Aviso - Perdoem a demora em atualizar, tá tá bem corrido ultimamente. MAS como pedido de desculpas pela demora, fiquem com essa bomba. Comentem o que acharam e boa leitura! ~
— Quarta-feira, 25 de maio.
Robin on -
Eu estava ansioso para ver Finn na escola. Por sorte vi ele no caminho indo para a escola, me aproximei e fui caminhando com ele. Ele me tratou normal, ainda bem. Mas suas bochechas estavam avermelhadas, fofo!
Quando estávamos alguns metros perto da escola Vance chegou e ficou do outro lado de Finn. Não fiquei com ciúmes dessa vez pois vi que o tal do Ruel também estava vindo mas parou quando viu que estava eu e o Vance juntos de Finn.
Ponto pra nós!
Passamos o dia inteiro junto de Finn, eu sei que ele estava estranhando isso mas foi por um bem maior, nem fodendo que esse arrombado pega o nosso loirinho.
Nosso, oxe eu tô ficando doido é? Enfim, hoje Vance vai lá lá casa. Apesar dessas brigas ele ainda é meu amigo.
[ quebra de tempo ]
Eram sete horas a noite e eu estava preparando as coisas Vance vai dormir aqui hoje. Pois é, ele ia so passar a tarde mas ele se auto convidou pra dormir aqui. Folgado esse menino.
Ouço a campanhia tocar desenfreada, já sabia que era Vance pois só só faz esse escândalo inteiro.
— Cara, se essa merda quebrar eu vou fazer você comprar outra.
Digo cruzando os braços e Vance sorri com o maior deboche do mundo levantando duas sacolas, uma tinha vinho e a outra alguns salgados e doces.
— Também te amo, amor. Enfim, Roberto, trouxe vinho e a gente vai testar. Temos 16 e 17 anos, somos homens adultos.
Ele diz entrando e colocando o vinho em cima da mesa, por sorte meu tio não iria dormir em casa hoje mas sim na casa da namorada dele.
— Cara, homens adultos minha pimba. Nem com dezoito anos você se torna adulto, você só quer é ficar bêbado seu cachaceiro safado.
Solto uma risada e dou um peteleco em sua testa. Vance faz uma cara de bravo mas logo depois sorri pegando duas taças no meu armário, abrindo o vinho e colocando nos mesmos.
— Tá, eu quero ficar bêbado. Mas eu nao quero ficar bêbado sozinho, então meu amiguinho, você vem comigo sim!
Ele diz estendendo a outra taça pra mim. Cara, tinha que ser o Vance pra me obrigar a fazer uma coisa dessas.
— Se eu entrar em coma alcoólico a culpa é sua, fadinha do fliperama.
Eu digo e Vance sorri bebendo o conteúdo da taça e eu faço o mesmo. Eu senti o gosto amargo descendo mas não achei tão ruim assim.
Ele enche as taças novamente e nos pegamos as pegamos junto com os salgadinhos indo até o meu quarto. Iríamos assistir um filme novo de terror.
[ Quebra de tempo ]
— Mano, que porra é essa?!
Vance diz apontando para a televisão, havia uma mulher sendo decepada. Ele estava quase no meu colo.
Eu não estava conseguindo ver direito, estava um pouco embaçado.
Eu olhei pra Vance e soltei uma risada por ele estar com medo do filme. O corajoso vance hopper, o garoto do canivete, fadinha do fliperama com medo de filme de terror. Essa é boa.
— Ei, Roberto. Se olhar demais vai se apaixonar.
Ele diz com o rosto próximo ao meu soltando uma risada.
— Por você? Nem morto. Finn em primeiro lugar.
Digo olhando pro seu rosto, nos estávamos muito próximos.
— Eu também não me apaixonaria por você, seu cuzão. Nós dois sabemos que não importa o que aconteça o Finney sempre vem em primeiro lugar.
Ele diz e eu acabo notando algo.
— Por que você não chama ele de Finn?
Digo e vejo que nossos lábios estavam bem perto.
— Porque é o apelido que você deu pra ele, eu também não gostaria que você roubasse o que eu dei. Nós disputamos ele mas também tem o negócio do respeito, seu trouxa.
Ele diz com a respiração pesada. Não sei se foi o vinho, mas quer saber? Dane-se.
Me aproximei de Vance e acabamos nos beijando. Foi diferente de quando beijei Finn, com o Vance foi mais violento, nos disputavamos a liderança do beijo e puxavamos os cabelos da nuca um do outro, mordiscavamos vez ou outra o lábio um do outro. Era intenso demais.
— Mano, totalmente diferente do beijo do Finney.
Ele diz e eu o olho.
— Você beijou o Finn?!
O empurro do meu colo me levantando bravo.
— Vai me dizer que você também não beijou? Já falei, Robin. Eu amo o Finney e não vou ficar pra trás.
Calma, ele disse...
— Ama?
Eu digo e Vance arregala os olhos. Acho que nem ele mesmo notou que havia dito aquilo.
— Não sei, só saiu. Merda, esquece isso. A gente tá bêbado e amanhã nem você e nem eu vamos lembrar, ok? Vamos dormir.
Ele se levanta indo até o colchão que estava no meu quarto. Eu me deito na minha cama e fico olhando o teto pensando no que Vance disse.
O pior é que no dia seguinte eu não tinha esquecido de nada. A merda é que agora fico pensando em como seria se misturasse o gosto de sangue dos lábios de Vance com o doce dos lábios do Finn.
Merda, Hopper!
Robin off -
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Please, hit them.
AcakAntes de morrer, a mãe de Finney lhe disse algo que poderia mudar sua vida inteira. Finney manteve aquilo na cabeça durante anos e sempre repetia para si mesmo : ele nunca levantaria a mão para ninguém. Mas e se fosse para proteger alguém que ele am...