Rockstar - Um músico na minha vida

capítulo 29

— Não sei como você consegue ser tão perfeito assim, parece até que cada dia que passa você só melhora. — Eu digo a Bryan.

— Eu ia comprar uma comida legal pra gente comer, mas me lembrei que você é apaixonada por sanduíche, então comprei um sanduíche num restaurante legal. Espero que você goste.

— Eu ja disse que amo você?  — Digo e fico na ponta dos pés para dar um beijo em sua boca.

— Já , mas não me importo se dizer de novo. — Ele diz e envolve seus braços ainda cheios nas minhas costas. Me puxando pra ele.

— Espera, deixa eu esvaziar suas mãos pra conseguir te beijar direito. — Eu digo e me afasto dele.

Pego as flores em sua mão e levo pra cozinha, pra colocar dentro de um jarro com água. O pacote com os sanduíches deixo em cima da mesa, e volto até o Bryan.

— Agora sim. — Eu digo e me encosto contra ele.

Minha boca busca a sua, e minhas mãos agarram sua cabeça puxando ele contra mim. Bryan me agarra pela cintura e me segura contra seu corpo.

Sua boca e a minha se encontram, eu sinto seu sabor suave em mim e o calor da sua pele contra a minha.

Nos beijamos, apaixonadamente e nos abraçamos de modo que nosso corpo inteiro esteja conectado, nosso beijo é caloroso e sem pressa, nos devoramos aos pouquinhos, nos saboreando e se entregando a esse sentimento de euforia que surge no meu peito toda vez que minha boca encosta a dele.

É quase como se nossas almas se abraçassem juntamente com nossos corpos, tamanha é a nossa conexão, é algo muito mais que físico, é algo que aumenta mais a cada dia.

Ainda estamos abraçados, em pé no meio da sala quando ouço seu estômago roncar. Olho pros seus olhos envergonhada por ter deixado ele passando fome, ao mesmo tempo em que ele também está vermelho, por seu estômago ter roncado imagino eu. Eu confesso que sempre gosto muito desse jeito do Bryan que é super tímido, ao mesmo tempo que é super atirado quando estamos nos beijando.

— Vem vamos comer, temos bastante tempo para nos beijar depois. — Eu digo e o puxo para a cozinha.

Abro o saco de papel e dentro tem dois sanduíches maravilhosos de rosbife, e dois hambúrgueres.

Comemos os sanduíches e bebemos refrigerante enquanto conversamos sobre a vida, como sempre, nunca falta assunto com o Bryan.

— Minha mãe perguntou outro dia quando você vai voltar em casa. Perguntou se você não tinha gostado dela.

— Claro que eu gostei, sua mãe é um amor.

— Foi o que eu disse pra ela. Mas ela disse que se tivesse gostado mesmo teria voltado mais vezes.

— Mas Bryan, não faz tanto tempo assim que eu fui lá,  pra ela achar que não gosto dela.

— Pra ela faz, haha.

— Pode perguntar pra ela então quando eu posso ir lá,  um dia que seu pai também esteja lá de preferência.

— Ela disse que você pode ir no domingo, sem ser esse o outro,  que meu pai não vai estar trabalhando.

— Ok, vou mandar mensagem pra ela dizendo.

Bryan manda mensagem pra mãe dele, e terminamos de comer. Os sanduíches estavam tão gostosos que comi os dois e nem vi.

Depois vamos até a sala pois Bryan sugere que a gente veja um filme. Ele escolhe uma comédia romântica na Netflix, se senta no sofá enquanto eu me deito no colo dele.