australia, a empresa do shampoo Aussie.

Tinha tudo para desencadear um futuro brilhante entre eles, crescer ainda mais financiamente e viverem bem, mas nem sempre a vida gosta de sorrir para os afortunados.

– Está me dizendo que me escondeu um filho por sete anos? – Minho perguntava baixo, seu tom sussurrado serviu apenas para deixar o marido com mais tesão, porém se falasse isso agora iria irritar mais o Lee – E esse filho é só 1 ano mais velho que o meu!

– Eu também não sabia! Ela me escondeu ele comgarras de dentes! Ela engravidou antes de terminarmos o noivado... Minha família já me prometeu a ela de berço, quando ela engravidou eu só tinha 17 anos e ela já tinha 24 anos! Que culpa eu tive? E foi ela quem terminou comigo! – Jisung se defendeu cruzando os braços – Agora não tem mais o que fazer, ele está já alojado em um quarto qualquer da casa e precisa trabalhar. Na minha confeitaria ele não quer, então vai ser na sua empresa.

– Nossa confeitaria e nossa empresa, Han Jisung. – o Lee concertou com as sombrancelhas se franzindo em ódio – Meu filho também não quer trabalhar comigo no escritório, então você toma conta dele e eu fico de olho no seu. Pode ser assim?

– Mais do que perfeito. – os dois concordaram a contra-gosto, nem sempre os relacionamentos por interesse financeiro era algo bom para a relação pessoal entre o casal.

Os dois só saíram do mundinho de briga quando a porta foi aberta e o vento frio bateu, atraindo suas atenções para o rapaz ruivo com uma micro-saia preta que mostraria até o cu se empinasse, uma meia-calça 7/8 de renda da mesma cor e um moletom cinza que quase cobria a saia toda, além do par de botas de courino da cor do moletom.
O rapaz se virou lentamente para os pais, sentindo os olhares furiosos em sua pele, pelo visto não funcionou sair de fininho.

– Aonde pensa que vai vestido assim? – e para a surpresa de ninguém, foi Jisung quem perguntou.

– Meu filho pode ir vestido como quiser e aonde quiser. Pode ir, filho. – Minho apenas disso isso, contradizendo o Han, por pura birra, vendo o garoto sair saltitando todo feliz – Você não manda no meu filho, Han.

– Você é insuportável. – o Han gruniu franzindo a sombrancelha – Não me é estranho que Felix não te suporte na empresa.

Minho travou com as palavras ditas, porra... Isso magoou.
O Lee apenas se levantou e subiu as escadas firme, amanhã seria um longo dia.
Jisung por sua vez já fez um café e se sentou sobre o sofá, sabia muito bem que não conseguiria dormir até saber que o afilhado está seguro e bem.

[...]

Okay, Minho acreditou que o afilhado seria quietinho, mas que porra... O muleque estava ali, gemendo alto e escandaloso enquanto algum estranho metia em si tão fundo que chegava a ecoar pela casa grande.
Minho franziu as sombrancelhas, iria passar aquilo a limpo, sua casa não era puteiro.

Seus passos o guiou até o quarto do Hwang, ouvindo os movimentos mais e mais altos conforme se aproximava mais, até abrir a porta lentamente, o suficiente para ver por uma brecha.
Seus olhos quase saltaram para fora, a visão era de seu filho ali, com aquela mesma saia, porém por cima usava um croped fininho preto, que uma alça fina caía sobre o ombro e a outra lutava para se segurar com os movimentos bruscos.
Minho pôde ver perfeitamente as coxas macias do Hwang sendo sustentadas pelas mãos pequenas do Lee, os gemidos altos imploravam por mais, enquanto o orgasmo se aproximava.

Minho queria desviar o olhar, se sentia um adolescente cheio de hormônios, mas que merda! Aquele garoto era um pecado naquela cama, ele precisava ajoelhar e rezar vinde "pau nosso" com a língua trabalhando no seu pau durante o expediente cansativo do trabalho.

– L-lixie... P-perto! Perto! – o Hwang informava alheio ao seu redor, o gemido manhoso arranhou sua garganta antes de gozar, enquanto Felix tirava seu pau do interior macio e apertado e gozava na carinha de coitado do mais alto – H-hn... M-minha boquinha...

– Cala a boca, garoto. Se meu padastro escutar ele vai comer meu cu. – Felix disse alto, Minho por sua vez franziu a sombrancelha, como assim Jisung comeria seu doce e adorável filho? Teria que passar isso a limpo... – Melhor ir logo, amanhã você vai ter que ir trabalhar com meu pai... Boa sorte, ele é insuportável na empresa.

– Sabe, Lixie... – Hyunjin se sentou com um gemido manhosinho conforme sentia a porra do Lee escorrer pelo buraco vazio – Teu pai é gostoso para caralho.

Outro LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora