The Feeling - Wenclair Livro I [CONCLUÍDA]

Dezessete Novos Erros De Desgosto

POV. TYLER

   Estava cansado de ficar somente naquele quarto. Fazia 3 semanas que não me transformava, isso significava que os medicamentos estavam fazendo efeito.

Meu pai tentava ao máximo ser cuidadoso comigo e eu agradecia isso.

Saio de meus pensamentos ao ouvir barulho de porta se abrindo.

- Oi filho. - Meu pai entra com uma bandeja de comida. - Como está se sentindo hoje? - Pergunta deixando a bandeja em cima de minha cama.

- Estou bem. - Falo voltando meu olhar a janelas com grades. Conseguia ver pequenas coisas ali, e eu pudia sentir o sol querendo bater em minha pele...

- Você está tomando seus remédios tudo certinho? - E lá estava de novo, as mesmas perguntas.

- Estou pai. - Fui breve sem tirar meus olhos da janela.

- Você não vai comer? - Ele pergunta parado no meio do quarto.

- Vou. Já pode ir. - Falo, me virando e indo até a bandeja.

- Não faz assim Tyler. - Ele suspira. - Você sabe que não posso deixar, você sair de casa. - Ele coça a cabeça.

- Pai, ao menos me deixa circular dentro de casa!. - Tento o convencer e olha vejo que ele parecia pensativo sobre aquela proposta minha.

- Ok, ok. - Ele concorda e então pulo da cama feliz ao ouvir aquilo. - Mais tem uma condição. - Ele fala, cortando minha felicidade que durará poucos segundos.

- Diga. - incentivo ele a falar.

- Nada de tentar sair ou tentar. Ouviu?! - Ele coloca a ordem e eu prontamente concordo sem questionar.

Ele se despede de mim, pois o rádio toca informando que havia uma possível suspeita de desaparecimento.

Vejo que a porta está aberta e então caminho por toda casa, feliz por pelo menos estar fora de meu quarto.

Algumas horas depois do desaparecimento...

POV. XERIFE DONOVAN GALPIN

   Havia recebi um chamado da delegacia. Um desaparecimento foi prestado em NeverMore.

Vou dirigindo até então um local conhecido por mim.

Chegando lá, sou recepcionado pela nova diretora.

- Boa tarde. - Aceno com meu chapéu. - Qual foi o desaparecimento? - Pergunto pegando meu bloco de notas para anotar quando sou interrompido.

- Esse assunto é um tanto delicado. Gostaria de conversar em minha sala? - A diretora pergunta e eu aceno concordando, e então sou guiado até a sua sala que não me era estranha.

- Sente-se, por favor. - Ela aponta para uma de suas poltronas. Me sento e então faço as perguntas mais comuns.

- Pois bem. Eugene o nome do garoto, certo? - Pergunto para então confirmar o que já me foi passado no meio do caminho até NeverMore.

- Sim. Eugene, Eugene Otinger seu nome. - Ela fala se sentando a minha frente.

- Quem relatou o desaparecimento? - Rabisco no bloco o nome "Eugene Otinger".

- Um aluno. Até então não havíamos notado, pois achávamos que ele estava em seu dormitório assim como todos os outros alunos. - Ela fala tentando se explicar.

- Certo. - Escrevo o básico do que me foi dito. - Qual nome desse aluno? - Pergunto brevemente.

- Xavier, Xavier Thorpe. - Assim que ela fala o nome, rapidamente lembro de quem se tratava.

- Certo. - Escrevo o nome de Xavier em meu bloco. - Será que poderia falar com ele? Para obter mais informações. - Pergunto, guardando minha caneta e o bloco de notas.

- Sim, claro. Vou mandar chamarem. - Ela rapidamente vai até uma secretária que se encontrava ao lado de fora, em sua mesa.

- Ei querida, chame o Xavier para mim por favor. - Escuto ela falando com a secretária. - Prontinho, ela já foi chamá-lo.- Ela fala voltando a se sentar em sua cadeira.

Estávamos esperando Xavier até que o mesmo bate na porta.

- Licença. - Ele fala entrando. - Mandou me chamar, diretora? - Até então ele não havia notado minha presença, e então levanto da poltrona e fico na sua visão.

- Olá Sr. Thorpe. - Comprimento. - Gostaria de fazer algumas perguntas para você, sobre o desaparecimento de Eugene Otinger. - Informo, apontando para uma das poltronas ao meu lado.

- Ah, claro. - Ele se aproxima e senta.

- Quando você o viu pela última vez? - Fui direto ao ponto. E então peguei meu bloco e minha caneta.

- Bom, eu o vi pela manhã de ontem. Fizemos aula juntos. - Informa.

- Certo. - Anoto. - Isso procede? - Pergunto me voltando a diretora que até então se mantia em silêncio.

- Sim, claro. Eugene compareceu a aula de ontem. - Ela confirma a versão de Xavier.

- Ok ok. - Anoto novamente. - O que fez você notar que ele havia sumido? - Pergunto, aguardando sua resposta.

- Eu fui procurá-lo hoje de manhã e não encontrei. Perguntei a algumas pessoas se tinham o visto, mais nenhuma delas viu ele. - Ele responde.

- Certo. - Anoto atentamente. - O que você queria com ele ? - Pergunto terminando de escrever.

- Queria sua estufa emprestada. Queria me fazer algo maneiro para alguém lá. - Ele fala meio envergonhado.

- Ok. - Me levanto. - Obrigado pela sua ajuda, Xavier. - Falo estendendo a mão. Ele se levanta e aperta.

- Estou aqui ajudar no que for preciso. - Ele segura firme em minha mão. - Por favor, encontre meu amigo. - Ele implora.

- Faremos o possível, Thorpe. - Ele então se retira da sala.

Me despeço da diretora, falando que entraria em contato caso apareça mais alguma coisa sobre Eugene.

\Quebra tempo/

   A polícia já havia conseguido acessar as mensagens do celular de Eugene e nelas havia a mensagem do tal stalker que rondava NeverMore.

A algumas semanas atrás, a delegacia havia recebido queixa de uma aluna de NeverMore Yoko, de que alguém a ameaçava. E então passamos a prestar mais atenção naquele stalker.

Desde o caso passado, onde meu filho estava envolvido. Não deixava nada passar sem uma investigação.

Leio novamente a mensagem que o stalker havia mandado a Eugene.

- Quero uma rede de buscas na floresta. - Aviso e então o policial alerta.

- Xerife, não vai ser possível. Apenas amanhã vai dar. - Ele avisa e então me lembro que os policiais estavam em outro serviço, muito importante.

- Eu havia me esquecido. Amanhã então. Quero ver todos vasculhando a floresta e a cidade. - Pontuo e o vejo concordar, e então ele se retira de minha sala.

Fico ali pensando e pensando até que me pergunto.

Quem é você, stalker?...