Após perder seu namorado para o câncer, a família de Laura decide se mudar para um lugar calmo na esperança de que a mesma voltasse a ser feliz
Edward Cullen espera por sua companheira, sua outra metade por mais de cem anos. Mas uma visão de Alice...
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Hoje a Laura está se sentindo mal o que me deixa preocupado, ela nem quis comer o bolo de cenoura com chocolate.
E se tem uma coisa que eu descobri essa semana é que ela ama chocolate e parece uma criança comendo toda feliz.
Estou apaixonado de uma forma que nunca achei que fosse capaz, eu já amo essa mulher mais que tudo na vida.
Ela passou um tempo da aula de matemática dormindo, o professor lançava olhares de reprovação mas eu nem ligava.
- Senhor Cullen, pode me explicar o motivo da senhorita Oliveira está deitada e dormindo na minha aula? - pergunta.
Depois que eu respondi minha abelinha acabou acordando me fazendo bufar com raiva do professor.
Ela se despediu de nós e foi conversar com a Isabela, dois minutos de distração e eu não vi a van do Tyler.
Só percebi quando os pneus derraparam, olho assustado para onde ela está e vejo a mesma empurrando a Isabela que cai sentada longe de onde estava.
Na minha mente só vejo a van esmagando ela, minha companheira. A que esperei por tantos anos, seria incapaz de viver em mundo aonde ela não exista.
Pisco e corro em sua direção, a puxo pela cintura fazendo a mesma bater em mim e quando a van está perto paro ela com a minha mão.
- Abelinha, está tudo bem? - pergunto preocupado ao ver ela me olhando estranho.
A mesma não responde me deixando ainda mais nervoso, ela leva a mão até a cabeça e vejo sangue em seu dedo.
Merda, merda como eu não senti o cheiro?
- Abelinha por favor, fica acordada. Está me ouvindo? - balanço um pouco ela que fecha os olhos perdendo a consciência. - Abelinha!
- A ambulância chegou! - Rose puxa meu braço. - Vamos.
Pego minha companheira no colo e a coloco sob a maca entro na ambulância que segue até o hospital.
Consigo ouvir Alice falando com nosso pai no outro carro mas só presto atenção na abelinha que continua desmaiada me deixando com medo.
Assim que chegamos Carlisle nos esperava do lado de fora, entramos com ele até a sala de espera.
- Eu vou cuidar dela não se preocupe. - diz.
- Pai não deixa ela morrer por favor. - imploro com os olhos cheios de lágrimas.
- Ela vai ficar bem, a baixinha é forte. - Escuto a voz de Emmett.
Passo a mão pelo cabelo nervoso e vejo uma moça chegando nervosa e perguntando por ela.
Alice fala com ela que diz ser a mãe da minha companheira, ficamos ali por quase duas horas até Carlisle aparecer e dizer que estava tudo bem. O mesmo chama a mãe dela no quarto e faz um sinal silencioso para seguirmos.
Ficamos no corredor do lado de fora do quarto aonde é possível escutar a mãe conversando com ela.
- Bom, está tudo bem com a sua filha. Ela pode sentir estresse pós traumático, nesse caso me preocupe imediatamente e bom não sei se vocês já sabiam mas a Laura está grávida, de seis semanas. - Carlisle fala e eu arregalo os olhos assim como meus irmãos.
O silêncio no quarto dura dois minutos antes de eu ouvir o choro angustiado de minhha companheira, tento entrar no quarto mas Jasper e Emmett me seguram.
- Vai ficar tudo bem querida, você deveria estar feliz por ter um fruto do seu amor com o Beto crescendo em você. - Escuto sua mãe falar.
- Mamãe o Beto está morto, como eu vou cuidar de uma criança sozinha? Como eu vou dizer que o pai dele ou dela morreu de leucemia antes mesmo de saber que eu estava grávida. - Escutar seu choro angustiado fazia meu coração se partir em vários pedaços.
- Por isso as vezes ela se sentia triste ou com saudade. - Jasper murmura.
- Vai ser difícil para ela, grávida e o papai do bebê morto. - Alice fala triste. - Mas ela tem todos nós para ajudar.
Os outros concordam, não aguentando mais entro no quarto com os olhos cheios de lágrimas que nunca vão se derramar.
Assim que eu me abaixo em seu lado na cama a mesma se joga em meus braços, a aperto contra meu peito e acaricio suas costas.
- Vai ficar tudo bem, eu e meus irmãos estavamos na porta. Não era nossa intenção ouvir só estávamos preocupados. - digo. - Vai ficar tudo bem abelinha, nós vamos ajudar você. Não está mais sozinha, nunca mais entendeu?
Ela assente me abraçando mais forte e beijo o topo da sua cabeça percebo que sua mãe não está mais no quarto e sim no corredor falando com meus irmãos.
- Olha para mim abelinha, peço. - ela me olha com os olhos vermelhos e chorosos. - Eu vou cuidar de vocês, com a minha vida se necessário. Prometo.
Beijo sua testa e ela suspira, ajeito ela na cama me deitando ao seu lado e a acomodando em meu peito. Acaricio seu cabelo e suas costas até a mesma pegar no sono.
Eu vou cuidar deles dois para sempre, mesmo que eu precise esperar para ter seu amor.
Espero o tempo que for necessário e enquanto isso me contento em ser a pessoa que vai estar com ela em tudo.
Passo a mão em sua barriga e sorrio, vou amar e proteger vocês por toda eternidade.
