Não explana

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– Acredita? E ele ainda me contou que o irmão postiço ligou no horário de almoço dele para falar que o gostoso do Minho estava chorando. – o Kim gargalhou, lambendo os próprios lábios em puro sarcasmo – No lugar de Hyunjin eu iria invadir aquele lugar e quicar naquele homem.

– Para início de conversa no lugar desses dois eu sequer iria pensar em me intrometer nessa briguinha de casal. Se eles estavam a anos nesse relacionamento, então não me meteria. – Jeongin concordava completamente com o peguete, ambos rindo da situação alheia.

Era apenas um almoço numa terça, assim como outro qualquer, mas quando viram Jisung desanimado tratando os clientes da lanchonete de forma rude e Felix com um humor do cão que nem "bom dia" queria dar, tiveram que colocar a fofoca em dia e contar o assunto pelo caminho.

– Falando neles, como está seu namorado? – o Kim perguntou, com um sorriso safado nos lábios, talvez um pouco interessado no macho alheio... Novamente... – Vi ele semana passada naquela lanchonete do cabeleireiro, ele parecia bem triste com aquele seu... "Trabalho de hora extra".

– Não finja que se importa, garoto! Você amou minha hora extra chupando teu pau. – o Yang disse entre os dentes, quase em um rosnado, recebendo uma gargalhada alegre do mais velho – E por que quer saber do Bonnie?

O Kim franziu as sobrancelhas, sempre ficava confuso se realmente era Bonnie ou Binnie o apelido do garoto, mas com certeza algo gritava para si que deveria ser sarcástico e zoar o rapaz, por isso fazia questão de copiar.

– Seu Bonnie tem um delicioso porte físico, Innie... Eu iria amar receber uma chave de braço dele, é pedir demais? Quando passo pela frente da lanchonete só imagino ele metendo aquela colher de pau no meu cu enquanto me faz chupar o pau dele... É grande? Expõe aí, amigo. – o Kim perguntou atirado.

O silêncio se reinou ali, os dois atravessaram a rua com cautela, passando pela praça movimentada com a feição neutra, até que alcançaram a calçada mais vazia, aonde o Yang voltou a encarar o peguete com um sorriso safado.

– O pau dele é tão grande quanto o meu, não sabe o quanto é bom comer ele com o pau dele virado bem para o rostinho, ele goza todinho na própria boca. – o Yang gargalhou pela feição incrédula do amigo – É bonito de se admirar.

– Você não presta... – o Kim gargalhou, seguindo caminho a frente.

Os dois tão intertidos com as gargalhadas, que não notaram a feição magoada que os encaravam parado na marquise que haviam acabado de passar.

– I-innie? – sussurrou o Seo, abaixando o olhar.

Não podia acreditar no que ouviu...
Estava triste... Magoado... Precisava conversar com alguém...
Pelo dia ser uma plena terça-feira, não teria condições de conversar com nenhum amigo seu, mas sua cabeça brilhou, havia sim uma pessoa.

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