– Papai, me ensina a mudar o passado? – choramingou Hyunjin, de forma manhosa é exagerada.
Poxa, estava exausto! Foram duas horas passando a limpo mais de setenta arquivos pesados apenas de cálculos da empresa, tudo pois havia derramado sem querer, um copo cheio de café purinho naquelas folhas.
A mancha marrom até dava um contraste a mais na folha branca pacata, merecia um prêmio por deixar aqueles papéis chatos um pouco mais coloridos e bonitos.– Começa concertando a merda que fez. – Minho disse frio e direto, estava bem irritado e isso ficou na cara quando o Hwang ouviu seu nome soar de forma tão irritada pelos corredores.
Aquilo havia arrepiado até o cu, impossível não tremer com o que ouviu, estava claramente apavorado e na hora que foi chamado já estava a caminho, esperava demissão e ganhou desespero, depressão e um homem gostoso ocupado demais para lhe dar atenção.
– Mas eu já estou fazendo isso... – sussurrou o Hwang com um biquinho irritado, mas o rosnado que recebeu o fez se sentir uma presa, um ser inofensivo perto de um leão irritado e faminto, talvez devesse calar a boca, mas Hyunjin jamais sabia a hora de se aquietar – Depois que eu terminar, posso ir almoçar?
– Seu almoço é 13:30, são 11:40, não ouse enrrolar nesses papéis. – Minho respondeu, sem sequer desviar o olhar dos documentos que revisava.
– Mas e quando eu terminar? Devo revisar também ou pego os documentos arquivados para checar? – o Hwang questionou, recebendo um olhar que poderia dizer mil coisas, mas naquele segundo, naquele instante, significava unicamente "cala a porra da boca antes que eu te mate". O olhar confuso do Hwang desmonstrava uma resposta nada agradável ao Lee, por outro lado. Pois ele obviamente não entendeu o recado – E se eu deixar para terminar isso depois e primeiro ir ver os arquivos?
Minho queria gritar, queria jogar Hyunjin pela janela, ou melhor, jogar seus ouvidos e a boca dele, pois não aguentava mais ouvir esse garoto tagarelando. Porra, só queria trabalhar em paz! Custava muito ele fechar a matraca? Até quando ele não iria calar a boca?
Complicado demais o ato de aturar gente chata dentro do ambiente de trabalho, ainda mais quando não tinha um pingo de paciência.
– Hwang. Você vai terminar as merdas dos papéis que você manchou, depois vai revisar e por último vê os arquivos. Respeite seu horário de almoço e não me infernize. – o Lee se levantou, levando consigo todos os papéis que estava revisando, deixando para trás o rapaz de olhos arregalados e expressão confusa.
– Mas o que foi que eu fiz?
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Outro Lado
Hayran KurguLee Know, o CEO milionário dono da maior empresa de cosméticos coreanos Missha, possuí um filho biológico vulgo Lee Felix, está casado com Han Jisung, o atual dono das maiores confeitarias coreanas, a mais de cinco anos. Porém quando Han Jisung desc...