Primeiro dia de Patrão

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– Como estou? – o Hwang questionou ao pai, vendo um olhar analítico e realmente crítico vindo do mesmo, até um sorriso se formar no rosto do homem.

– A cara de um verdadeiro CEO. – o Han disse, vendo o filho sorrir, mas sabia que era um sorriso nervoso – Vai dar tudo certo. Qualquer coisa, lembre-se... Você é o patrão.

[...]

– Atenção! Sentido! – o Hwang berrou assim que entrou na sala administrativa aonde Minho e Yibo fofocavam da vida alheia, porém ao ouvir a voz do rapaz apenas olharam repreensivos ao mesmo, indignados por ter cortado o bafafá – Eu sempre quis falar isso...

– Aqui não é quartel, se falar isso de novo eu me demito. – Yibo disse sincero, tinha trauma do exército quando serviu na juventude – Enfim, aí continua contando da fofoca, migo!

Hyunjin estava indignado, afinal, não havia um pingo de respeito sobre seu ser.

– Acredita que meu filho contou que depois de tudo, o advogado que Jisung contratou era homem que ele queria desde o início? Christopher Bang... E advinha? Eu estudei com ele! Olha quanta coincidência! – Minho disse com um sorriso animado.

Hyunjin queria até reclamar, mas não conseguia, seu ex-padastro era muito adorável, mas tinha que admitir que o homem se tornou insuportável quando descobriu que fofocar era tudo de bom, porém é aquilo, Minho só trabalhava com fofocas verdadeiras e ia a fundo para descobrir se era uma fofoca real, se fosse falsa fazia questão de desmentir cada palavra que inventaram.

– Sim! E haja coincidência! Eu lembro dele! É o Australiano cheio de espinha? Aquele cara era tão bonito... Admito que já quis sentar nele no passado... Ainda sentaria, mas agora que ele já tem dono... – o Wang suspirou – O jeito é aceitar minha vida de solteiro.

– E para piorar, os dois só se resolveram quando Jisung deu um jeito de trancar os dois no estabelecimento, eu descobri tudo de primeira mão... Aqui o vídeo que Jisung me enviou. – o Lee mostrou a gravação, porém Hyunjin não gostou tanto, afinal, Jisung e Minho ainda conversavam?

– Vocês... Ainda conversam? – o Hwang questionou, mostrando a feição magoada.

Minho por sua vez apenas sorriu, o que estava bem comum ultimamente.

– Sim. Jisung me conta como está Felix, se ele está gostando de morar só com ele e como foi a ida dele para a empresa em Busan... Agora que moro oficialmente sozinho, preciso saber como estão dois pimpolhos que corromperam a minha juventude... – o Lee brincou, vendo um sorriso fraco no rosto do Hwang.

Os dois nem perceberam, mas Yibo já fazia um tempo que havia se retirado na maciota.

– Eu não iria te trocar agora que consegui gostar realmente de alguém, Hyunjin... Seu pai é um grande filho da puta, mas ele tem contato direto com Felix e eu, como pai, me preocupo com ele. É apenas interesses em comum, pois nele, eu não possuo interesse algum. – o Lee fechou com chave de ouro, puchando o rapaz para o seu colo antes de beijar a boca macia alheia – Você entrou na empresa uma hora adiantado... Em uma hora eu consigo te dar um bom boquete.

– Eu acho que gostei de ser patrão...

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