Gosto de morango.

390 55 93
                                    

Aviso : desculpem estar atrasando nos caps. Esse aqui tá maiorzinho. Boa leitura! ~

— Terça-feira, 24 de maio.

Robin on -

— Ok, eu topo.

Digo estendendo a mão para Vance e damos um aperto de mão selando nosso acordo.

Assim que nos afastamos eu escuto a campanhia tocar novamente.

— Deve ser o Finn...

Me levanto e abro a porta dando de cara com Finn e uma sacola cheia de doces, refrigerantes e salgadinhos.

— Oi, Rob.

Ele sorri entrando e me dá um abraço. Eu aperto meus braços ao redor do seu corpo e o ouço suspirar. Ele quer me matar?

Assim que nos separamos do abraço eu vejo Vance chegando e repetindo o mesmo ato que eu.

Hijo de puta!

— Oi, finfin!

Ele sorri dando um beijo na bochecha de Finn que fica vermelho na hora. Não vou ficar pra trás e faço a mesma coisa.

— Vance, não sabia que você ia ficar aqui com a gente.

Ele diz sorrindo para Vance.

— Ele não vai, ele só veio trazer meu pote. Que aliás, eu ainda quero a tampa.

Digo cruzando os braços braços Vance me olhando com a maior cara de cu possível. Que foi? Esse pote é caro, mano!

— Eu vou procurar a tampa desse pote e por ele dentro do seu ra-

Quando Vance ia terminar Finn coloca a mão em sua boca impedindo ele de terminar o palavrão. Vance olha pra finn que arregala os olhos e afasta a mão pedindo desculpas.

Antes de Finn afastar totalmente a mão, Vance puxa sua mão e deixa um beijo demorado nela.

Eu vou matar esse cara!

— Vance, não já tá na hora de você ir não?

Eu digo puxando Finn pra perto de mim e Vance suspira me olhando de cima a baixo.

— Ok, tô indo. Tchau mexicano paraguaio, tchau cachinhos dourados!

Ele sorri abrindo a porta da minha casa como se fosse dele e vai embora.

Esse folgado!

— Robin... Você pode me soltar por favor?

Finn pergunta baixinho e eu pé que estava agarrando o mesmo pelas costas.

Me solto na hora e sorri segurando a mão do mesmo.

— Preparado pra me ensinar matemática e assistir vários filmes de terror comigo?

Digo com um sorriso nos labios e vejo um biquinho se formando nos lábios de Finn.

— Terror não, Rob! Por favor.

Ele diz se arrastando até o meu quarto.

— Relaxa, mi corazón, prometo que vou te proteger nas horas de terror, okay? Por favor.

Digo chegando perto dele enchendo ele de beijinhos na bochecha.

— Tá bem, mas só hoje, ok?

Ele diz me olhando semi serrando os olhos.

— Yes, Sir!

[ Quebra de tempo ]

Havíamos passado metade do dia estudando e agora estávamos vendo massacre da serra elétrica. Era meu filme favorito.

Finn estava um pouco assustado e toda vez pulava em mim. Eu amo isso!

Mas teve uma hora em que ouve um grito imenso na TV e finn pulou no meu colo com o rosto muito próximo do meu.

Ele tentou sair de cima de mim ao ver que estava muito próximo mas eu não deixei. Segurei seu queixo e fui me aproximando deixando um selar demorado em seus lábios.

Tinham gostinho de bala de morango. Era tão bom...

— E-eu preciso ir. Até mais, Rob!

Ele diz totalmente vermelho pegando sua mochila e saindo correndo da minha casa.

Mesmo que ele não fale comigo amanhã, isso aqui valeu totalmente a pena. Finney, você é precioso demais.

Robin off -

Vance on -

Eu estava andando pela rua quando vi Finney correndo com o rosto vermelho segurando a mochila com força.

Ele acabou esbarrando em mim e quase caindo mas eu o segurei.

— Ei, calma Finfin. Por que tá tão nervoso?

Perguntei segurando em sua cintura e vi o mesmo respirar fundo.

— Desculpa, eu tô correndo porque tá tarde e pode ser perigoso chegar em casa essa hora, sabe?

Ele sorri meio sem graça. Eu senti um fundo de mentira ali mas não iria perguntar se ele não quer falar.

— Então eu te levo em casa.

Sorri e comecei a andar vendo Finney andar do meu lado.

— Cara, não precisa. Sério.

Ele diz me olhando com os olhos arregalados.

— Finney, relaxa. Eu já tava indo pra aquele lado de qualquer forma, okay?

Digo e ele apenas aceite assente a cabeça.

Assim que chegamos em frente a casa de Finney eu respirei fundo. Meu corpo todo estava embriagado por ter sentido sentido cheirinho de baunilha dele por por tempo...

— Bom, Vance. Até mais tarde.

Ele diz já pronto para entrar em casa mas eu o impeço e seguro sua mão com uma delicadeza que eu nem sabia que existia em mim.

Me aproximei devagar dele e deixei um selinho em seus lábios.

— Até, cachinhos dourados.

Falo baixo com um sorriso mínimo nos lábios e fui andando sentindo que meu coração poderia sair pela boca.

Finney tinha gosto de morango. Ele é tão precioso...

Vance off

Please, hit them.Onde histórias criam vida. Descubra agora