𒀱4747𒀱

1 0 0
                                    

                          [~ Shawn ~]

       O porto a essa hora do dia, tem mais sol do que em toda a cidade, e devo dizer que fica muito mais bonito de manhã, com as águas com um brilho calmo, como as ondas fracas, do que a noite, quando estão agressivas, escuras, e fatais.

Dá última vez que estive aqui, tive que lutar contra um arcanjo, pela vida de Lua, e agora estou aqui de volta, novamente por Lua.

       Fazendo de tudo para recuperar sua magia, mesmo que isso custe um exército de contratantes, prontos a negociar suas almas....

Devo dizer, que ou eu a amo muito, ou apenas quero me livrar de um fardo. E crio noção que não é a segunda opção, mesmo que isso custe minha vida, eu diria que não é a segunda opção. Só de comparar Lua a um fardo, eu me odeio a cada minutos!

Estaciono no meio da rua mesmo, aqui não passava muitos carros a essa hora do dia, saiu do carro, deixando para trás meu celular, e carregando a maleta de dinheiro, junto comigo, avisto Potter no mesmo instante, de frente a alguns barcos amarrados a terra firme, noto que ele é um pouco alto de mais para ser um duende, mas as suas orelhas ainda são grandes de mais, e tem unhas grossas e longas, e talvez afiadas, para caso precisar se defender!

Isso deve ser um aspecto, de ser duende, a ponta de suas orelhas mudam de cor, para se tornarem verdes!

- aquele e o seu carro? - ele questiona quando me aproximo, ficando a uma distância favorável dele, para enxergar que sua alma deve ser fraca, mas nós feitiço não estava especificado a potência que precisavam ter. Subo os óculos escuros para deixar na cabeça, mostrando todo o meu rosto agora...

- e sim! Por que? - cruzo os braços a espera que peça para trocamos de benefício e ele fique com o carro. Eu não teria problemas em fazer, não me importava em voltar de ônibus, ou metrô com uma poção, e pedindo a Dion, que venha me buscar com o carro do bar, em um ponto de ônibus mais próximo!
Se ele quisesse o carro, eu o daria em troca, posso comprar outro!

- você aparenta ser bem rico...- "eu não aparento, eu sou" mas o meu lado narcisista é calado no mesmo instante, ele pode falar alto, mas não está no comando. Seus olhos enxergam a maleta de dinheiro em minhas mãos, é parece curioso!

- e eu pesando que você só era apenas bem resolvido! - quando ele diz "bem resolvido" quer dizer que vivo uma vida média, que não me falta nada, mas que não tenho tudo. Sinto que devo informar a ele os meus status do momento, e que posso ter tudo que eu quiser!

Inclusive posso comprar ele!

- eu sou herdeiro! - não totalmente, me lembro que meu avô, infelizmente ainda está vivo, e que tem uma boa saúde, aquele velho babaca, ainda comandada uma empresa multimilionário, e tinha planos de me fazer servir o exército até os 30 anos, para pagar pelos erros de minha mãe, mesmo sabendo que a decisão foi sua, de me colocar em seu testamento para receber todos os seus bens. O filho imprestável, havia se matado, por uma luz divina!

Me fazendo um favor!

Não havia outra pessoa, para receber além de mim, e minha mãe, o cachorro com certeza não saberia o qie fazer com tanto dinheiro, e podia o levar a falência!
Não querendo ser mal agradecido, e demostrar ter um coração mal, mas eu queria que ele morre-se!

- dinheiro não resolve todos os problemas... - ele me lembra, retirando algo do bolso de seu casaco, uma caixinha de veludo branca, leve, e um tanto pequena!

Não me parece tão mágica!

- quem inventou essa frase, deveria não ter dinheiro o suficiente para resolver seus próprios problemas...- tomo a caixinha dele, e o entrego a maleta de dinheiro, o empurrando com a força que uso, ao lhe transferir a maleta pesada!
Eu não ligo para o que ele ele tirar de mim, contando que eu tenha a maldita poção!

°• 𝐀𝐋𝐕𝐎𝐑𝐄𝐂𝐄𝐑 •° Onde histórias criam vida. Descubra agora