Love, Blood And Fire - Aemond Targaryen

•𝐓𝐡𝐞 𝐩𝐚𝐬𝐭 𝐥𝐢𝐯𝐞𝐬 𝐡𝐞𝐫𝐞•

—Até agora Meistre Ludwin não deu notícias, simplesmente desapareceu. Estamos orando aos sete para que ele esteja bem. —Baela diz sentada na cama de Visenya.

As duas se viram para porta quando ouvem o barulho de batidas.

—Entre. —Visenya pede.

Um guarda real entra e entrega a Visenya uma caixinha com o símbolo Targaryen marcado na frente. O fecho era feito de prata dourada.

—O príncipe Aemond mandou que fosse entregue em suas mãos. É um presente. —O guarda diz.

—Obrigada. —Visenya diz ainda em choque.

O guarda se retira. Baela também tentava entender o que estava acontecendo, nem ela sabia que Visenya se encontrava com o príncipe há um tempo. —O que é?

—Eu não faço ideia. —Visenya diz abrindo a caixa.

Um colar brilhante com dezenas de pequenas safiras, como a que Aemond tinha no lugar do olho.

—Esse é o colar mais lindo que já vi. Mas por que ele está te presenteando? —Baela franziu mais o cenho.

Visenya estava encantada com a peça, delicada e única, pois nunca tinha visto outra igual.

—Eu... não sei.

—Será que ele está planejando algo? Não confio naquele príncipe.

—Não!... acho que não. —A princesa se recompõe. —De qualquer forma não fale nada a ninguém até eu entender o que isso significa, pode ser?

—Claro, o que achar melhor, só tome cuidado. —Baela abraça Visenya e sai do quarto.

Assim que a porta bate deixando Visenya e seus pensamentos sozinhos ela sorri, talvez soubesse o significado disso, ou talvez fosse algo completamente diferente do que achava.
Assim que se levantou para por a caixa na mesa ela tropeça em seu próprio vestido e deixa com que a caixa caísse no chão.

—Não! —corre até a caixa para ver se estava tudo bem com o colar.
Assim que viu que nada havia acontecido com o colar a princesa percebe que havia um fundo falso na caixinha e que tinha um bilhete escondido.

"Jardim do castelo ao entardecer"

[...]

A princesa procurava por Aemond no grande jardim.
O jardim havia acabado de receber uma grande quantidade de flores da Campina encomendadas por Alicent Hightower, ele estava completamente colorido.
Mas Visenya imaginou que Aemond não estivesse ali a vista de todos então caminhou até o pequeno labirinto que Vicerys construiu para as crianças brincarem há alguns anos.

—Aemond?

O homem estava de costas e se vira para a princesa surpreso.

—Achei que demoraria mais para achar a saída.

—Eu decorei cada passo que temos que dar aí dentro, se não se lembra já te tirei do labirinto milhares de vezes quando se perdia.

—Eu nunca esqueci. Esperava o dia que se perderia lá para que eu pudesse retribuir.

Visenya olha-o surpreendida.